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Musculaçao pélvica Feminina

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Por:   •  23/9/2014  •  691 Palavras (3 Páginas)  •  191 Visualizações

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Elevação pélvica, fazer ou não?

Postado por: Sandro Lenzi em Musculação Feminina Deixe um comentário

Um dos exercícios disseminados como lesivo, a elevação pélvica deve ser vista com cuidado, seja para condená-la, seja para utilizá-la. Veja o que os estudos apontam neste artigo.

A falta de conhecimentos mais aprofundados em matéria de cinesiologia, fisiologia, biomecânica e treinamento físico em geral, faz com que muitos “mestres” condenem determinados exercícios, tornando-os praticamente extintos entre seus seguidores. Não é muito diferente da elevação pélvica, que durante muito tempo foi usada pra trabalhar principalmente com os glúteos e hoje é condenada por um grande número de profissionais. Para que você possa avaliar se ela é boa ou ruim, veja o que a ciência diz.

elevação pélvica

Mas antes disso, é muito importante ter como parâmetro a execução convencional da elevação pélvica, pois avaliar todas as variações (na grande maioria dos casos esdrúxulas) tornaria este artigo sem foco. Por isso, a base vai ser nas duas variações que mais são usadas, sendo a primeira com as escapulas no chão e os joelhos flexionados e a segunda, com o apoio mais elevado, em um banco, que permite desta maneira, uma maior amplitude de movimento.

Estudos científicos sobre a elevação pélvica

Antes de entrarmos especificamente no que a ciência já produziu sobre este tipo de exercício, temos de ter uma informação bem clara: o glúteo máximo (músculo alvo) só é solicitado de maneira totalmente eficiente a partir de 30º de flexão do quadril e no final da extensão do mesmo. Portanto, é óbvio que exercícios como o agachamento profundo e o stiff, tem uma ação muito maior sobre este músculo. Meu enfoque aqui é falar da elevação pélvica como um complemento, um exercício mais isolado, que pode ser usado para uma maior solicitação deste grupamento.

Em relação a elevação pélvica, Ekstrom e colaboradores, avaliaram a condição de inúmeros exercícios para a musculatura do “core” e coxa em 30 voluntários. O estudo verificou a atividade muscular neste exercício, porém, sem a utilização de cargas externas. O foco do estudo foi na musculatura do core, sendo que os resultados da eletromiografia demonstraram ativações inferiores a 30%. No caso do glúteo máximo, tivemos uma ativação de cerca de 45%. Outros músculos avaliados, como o reto do abdome, vasto medial e isquiotibiais tiveram uma ativação inferior a 30%, nos estudos eletromiográficos. Outros estudos, como o de Stevens (2006) encontraram resultados bastante similares para os músculos do core.

Tomando como base estes dados, destes dois estudos, não teríamos razões aparentes para utilizá-lo em um praticante de musculação, pois em exercícios como o agachamento profundo, podemos ter uma ativação de mais de 70% sobre o glúteo máximo. Porém, cada um de nós apresenta uma individualidade biológica que vai fazer com que determinados exercícios sejam mais ou menos viáveis. Imagine uma situação, que por sinal é bastante comum: você é uma pessoa iniciante, que não tem uma estabilidade muscular bem desenvolvida, possui os músculos lombares em hipotonia,

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