MÓDULO I- HIDROLIPODISTROFIA GINÓIDE

Clique aqui para imprimir

MÓDULO I- HIDROLIPODISTROFIA GINÓIDE

1.1- Definição e Classificação:

Infiltração edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo, não inflamatório, seguida de polimerização da substância fundamental, com uma reação fibrótica consecutiva (Guirro & Guirro, 2002), pode ser classificada em quatro graus de acordo com evolução e tipo: dura, branda ou flácida, edematosa e mista, além de ter origem multifatorial (PEREIRA, 2013).

Classificação:

Condição Normal

Tecido gorduroso é ricamente irrigado, as células gordurosas são de tamanho e formas normais. Os vasos são eficientes e tem formato normal.

Grau I

Observado apenas durante contração ou palpação. Não existe alteração circulatória e dos tecidos de sustentação, apenas uma discreta dilatação das pequenas veias do tecido gorduroso. Não há sinais visíveis na pele e nem dor.

Grau II

Nota-se irregularidades sem a necessidade de compressão, ainda não apresenta dor. Ocorre o aumento no volume das células provoca alteração circulatória por provocar a compressão das microveias e vasos linfáticos. O sangue e a linfa ficam represados . Ocorre então um maior “inchaço” das células gordurosas e detritos tóxicos, que deveriam ser eliminados, começam a ficar acumulados.

Grau III

Apresenta-se em nódulos visíveis e palpáveis, referência de sensibilidade dolorosa a palpação, sensação de peso e cansaço nas pernas.  As células continuam aumentando de volume por causa da contínua aquisição de gordura. Ocorre uma desordem do tecido e aparecimento dos nódulos que apesar de mais profundos, são vistos como irregularidades na superfície da pele, mesmo sem palpação. Começa a existir uma fibrose, e a circulação fica ainda mais comprometida. Pode aparecer os vasinhos e microvarizes.

Grau IV

Presença de dor e alteração de temperatura, estágio mais avançado, Ocorre uma fibrose cicatricial, Compressão intensa de vasos e nervos, alteração nutricional. Fibras colágenas neo formadas espessam-se, fusão de micro nódulos em macro – palpáveis.

MÓDULO II- OBESIDADE

 

2.1 Definição e classificação:

Obesidade é um transtorno metabólico, podendo ser definida como aumento generalizado da gordura corporal, que implica num risco para a saúde, podendo invalidar total ou parcialmente o paciente, chegando a impedí-lo de realizar as suas atividades físicas e laborais. É considera como uma doença multifatorial, fatores genéticos, metabólicos, psicológicos, socioculturais, mas sabe-se que 95% dos casos é devido a fatores exógenos e apenas 5% corresponde a fatores endógenos.Hiperplasia é o processo em que ocorre o aumento no número de células adiposas. Hipertrofia é o processo em que as células adiposas aumentam de volume.

Quanto a distribuição de gordura pode-se classificar como :

Obesidade central ou androide, localizada na região abdominal que predispõe a doenças como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, etc.

Obesidade periférica ou ginóide, localizada nos quadris e coxas que predispõe: varizes, dores.

MÓDULO III- FLACIDEZ

3.1 Definição:

Flacidez é o estado flácido, mole, frouxo, lânguido, pode apresentar-se de duas formas distintas: a flacidez muscular e tissular, sendo comum os dois tipos estarem associados. A pele pode ser entendida como material biológico de comportamento viscoelástico (GUIRRO e GUIRRO, 2002). Flacidez é um processo lento e progressivo onde as fibras enfraquecem com o passar do tempo, principalmente por causa do envelhecimento natural do organismo é considerado como um problema muito comum na estética causado pela perda da tonicidade e elasticidade dos tecidos, podendo ocorrer em tecidos musculares e pele.

ETIOLOGIA:

Processo de envelhecimento cutâneo, oscilações bruscas de peso, falta de exercícios físicos.

FATORES QUE INFLUENCIAM

Genética, hereditariedade, alimentação, pouca ingestão de proteínas, fatores hormonais, foto-envelhecimento, gestação etc.

MÓDULO IV- ESTRIAS

4.1- Definição e evolução:

Atrofia tegumentar adquirida, linear ou tortuosa, largura variável de 1 a 4mm. Dispõem-se paralelamente às linhas das fendas da pele. São ditas como atróficas pelas suas características, pois ocorre a diminuição da espessura da pele, decorrente da redução no número dos elementos da pele. Apresentam uma tendência de bilateralidade.  

EVOLUÇÃO DAS ESTRIAS:

1 fase: Prurido, sensação de estiramento da pele

2 fase: Hiperemia local

3 fase: aparecimento de lesões coloridas.

4 fase: estrias brancas lineares

Clique aqui para imprimir

MÓDULO V- TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

5.1 Definição.

Anamnese é uma entrevista realizada pelo profissional de estética com seu cliente, com a intenção de ser um ponto inicial no tratamento desejado. Uma anamnese, como qualquer outro tipo de entrevista, possui formas e técnicas corretas de serem aplicadas. Após o preenchimento da ficha de anamnese é realizada uma avaliação corporal para definir o tipo de tratamento mais adequado, respeitando as informações disponibilizadas pelos clientes.

5.2 Métodos de avaliação

5.2.1 Tabela Peso e Altura

Método relativamente comum para julgar se uma pessoa apresenta ou não excesso de peso, embora apresente alguns problemas associados como a impossibilidade de identificar se o indivíduo apresenta uma grande massa muscular ou se simplesmente é obeso. Usado para orientar na avaliação e usado por diversos profissionais (médico, nutricionista e etc). Indice de massa corpórea (IMC) é calculado dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros).

Classificação:

< 18,5 Magreza

18,5 – 24,9 Saudável

25,0 – 29,9 Sobrepeso

30,0 – 34,9 Obesidade Grau I

35,0 – 39,9 Obesidade Grau II (severa)

≥ 40,0 Obesidade Grau III (mórbida)

Clique aqui para imprimir

MÓDULO VI- GOMAGEM E HIDRATAÇÃO:

6.1 Introdução Gomage:

Gomage é uma técnica normalmente utilizada como procedimento inicial nos tratamentos estéticos corporais, por facilitar a receptividade do tecido aos principais ativos aplicados através do afinamento do estrato córneo com eliminação das células mortas.