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Morfologia Urbana E Desenho Da Cidade

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Por:   •  25/1/2014  •  1.113 Palavras (5 Páginas)  •  1.354 Visualizações

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Morfologia Urbana e desenho da cidade

José M Rícino Garcia Lamas

Parte II. Morfologia Urbana

2.1. A Morfologia Urbana

Neste capitulo o autor discorre sobre a etimologia do termo morfologia urbana. O meio urbano pode ser objeto de múltiplas leituras, consoantes ou instrumentos ou esquemas de analise utilizados. O cruzamento de diferentes leituras e informações poderá explicar um objeto tão complexo como a cidade, que se revelam uma total sujeição à rentabilidade do solo e à especulação fundiária.

O autor define como estudo dos fatos construídos, considerando so ponto de vista de sua produção e na relação das partes em si com o conjunto urbano que definem.

A morfologia urbana atua em diversos níveis de leitura, e estuda a forma do meio urbano através de suas partes físicas exteriores.

2.2. A Forma Urbana

A forma da cidade corresponde a maneira como se organiza e se articula a sua arquitetura. A arquitetura será a chave da interpretação correta e global da cidade como estrutura espacial. A noção forma aplica-se a todo espaço construído em que o homem introduz sua ordem e refere-se ao meio urbano.

Forma de Contexto

O contexto pode englobar diversos critérios funcionais (econômico, tecnológico, etc) ou de natureza estético e arquitetônico. Embora os elementos morfológicos sejam semelhantes, o contexto sempre mudará de acordo com a realidade local.

Forma e Função

Há três princípios básicos na arquitetura: a função, a construção e a arte, embora seu peso no processo criativo possa sofrer variação entre duas posições extremas: a posição funcionalista segundo a qual uma forma física que corresponda aos problemas funcionais do contexto é bela, e onde ´forma segue a função´ segundo Sullivan; e a antifuncionalista, que aceita a concepção da forma ditada de modo independente por outros objetivos, para criar emoção ou embelezamento da estrutura, exacerbada por Blake em ´função segue a forma´.

Forma e figura

A forma arquitetônica de um fenômeno é a maneira como as partes ou estratos se encontram dispostos no objeto, e figura o poder de explicitar e evidenciar essa disposição, segundo Gregotti. A intenção estética é inerente à humanidade, faz parte do dia-a-dia, em todas as ações. E os valores estéticos só são comunicáveis através dos sentidos e sistemas sensoriais (orientação, visual, táctil, olfativo).

2.3. Produção e forma da cidade e produção e forma do território

O território como suporte da arquitetura

Território aqui designa a extensão ou espaço construído da superfície terrestre na qual vive um grupo humano. Um espaço onde o homem exerce sua ação, transformando-o e impondo-lhe uma ordem.

Alargamento da noção de forma urbana

O sítio e o suporte geográfico

A forma urbana não poderá ser desligada do seu suporte geográfico, sendo este um elemento tão importante como os fatos construídos.

Os limites da cidade

A distinção entre cidade e território considera o território como envolvente da superfície terrestre onde o homem exerce sua ação transformadora, e a cidade como o meio geográfico e social formado por um conjunto de construções e cujos habitantes trabalham em maioria no seu interior.

A paisagem como objeto estético...

Há uma diferença entre arquitetura urbana e arquitetura de paisagem.

Forma urbana e forma do território

A organização formal do território não se faz exclusivamente pela organização de atividades humanas, mas também a dimensões e escalas que ultrapassam a área ocupada por edificações, ultrapassando elementos morfológicos.

2.4. Dimensões espaciais na morfologia urbana

Na noção de forma não existe um limite especifico, mas a dimensão e a escala estão sempre implícitas nas formas urbanas. O espaço humanizado público constitui um ambiente global único e que só como tal pode ser compreendido. Estas duas hipóteses relacionam-se com a analise das formas construídas e com as metodologias da sua concepção.

Dimensão setorial – a escala da rua

Entre as classificações das dimensões ou escalas da forma urbana, está é a mais pequena unidade ou porção de espaço urbano.

Dimensão urbana – a escala do bairro

Corresponde às praças homogêneas identificáveis, e pode englobar a totalidade da vila, aldeia ou da própria cidade.

Dimensão territorial – a escala da cidade

Nesta dimensão, a forma estrutura-se através da articulação de diferentes formas à dimensão urbana, diferentes bairros ligados entre si. A forma da cidade define-se pela distribuição dos seus elementos primários ou estruturantes: macrosistema de arruamentos e bairros, as zonas habitacionais, centrais ou produtivas, que se articulam entre si e com o suporte geográfico.

2.5. Os elementos morfológicos do espaço urbano

Sendo a leitura e composição urbanos

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