LEVANTAMENTO HERBÁCEO ARBUSTIVO DE UMA ÁREA URBANA NA CIDADE DE SANTIAGO/RS

LEVANTAMENTO HERBÁCEO ARBUSTIVO DE UMA ÁREA URBANA NA CIDADE DE SANTIAGO/RS

Joseane dos Santos Guinalia

Marine Brasil dos Santos

Vera Lúcia Rocha Racoski

Introdução

Dos ecossistemas de pastagens existentes no sul do Brasil, o Bioma Pampa é um dos mais importantes. Em todas as suas formas, ele inicia-se na Argentina (Patagônia, Região Pampiana, Córdoba, Entre-Rios, Santa Fé, Corrientes e Missiones), está presente em todo o território do Uruguai e, no Brasil, nas regiões da Campanha, Serra do Sudeste, Depressão Central, Missões, Litoral Sul e Baixo Vale do Rio Uruguai, no Estado do Rio Grande do Sul. (www.mma.gov.br. Acessado em 14/08/2015) 

Segundo o IBAMA (2005) o Bioma Pampa abriga aproximadamente 100 espécies de árvores e arbustos e 200 espécies de gramíneas, além de cactáceas, bromélias e orquídeas, sendo que sete gêneros de cactos e bromeliáceas apresentam espécies endêmicas na região. (http://www.ibama.gov.br. Acessado em 14/08/2015)

A vegetação do Rio Grande do Sul é composta essencialmente por florestas e formações campestres, estas entremeadas de florestas ciliares associadas à rede de drenagem, de capões-de-mato, de árvores isoladas e de arbustos lenhosos (MARCHIORI, 2004).

Conforme IBGE (2010), o município de Santiago encontra-se em uma região de transição entre os Biomas Pampa e Mata Atlântica, sendo constituído por quatro tipos de formações vegetais: Floresta estacional semidecidual, Savana-estepe gramíneo lenhosa com floresta estacional, Estepe gramíneo lenhosa com floresta de galeria e floresta estacional decidual aluvial.

O estudo realizado permitiu averiguar as variações estruturais da comunidade herbáceo arbustiva, com o objetivo de analisar a distribuição das espécies verificando as possíveis variações da estrutura, da diversidade, e da distribuição das mesmas, possibilitando assim desenvolver o levantamento de espécies presentes no local.

Material e Métodos

A área de estudo utilizada foi de 12x12 m², em uma área aberta na zona urbana, localizada no Bairro São Vicente, na rua Felipe Lopes, s/n° na cidade de Santiago.

A vegetação do local é predominantemente rasteira herbácea e arbustiva, de acordo com o que foi observado e identificado.

De acordo com a área escolhida foi utilizado o método de parcelas de 3x3 m², com a distribuição de 6 parcelas escolhidas através da abordagem sistemática, onde escolhe-se a primeira área e pula-se duas.

Resultados e discussão

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Nesta situação, áreas abandonadas, deram início à sucessão secundária, onde espécies herbáceas, arbustivas e lenhosas são gradativamente adicionadas e substituídas na comunidade, no tempo e no espaço (Guariguata & Ostertag 2001). A Família asteraceae foi a mais abundante com três espécies de indivíduos, diversos estudos sobre padrões biogeográficos de distribuição da flora relatam que a família está entre as dez mais frequentes na cobertura arbustivo-herbácea do Brasil (Giulietti & Pirani, 1997).

Referências Bibliográficas

censo2010.ibge.gov.br

GIULIETTI, A.M. & PIRANI, J.R. Espinhaço range region, eastern Brazil. In: S.D. Davis, V.H. Heywood, O. Herrera-MacBryde, J. VillaLobos & A.C. Hamilton (eds.). Centres of plant diversity: a guide and strategy for their conservation. V. 3, The Americas, pp. 397-404, World Wide Fund For Nature (WWF) & The World Conservation Union (IUCN), Cambridge. 1997.

GUARIGUATA, M.R. & OSTERTAG, R. Neotropical secondary forest succession: changes in structural and functional characteristics. Forest Ecology and Management 148: 185-206. 2001.