Noções básicas de prática em Braille I

DISCIPLINA: Fundamentos em Práticas em Braile I

CURSO: Pedagogia 100% EAD

ATIVIDADE I

Este trabalho tem como objetivo principal destacar a inclusão de alunos com baixa visão no ensino regular e médio, para os atuais e a nós futuros professores refletir sobre a importância do reconhecimento da deficiência, a formação continuada do professor, na área de educação especial, destacando os recursos ópticos e não-ópticos imprescindíveis para um melhor acompanhamento e rendimento da baixa visão.

Quando se fala em inclusão do aluno com baixa visão, é preciso esse aluno, o quanto e como ele vê, e ter o conhecimento da sua patologia.

Pensando na criança com baixa visão no ensino regular, o professor precisa ter a preocupação de se informar e obter conhecimento sobre como trabalhar e inclui- la.

A escola será de início um espaço novo desconhecido para o aluno PNEE, então o professor deve estar preparado para dispor de situações que garantem a adaptação, a interação, para que o aluno se sinta seguro e aceito a essa nova vida.

O papel do professor é fundamental no processo na construção do conhecimento, ele deve favorecer a aprendizagem, estimular, adaptar o ensino, observar e considerar os avanços e as dificuldades neste percurso, mediar os caminhos na diminuição das diferenças, intervindo em situações de conflitos.

RECURSOS ÓPTICOS

Pode-se destacar o uso de lentes entre outros objetos da que o deficiente visual possa ter uma melhor visão, conforto ou um melhor desempenho visual como telescópios, telessistemas, telelupas, lunetas, lupas de mesa e de apoio;;

RECURSOS NÃO ÓPTICOS

Aqueles elementos que auxiliam no o desempenho do deficiente visual sem fazer o uso lente, somente utilizará impressos, materiais ampliados de alta qualidade de impressão, canetas teclados de computadores a iluminação adequada, escrita em Braille, etc.

Com avanço tecnológico podemos diversificar instrumentos de ensino como o uso de computadores adaptados, teclados sonoros e tela com imagem maior.. Possibilitando facilitar a socialização e o ensino aprendizagem desta criança.

RECOMENDAÇÕES

Os autores Sá; Campos; Silva (2007, p.20) fazem algumas recomendações para que sejam utilizadas pelos professores no modo de agir e se portar com os portadores de deficiência visual:

• Sentar o aluno a uma distância de aproximadamente um metro do quadro negro na parte central da sala;

• Evitar a incidência de claridade diretamente nos olhos da criança;

• Estimular o uso constante dos óculos, caso seja esta a indicação médica;

• Colocar a carteira em local onde não haja reflexo de iluminação no quadro negro;

• Posicionar a carteira de maneira que o aluno não escreva na própria sombra;

• Adaptar o trabalho de acordo com a condição visual do aluno;

• Em certos casos, conceder maior tempo para o término das atividades propostas, principalmente quando houver indicação de telescópio;

• Ter clareza de que o aluno enxerga as palavras e ilustrações mostradas;

• Sentar o aluno em lugar sombrio se ele tiver fotofobia (dificuldade de ver bem em ambiente com muita luz);

• Evitar iluminação excessiva em sala de aula;

• Observar a qualidade e nitidez do material utilizado pelo aluno: letras, números, traços, figuras, margens, desenhos com bom contraste figura/fundo;

• Observar o espaçamento adequado entre letras, palavras e linhas;

• Utilizar papel fosco, para não refletir a claridade;

• Explicar, com palavras, as tarefas a serem realizadas.

ATROFIA ÓPTICA:

Como no texto é a degeneração das fibras ópticas associadas às lesões cerebrais; afeta a percepção de cores e formas, palidez papilar, dilatação progressiva da pupila, normalmente, progressão rápida para a cegueira.

Eu como professora de uma aluna com a Atrofia aplicaria em meus planos de aula, apostilas ampliadas, plano inclinado, lupa de apoio para perto, e colocaria a aluna na primeira carteira para melhor visibilidade, mas isso no caso do aluno