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Normas Ambientais Na Construção Civil

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Por:   •  3/9/2014  •  1.130 Palavras (5 Páginas)  •  645 Visualizações

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O trabalho tem como objetivo entender o papel da certificação ambiental na construção civil,

fazendo uso das duas certificações ambientais mais utilizadas na construção civil brasileira, o

LEED (Lidership in Energy and Environmental Design) e o Processo AQUA (Alta Qualidade

Ambiental). Será realizada toda a fundamentação do desenvolvimento sustentável e como ele

evoluiu até os dias de hoje, sendo apresentados conceitos relativos a construção sustentável,

Green Building, e sistemas de avaliação ambiental. Será realizada a definição e compreensão

do estrutura, metodologia de aplicação e fases das duas certificações, servindo para uma

comparação entre as duas. Serão apresentados dois estudos de caso, um representando a

certificação LEED e outro a certificação Processo AQUA, o que resultará em uma análise dos

pro e contras de cada um dos certificados.

1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA

1.1 Evolução da Consciência Ambiental

Na idade das pedras, onde o ser humano vivia como nômade, o mesmo tinha no meio em que

vivia tudo o que lhe era necessário à vida. Nesta linha de tempo o ser humano não altera o

meio ambiente, apenas usa o que ele lhe oferece para sua sobrevivência.

Com o advento da agricultura e técnicas construtivas que permitiram a substituição dos

abrigos naturais por construídos pelo homem a vida em sociedade se desenvolveu.

Adicionado a evolução do pensamento e tecnológica pode-se dar um grande salto de tempo

alcançando a revolução industrial.

Relativo ao consumo dos recursos naturais a Revolução Industrial no Sec. XVIII representa

uma mudança significativa. A maquina a vapor, grandes reservas naturais de carvão mineral,

desenvolvimento do ferro e aço, o desenvolvimento do comercio de produtos foram marcos

da época. Não se consome mais recursos na velocidade do consumo humano e sim na

velocidade de produção das maquinas. A sociedade voltou-se para produção e consumo, as

técnicas avançaram cada vez mais e o produtos tinham seus custos reduzidos favorecendo

cada vez mais o aumento do consumo e comercio.

Foi neste continuo crescimento do consumo de recursos que as sociedades se desenvolveram.

Setores produtivos e publico tem sido exigidos em termos de maiores índices de produção, de

uso e descarte dos produtos. As conseqüências desta maneira de viver e pensar surgiram e

algumas delas nos afronta até mesmo nos dias de hoje, como o aumento da poluição,

degradação ambiental, êxodo rural e crescimento desordenado das grandes cidades.

Os primeiros relatos de problemas ambientais datam do Sec. XVIII, sendo processos

localizados, considerados não importantes. Foi só na década de 70 que a questão ambiental

começou a ter destaque maior. Em 1962 o livro “Silent Spring” de Rachel Carson apontava os

impactos dos desastres ambientais para o mundo e a vulnerabilidade da natureza diante da

intervenção humana. Surgiram neste período organizações como o “Greenpeace” e o “Friends

of Earth”, sendo vistos como fanáticos e extremistas na época (Gouvinhas R. P. et al). Curso de Graduação em Engenharia Civil da UFMG

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A questão ambiental se tornou verdadeiramente uma questão global na Conferencia de

Estocolmo em 1972 na Suécia. Ela inseriu na agenda da política mundial o tema de forma

definitiva uma vez que os fenômenos passaram a ser entendidos de forma global. Relativo ao

impacto ambiental as ações que um pais toma podem afetar toda uma região ou até planeta se

levado em consideração o tempo de alcance das conseqüências de uma atitude

ambientalmente irresponsável.

O aniversário de dez anos da Conferencia de Estocolmo aconteceu em Nairóbi, promovido

pela ONU, e na época foi constatado que o agravamento das questões ambientais globais

indicava que a economia global já havia excedido em algumas áreas a capacidade de

assimilação da natureza (Gouvinhas R. P. et al).

Em 1987 a Comissão Mundial da ONU sobre o Meio Ambiente (UNCED) produziu relatório

conhecido como “Nosso Futuro Comum” ou “Relatório de Bruntland”. Foi apresentado no

Relatório de Bruntland estudos baseados no equilíbrio entre o desenvolvimento e a

preservação dos meio ambiente que apontam para a incompatibilidade entre o

desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo vigentes. Neste documento

surgiu o conceito de “desenvolvimento sustentável”, alicerçado na proteção ambiental,

estabilidade econômica e responsabilidade social, sendo conceituado como:

“... desenvolvimento que satisfaz as necessidade atuais sem comprometer a habilidade

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