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Noções de construção civil

Por:   •  7/4/2024  •  Ensaio  •  980 Palavras (4 Páginas)  •  96 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS

EMPREENDEDORISMO

ARIANe batista de almeida barbosa

ISARA

LETÍCIA BERTOLIN GLODIS MOLINA

LIDIA

empreendimentos imobiliários: imóveis sustentáveis

        

CURITIBA

2022

SUMÁRIO

  1. Introdução ................................................................................................... 03
  2. Desenvolvimento ........................................................................................ 04
  3. Conclusão ................................................................................................... 00

INTRODUÇÃO

Atualmente, o conceito de desenvolvimento sustentável vem ganhando espaço nas atividades e processos desenvolvidos pelos seres humanos, uma vez que o esgotamento dos recursos naturais é causa de preocupação em todo o mundo. Dada essa questão, cada vez mais busca-se desenvolver e aplicar tecnologias com vista a preservação ambiental, com a finalidade de mitigar esse problema.

Nesse contexto, a construção civil tem dado crescente atenção ao tema da sustentabilidade dos empreendimentos imobiliários e muitos profissionais vêm buscando capacitação tecnológica, a fim de atender a essa demanda. Surge então o conceito de construção eco-eficiente, ou construção ecológica ou construção “verde”, que nada mais é do que construir com o menor impacto ambiental possível, buscando o efeito oposto, ou seja, construir estruturas com efeitos reparadores ao meio ambiente. Para isso, deve-se construir com materiais renováveis e utilizar de tecnologias e processos menos agressivos à natureza na execução, de modo a reduzir a degradação do meio ambiente tanto na construção do empreendimento, quanto em sua utilização depois de finalizado.

Além dos desdobramentos ambientais, a construção de imóveis sustentáveis causa impacto no âmbito financeiro. Há redução nos gastos dos moradores com água, luz e eliminação de resíduos, possível através da economia inteligente dos recursos. Esses benefícios não implicam em prejuízos ao conforto e ao bem-estar, quando comparados com empreendimentos tradicionais, e contribuem para o aumento do preço de mercado dos imóveis sustentáveis. Portanto, esse novo paradigma ganha força à medida que ocorre a valorização financeira desse tipo de imóvel, e assim, configura-se como uma nova tendência no mercado imobiliário.

Para certificar ao consumidor que um imóvel é de fato construído com base em princípios sustentáveis, criaram-se as certificações de sustentabilidade, também conhecidas como selos ecológicos. As construções devem atender a uma série de requisitos, que visam minimizar os impactos da construção civil no meio ambiente, para que sejam habilitadas a receber essas certificações.

Em consideração à crescente relevância do tema sustentabilidade dos empreendimentos imobiliários, o presente trabalho tem como objetivo apresentar as principais tecnologias empregadas na construção sustentável e os imóveis sustentáveis como tendência no mercado imobiliário. Os objetivos específicos são: realizar um levantamento das tecnologias sustentáveis mais comumente empregadas na área da construção civil; apresentar as principais certificações de sustentabilidade existentes; e demonstrar porque os imóveis sustentáveis são tendência no mercado imobiliário.

1 O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

        Na segunda metade do século XX, o ser humano passou a se preocupar com a degradação infligida ao meio ambiente em nome do progresso e desenvolvimento. Constatou-se que os recursos inorgânicos não são inesgotáveis, então não seria possível continuar a basear os sistemas energéticos em fontes não renováveis. O consumo de recursos naturais tem aumentado exponencialmente, devido a uma sociedade cada vez mais numerosa e consumista, mas a quantidade de recursos disponíveis é inversamente proporcional (MATEUS E BRAGANÇA, 2004).

        Em Junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou a Conferência Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, com 170 países participantes. Elaborou-se a “Agenda 21”, documento com recomendações sobre como alcançar um desenvolvimento sustentável, que deveriam ser implementadas até ao início do século 21 pelos Governos do mundo inteiro. A “Agenda 21” criticou o modelo de desenvolvimento vigente, considerando-o socialmente e ambientalmente injusto, e propôs uma nova sociedade, justa e ecologicamente responsável, que fosse ao mesmo tempo produtora e produto do desenvolvimento sustentável (MATEUS E BRAGANÇA, 2004).

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