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Nomes próprios

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Por:   •  2/4/2014  •  Seminário  •  554 Palavras (3 Páginas)  •  218 Visualizações

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Demonstrativo de quantidade[editar | editar código-fonte]

Os demonstrativos de quantidade toda e toda, quando usado no sentido de cada, não é usado com artigo: Todo homem, Toda parte. Quando é um universal coletivo, usa-se artigo: Todos os homens, Todas as partes. O cardinais Dois, Três, Quatro, etc, não tem artigo, exceto quando for necessário individualizar, como em Os dois exércitos inimigos, As três armadas combinadas. Os ordinais Primeiro, Segundo, etc, tem artigo, quando precedem aos substantivos, como em O primeiro século, O segundo século, porém não tem, quando seguem o substantivo, como em D. João primeiro. Tirando estas exceções, os demais adjetivos determinativos não são usados com artigo. 1 Nota 5

Nomes próprios[editar | editar código-fonte]

Os nomes próprios de divindades, homens, cidades, vilas e lugares, não tendo antes de si modificativo algum, estão determinados e individualizados, por isto não precisam de artigo. Dizemos Deus, Alexandre, Augusto, Portugal, Lisboa, etc, e com eles O bom Deus, O grande Alexandre, O Imperador Augusto, O rico Portugal, A nobre Lisboa, etc, porque aqui o artigo não cai sobre o nome próprio, mas sobre o adjetivo. 1

Em alguns casos, o uso consagrou o uso de artigo para alguns nomes de regiões, províncias, ilhas, cidades, montes; e os nomes de rios sempre vem com artigo. Exemplos: A Europa, A Ásia, A África, A América, O Brasil,Nota 6 O Algarve, O Alentejo, A Extremadura, A Beira, O Minho, A Madeira, O Funchal, O Porto, A Guarda, O Mogadouro, A Golegã, O Tejo, O Douro, O Mondego, O Guadiana, etc. Isto acontece porque estes nomes eram, inicialmente, comuns, e foi necessário apropriá-los com artigo, ou porque há elipse do nome comum que os entende. 1

Para alguns nomes, pode-se usar o artigo ou não, como em A Espanha, A França, A Inglaterra, e Vou para Espanha, Fazendas de França, Venho de Inglaterra. Isto também vale para os metais: O Ouro, A Prata, O Cobre, Caixa de ouro, Estojo de prata, Pagar em cobre. Usa-se também no caso de personificação: O poder da França, etc. 1

Notas e referências

Notas

Ir para cima ↑ No texto de Barbosa (1830), em vez de substantivo está escrito nome comum.

Ir para cima ↑ No texto de Barbosa (1830), a expressão usada é um certo; no português de quase 200 anos depois, um certo tem o sentido equivalente ao artigo indefinido um.

Ir para cima ↑ No texto de Barbosa (1830), Todo o nome Apellativo.

Ir para cima ↑ De acordo com Barbosa (1830), os determinativos são dois grupos, os determinativos gerais são os artigos, e os demais são especiais. Neste último grupo estão os pronomes possessivos, demonstrativos, etc.

Ir para cima ↑ No texto de Barbosa (1830), não existe numeração para estes casos, sendo o caso seguinte numerado como 4-, etc.

Ir para cima ↑ No texto de Barbosa (1830), tratado como uma província de Portugal.

Referências

↑ Ir para: a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v Barbosa, Jeronymo Soares. (1830). Grammatica philosophica da lingua portugueza: ou Principios da grammatica geral applicados à nossa linguagem.

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