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Natura Cosméticos

Artigo: Natura Cosméticos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  29/11/2013  •  3.317 Palavras (14 Páginas)  •  580 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................ 04

2. A NATURA.................................................................................. 05

3. PRODUTOS NATURA............................................................... 07

4. NATURA E A LOGÍSTICA REVERSA........................................ 08

5. PREMIAÇÕES............................................................................ 14

6. CONCLUSÃO............................................................................. 17

7. BIBLIOGRAFIA............................................................................18

INTRODUÇÃO

Abordando o tema proposto, a logística reversa nada mais é do que a área responsável pelo fluxo reverso de produtos. A importância deste processo se divide em dois extremos: em um, pelas regulamentações, que exigem o tratamento de alguns produtos após seu uso (como as embalagens de agrotóxicos ou baterias de celulares); na outra ponta, a possibilidade de agregar valor ao que seria consideravelmente lixo.

A Natura é uma empresa no ramo de cosméticos que desde a sua fundação se tornou diferencial no mercado pelo uso de ativos naturais em alguns de seus produtos, reciclagem das embalagens, criação dos refis, uso do plástico verde, práticas de bom manejo florestal na extração de ativos e na utilização sustentável de recursos naturais básicos, além de outras atitudes que se difundem para ser considerado um exemplo de empresa sustentável. Justamente por esses fatores que decidimos aprofundar esta pesquisa com a empresa citada.

A NATURA

Movida por duas paixões, a cosmética como veículo de autoconhecimento e promoção do bem-estar e as relações humanas como forma de expressão da vida, a Natura conquistou posição de destaque no cenário empresarial brasileiro, tornando-se uma das mais fortes, respeitadas e valiosas do país.

A marca Natura foi fundada em 1969 por Antônio Luiz Seabra, como um laboratório e uma pequena loja de cosméticos, situada na rua Oscar Freire, em São Paulo. Nela, Seabra e apenas sete funcionários vendiam seus produtos e prestavam consultoria de beleza aos usuários da marca. Foi atendendo e conversando com seus clientes que eles constataram o potencial transformador dos cosméticos, visto que o ato de tratar da pele é a expressão de autoestima do indivíduo. A marca foi lançada baseada na qualidade dos seus produtos, e também na força do conceito de ajudar as pessoas a se conhecerem melhor e a serem mais felizes.

Nos primeiros anos, a limitação de capital e a dificuldade de reproduzir em maior escala o atendimento personalizado, se contrapunha à experiência bem sucedida das clientes que levavam os produtos e os conceitos da Natura a mais e mais pessoas. Era impraticável a divulgação dos conceitos, valores, visão de mundo e da linha de produtos que tanto entusiasmava o fundador. A empresa estava na contramão do mercado: a cosmética terapêutica era uma ilustre desconhecida e os princípios ativos de origem natural ainda não estavam em moda. As embalagens modestas, quase artesanais, inviabilizavam negócios com os canais tradicionais de acesso aos consumidores. Apesar das dificuldades, o êxito alcançado pelos produtos e tratamentos, levou a empresa a visualizar a possibilidade de uma grande expansão dos negócios. Para isso, tinha como alternativas a abertura de uma rede de franquia, multiplicando o exemplo bem-sucedido da primeira loja, ou a adoção do regime de Vendas Diretas, que permitiria ampliar o atendimento personalizado oferecido na loja, através das consultas. Entre as clientes entusiasmadas pelos resultados obtidos no uso dos produtos, a empresa tinha um número considerável de interessadas em se tornarem consultoras, após o treinamento necessário.

Foi então, que em 1974, a Natura optou pela venda direta. Nascia assim à consultoria Natura e a figura importante das consultoras, que hoje somam atualmente mais de um milhão no Brasil e mais de 192 mil em mercados internacionais. O sucesso foi tanto que a empresa decidiu fechar a loja da Rua Oscar Freire.

A Natura terminou os anos 70 como uma empresa viável apoiada em suas crenças e visões de mundo que inspiravam a criação de produtos e conceitos inovadores e de padrão mundial. Seguiu-se uma década de forte expansão e aprendizado, superando o desafio de apoiar e reforçar relações cada vez mais distantes geograficamente, à medida que expandia atuação por todo o Brasil.

No início da década de 80 emergiu a necessidade de ampliação da oferta de produtos. Além da cosmética terapêutica, a empresa passou a vender linhas de maquiagem e perfumaria. Em 1983, chegou ao mercado americano, para uma curta experiência em Miami com a marca NUMINA. Mundialmente, a marca inovou ao lançar em uma iniciativa pioneira, os refis dos produtos que gastam 54% menos de massa, desde o seu lançamento 2.2 mil toneladas de embalagens deixaram de ser colocadas no mercado.

Em 1989, impulsionada pela fusão das quatro pequenas empresas que formavam o sistema Natura, até então, emergiu uma renovada empresa capaz de atrair e mobilizar a energia e os corações de milhares de consultoras, consumidores e colaboradores para realizar um sonho: contribuir para o aperfeiçoamento da sociedade e da qualidade das relações humanas.

Em 2002, ingressou com seus produtos nos Free Shops de aeroportos brasileiros e em 2005 estreou na Europa com uma loja em Paris, a capital mundial dos cosméticos, dando origem à expansão da marca em outras partes do mundo. Recentemente, a Natura também deu sinais de agressividade em outras frentes, como a anunciada aceleração dos investimentos em marketing. A empresa tradicionalmente direcionava seus investimentos apenas para o marketing institucional.

A empresa reduziu o tamanho de seu portfólio de produtos, que caiu de 930 itens, em 2007, para 739 ao final de 2008, adequando-o as tendências do segmento. O número de lançamentos também encolheu, de 183 para 118 no mesmo período. Mas o investimento em inovação se manteve em R$ 100 milhões e o gasto em marketing com a marca cresceu. Essa nova estratégia surtiu resultado e a empresa atingiu faturamento e lucratividade recorde em 2010.

PRODUTOS NATURA

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