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Monge E O Executivo

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Por:   •  10/3/2014  •  2.174 Palavras (9 Páginas)  •  669 Visualizações

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O livro narra a história de John Daily, um executivo bem sucedido, técnico voluntário de um time de beisebol, casado e pai de dois filhos. Desde o início de sua vida John se via perseguido por um nome: “Simeão”. De todos os fatos e coincidências, ele não compreendia porque, sempre ao longe dos anos, tinha o mesmo sonho que lhe transmitia a mesma mensagem: “Ache Simeão e ouça-o!”.

Após um movimento sindical em sua fábrica, as constantes reclamações de sua esposa e a insubordinação de seus filhos, John começa a ver que nem tudo estava como planejara. Diante disso sua esposa sugere que ele vá se aconselhar com o pastor de sua igreja, que o indica a participar de um retiro num pequeno e relativamente desconhecido mosteiro cristão chamado João da Cruz, localizado perto do lago Michigan.

Uma das coisas que despertou seu interesse foi o fato do lendário Len Hoffman, um ex-executivo, ser um dos frades do local. Apesar de sua resistência, o receio de perder sua família, decidiu ir. Ao chegar foi recepcionado por padre Peter, e ao indagar sobre a programação descobriu que Len Hoffman seria responsável pelo curso de liderança, porém o que mais lhe surpreendeu foi o nome que Len tinha recebido no mosteiro: “Simeão”.

Ensinamentos

Durante as aulas ministradas, o debate inicial foi sobre a diferença entre poder e autoridade, e o conceito de liderança. Na continuidade discutiram sobre o velho e o novo paradigma, como não ter o cliente como inimigo, mas como aliado. Foi colocada a questão dos modelos de liderança dos quais Len acredita que a autoridade sempre se estabelece ao servir aos outros e sacrificar-se por eles, e isso trouxe a reunião questionamentos sobre o ato de amar, que, na visão de um líder, deve ser traduzido pelo comportamento e pela escolha, na união do falar e do fazer, deixando de lado o sentimento.

Mais conhecido como Amor Agapé, a bondade, o respeito e a paciência são uma de suas principais características. Sinônimo de liderança, este conceito, aqui, significa o que você faz e não o que você sente, ou seja, você pode odiar uma pessoa mais pode agir com amor. Sobre o ambiente foi ressaltada a importância do bom cultivo para uma boa colheita, que só podemos colher os frutos que plantamos, e que no âmbito profissional o ambiente de trabalho tem que ser saudável para estimular os funcionários.

A práxis ocorre quando um comportamento influencia nossos pensamentos e sentimentos. Quando nos comprometemos a amar alguém e a nos doar a quem servimos, e analisamos as nossas ações e comportamentos com esse compromisso, com o passar do tempo desenvolveremos sentimentos positivos por essa pessoa.

Exemplo

Exemplo: quando nos comprometemos a concentrar atenção, tempo, esforço e outros recursos em alguém ou algo durante certo tempo, começamos a desenvolver sentimentos pelo objeto de nossa atenção.

Na última reunião Len e o grupo conversaram sobre recompensas, após debaterem sobre o assunto chegaram a conclusão que a disciplina exigida para liderar com autoridade nos trará ganhos e benefícios, e que a recompensa da alegria é algo que traz satisfação interior e convicção de saber que você está verdadeiramente em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida.

Amar aos outros, doar-nos e liderar com autoridade nos força a quebrar nossos muros de egoísmo e ir ao encontro das pessoas. No livro “O monge e executivo” o autor James C. Hunter nos mostra todos os requisitos para nos tornarmos um líder ideal. Quando tentamos trazer à memória os líderes que nos marcaram, tanto sociais como empresariais, nos deparamos em pessoas que tinham ou tem algo cativante, diferente. O autor expressa em um texto fluido e emocionante este algo mais.

Semelhanças entre Líderes

Embora existam múltiplas definições para a liderança, é possível encontrar dois elementos comuns em todas elas: por um lado é um fenômeno de grupo e, por outro, envolve um conjunto de influências interpessoais, exercidas num determinado contexto através de um processo de comunicação humana com vista à conquista de determinados objetivos específicos.

As funções de liderança incluem, portanto, todas as atividades de influenciação de pessoas, ou seja, que geram a motivação necessária para pôr em prática o propósito definido pela estratégia e estruturado nas funções executivas.

Nos momentos de reflexão do texto nos deparamos em discurções que nos faz refletir a diferença entre poder e autoridade, sobre o amor, sentimento ou comportamento?, as influencias do meio e nossas escolhas nos negócios e na vida. Assim entendemos que o líder de hoje é muito diferente do de antigamente, pois ele deve ser muito mais um sábio do que um técnico, deve acompanhar todas as mudanças.

Além disso, antes o bom Líder era aquele que sabia mandar, e hoje ele deve saber compartilhar e investir nas pessoas para que elas dêem o melhor de si mesmas. Segundo José Tolovi Júnior, liderança é algo que se aprende.

Para o especialista, qualquer um pode tornar-se um líder, basta ter as ferramentas certas e muita determinação. “Porém, uma vez lá, o líder precisa tomar cuidado para não cair em certas armadilhas, pois Liderança também está cercada de perigos”.

Já Roberto Justus, acredita que Liderança é um dom, que a pessoa nasce um líder nato ou não. Para o executivo, desde criança já demonstramos se seremos líderes ou não. No conceito de liderança, os líderes desenvolvem habilidades básicas e o conhecimento necessário para compreender, predizer e influenciar o comportamento dos outros. Para James C. Hunter, o individuo não precisa ser chefe para ser líder.

“Liderança é você inspirar e influenciar o outro para ação. É influenciar pessoas com entusiasmo e trabalho para o bem comum”. A diferença entre poder e autoridade consiste em: “poder é força que funciona por um tempo, mas fica velho”; “Autoridade, ao contrário, é a habilidade em conseguir que as pessoas façam sua vontade por conta de sua influência pessoal”. Um bom exemplo de autoridade, segundo ele, são nossas mães. “Elas atingem esse status porque nos serviram e continuam a nos servir ao longo de nossas vidas”.

Resenha do livro “O Monge e o Executivo” Acadêmico Alessandro Marchetti

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Resenha do livro “O Monge e o Executivo”

Acadêmico Alessandro Marchetti

Sorriso – MT

2012/2

Acadêmico: Alessandro Marchetti

Resenha crítica do livro “O Monge e o Executivo”

Trabalho apresentado a coordenação

do curso Ciências Contábeis como

requisito parcial para obtenção a titulo

de Bacharel em Ciências Contábeis.

Orientado pelo professor especialista

Jazon Pereira.

Sorriso – MT

2012/2

Resenha do livro “O monge e o Executivo”

O livro conta a história de John Daily, um executivo aparentemente bem sucedido que aos poucos vê a sua vida declinar, e não consegue saber o por que.

John Daily é casado, pai de um casal de filhos e gerente de uma grande empresa, passa por muitas dificuldades tanto no trabalho quanto em sua vida familiar. Depois de sua mulher insistir muito, ele decide participar de um retiro em um mosteiro cristão para refletir sobre seus erros e colocar a sua vida em ordem.

John tinha um receio, receio de mudar, de admitir que não está no caminho certo. O conflito interno do executivo passa a ser o plano de fundo da obra, que tem como tema principal o significado da liderança.

Toda a historia é contada num mosteiro, através de uma espécie de exílio que por sua vez acontece de forma estruturada e segue uma programação cheia de treinamentos, atividades religiosas e momentos de reflexão, onde a humildade, a atenção e a paciência são os principais ingredientes para um bom aproveitamento de seus participantes.

O retiro, o vivenciado na obra, conta com seis participantes cada um com características e funções diferentes diante a sociedade, porém com uma característica em comum, cada um é líder na sua função.

O grupo é incentivado a discutir seus problemas e a realizar atividades em equipe para resolver seus próprios problemas .

O grande mediador desse processo é Leonard Hoffman, um famoso empresário que abandonou sua brilhante carreira para se tornar monge, Hoffman é uma verdadeira lenda do mundo dos negócios e desperta o interesse de John, que busca inspiração no mesmo para desenvolver suas próprias habilidades. A maior referência deste monge é um homem que não ocupou cargo algum e não fez faculdade, sua referência é Jesus Cristo.

Sabendo de que as pessoas rendem mais quando estão felizes e fazem aquilo que gostam, o autor mostra os valores morais, a partir da criação de um ambiente favorável para este desenvolvimento, sendo assim ele se utiliza estrategicamente de um ambiente muito interessante para passar lições de liderança. Um mosteiro onde todos os monges possuem o mesmo status, ninguém é melhor ou pior que ninguém, onde a presença de um líder serve apenas como lembrança ao cumprimento de atividades habituais, mantendo assim a harmonia e a ordem no ambiente, não sendo necessário utilizar de poder ou arrogância, isso desperta uma preocupação constante em cumprir as ordens, como os deveres que os monges têm em fazer as refeições juntos. Dessa forma, é fácil perceber que no mosteiro, além de um local muito calmo, todos trabalham e vivem em equipe.

Um dos principais objetivos de O monge e o Executivo é o desenvolvimento e aprimorar as relações entre as pessoas nas organizações públicas, privadas e familiares, abordando a liderança como um processo complexo que por sua vez compreende diversas atividades na gestão de pessoas. A base do texto é a motivação e o compartilhamento de objetivos, onde a participação do trabalho em equipe passam a ser os fatores fundamentais para as atividades empresariais.

A obra pretende esclarecer o que vem a ser liderança e a sua importância para as relações, mostrando possíveis soluções aos gerentes administrativos e questionando sobre o as lideranças existentes atualmente.

A motivação passa a ser o ponto chave para o desenvolvimento das atividades de cada organização, o líder enquanto gestor conquista o respeito de seus liderados a partir do momento em que consegue valorizar a sua equipe e democratiza os processos de produção e tomadas de decisão do grupo.

A temática sobre liderança vem sendo recorrente na atualidade, e um termo constante nas esferas sociais, empresariais e organizacionais, tendo como característica principal o fato de que ao invés de utilizar-se de um poder majoritário e ditador o líder é alguém capaz de exercer autoridade, porém de forma sintonizada com os interesses do grupo e orientada para a solução de problemas através da percepção dos valores pessoais de cada membro da equipe.

Estas questões são discutidas na obra de James Hunter, que através de uma ficção muito bem colocada consegue abordar os principais conceitos de liderança, abordando variáveis como o ambiente, o processo organizacional, o grupo e o individual .

Os líderes tem uma grande importância no processo de motivação e interação social dos indivíduos, focando-se no processo de satisfação e contentamento de seus colaboradores, reforçando o conceito de que quem está feliz rende mais, e que a grande competência do administrador não é mandar e sim servir, o serviço não só dignifica as pessoas como também as torna mais felizes e mais produtivas.

Hunter coloca que a valorização das pessoas e de suas habilidades potenciais e não de produtos e serviços, uma gestão ações voltadas para o bem estar humano e não somente para a produção de bens.

CONCLUSÃO

A obra me mostrou que a base da liderança não é o poder, mas sim a autoridade, conquistada com amor, dedicação e sacrifício. Com o retiro, através de Hoffman, John aprendeu como ser um líder de sucesso, sendo servidor e respeitoso com as pessoas, dessa forma o retiro mudou a sua vida, tanto profissional quanto pessoal, não só mudou a vida de John como pude pegar como exemplo para melhorar a minha.

REFERENCIA

Hunter, James C . livro “O Monge e o Executivo uma história sobre a essência da liderança” Editora Sextante.

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