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Nutrição parenteral

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Por:   •  17/9/2014  •  Relatório de pesquisa  •  3.470 Palavras (14 Páginas)  •  335 Visualizações

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Nutrição Parenteral

Elaboração

Ana Paula Leopoldino Rizzo

Gabriele Ruiz

Kátia Graciele Pereira

Maurisa Ribeiro

Taís Monti Terçariol

Professora: Daniela Navaro

Orientadora: Bruna Raniel

Araçatuba

2014

Introdução

A Nutrição Parenteral pode ser utilizada tanto como terapia exclusiva quanto como de apoio, dependendo basicamente da capacidade fisiológica de digestão e/ou absorção de cada paciente. Define-se pela administração endovenosa de macro e micronutrientes, por meio da via periférica ou central.

As principais indicações são depleção das proteínas plasmáticas, perda significativa ou incapacidade de manutenção do peso corpóreo, traumas e cirurgias.

A indicação adequada, a manutenção dos controles bioquímicos, clínicos e antropométricos permite diminuir as complicações infecciosas, metabólicas ou de infusão. O retorno gradual e o mais precoce possível à alimentação oral é a condição a ser alcançada em toda terapia de nutrição parenteral.

Entende-se por Nutrição Parenteral a administração de nutrientes como glicose e proteínas, além de água, eletrólitos, sais minerais e vitaminas através da via endovenosa, permitindo assim a manutenção da homeostase, já que as calorias e os aminoácidos necessários são supridos.

A Nutrição Parenteral é utilizada normalmente como terapia de apoio (complementando as necessidades nutricionais de pacientes em que via enteral não consegue supri-las) ou terapia exclusiva (onde uso da via enteral é proibido), sendo que em ambos os casos ela pode combater desnutrição, podendo até reverter quadro imunológico.

Indicações

É utilizada quando o paciente não deve, não pode ou não quer se alimentar normalmente. É contraindicado no caso de problemas na perfusão tissular, grandes e graves queimaduras corporais, discrasia sanguínea e imediatamente ao final da cirurgia.

São exemplos desta necessidade:

• Recém-nascidos prematuros, cujo sistema digestivo não é capaz de processar (digerir) o leite de modo suficiente à sua necessidade;

• Pacientes submetidos a cirurgias gastrintestinais de grande porte com risco de fístulas;

• Pacientes com a síndrome do intestino curto;

• Paciente com anorexia e grave risco de transtornos cardiovasculares.

Quais são as possíveis complicações da nutrição parenteral?

Como principal complicação, por tratar-se de uma solução altamente nutritiva, é a contaminação por bactérias e fungos que colonizam os frascos. Para evitar este problema técnicas de esterilização dos frascos e materiais, bem como uma técnica asséptica são necessárias. O acesso venoso da nutrição parenteral total deve ser uma veia central para evitar a flebite, isto é, deve ser em uma veia calibrosa próximo ao coração para evitar uma reação inflamatória da veia, devido à concentração alta de glicose.

A nutrição parenteral (NP) provê, por via intravenosa, alimentação para pacientes que não possuem o trato gastrintestinal funcionante. Por ser administrada diretamente na circulação sanguínea, é um método invasivo, o que obriga o estabelecimento de protocolos rígidos dos procedimentos envolvidos. No Brasil, a Portaria nº 272 do Ministério da Saúde traz normas a respeito.

Para a segura administração da NP, é necessário o conhecimento de alguns pontos importantes que podem trazer complicações aos pacientes. Essas complicações podem estar relacionadas com o cateter, com a estabilidade da formulação da NP e sua interação com medicamentos pode ser de origem metabólica ou nutricional e relacionada a diferentes órgãos.

As complicações relacionadas ao cateter incluem infecção, oclusão, trombose da veia central, embolia pulmonar e sepse. Dentre estas, a mais comum é a infecção causada pelo cateter devido à má assepsia no ambiente e a técnicas na manipulação da dieta, nos acessórios utilizados, na pele ao redor da inserção do cateter, que pode causar a migração de microrganismos ao longo do cateter, infecções sanguíneas, dentre outras. As oclusões podem ser causadas pela precipitação de algum componente da dieta, da medicação ou de sangue, podendo levar a trombose ou até infecção generalizada (sepse). Por isso, é fundamental o treinamento dos profissionais de enfermagem que manipulam diariamente os cateteres e a existência de protocolos rigorosos de cuidados.

A estabilidade da formulação da NP evita a degradação dos componentes da dieta ao longo do tempo. Por isso, a Portaria nº 272, que regulamenta os requisitos mínimos exigidos para a terapia de nutrição parenteral, estabelece que a NP deva ser acondicionada em recipiente atóxico, apirogênico (que não causa elevação da temperatura da fórmula), compatível físico-quimicamente com a composição do seu conteúdo. Além disso, após a manipulação, a NP deve ser submetida à inspeção visual para garantir a ausência de partículas, precipitações, separação de fases e alterações de cor, bem como deve ser verificada a clareza e a exatidão das informações do rótulo.

Medicação pode ser oferecida em conjunto com a NP desde que sejam respeitadas as particularidades do produto, sua concentração, nível adequado de fluxo, precisão do equipamento, conectores e adaptadores, interação droga-nutriente, dentre outros.

As complicações metabólicas ou nutricionais são ocasionadas pela deficiência ou pelo excesso dos componentes da nutrição parenteral, como eletrólitos, minerais, glicose, ácidos graxos essenciais e vitaminas

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