O BAIRRO DE MÃO LUIZA PESQUISA SOBRE SOLO

BAIRRO DE MÃO LUIZA PESQUISA SOBRE SOLO

Visando obter respostas para a causa dos deslizamentos ocorridos em mãe Luiza, foi feita uma pesquisa sobre as condições de solo de natal, infelizmente conseguir dados referentes apenas ao bairro central da pesquisa não foi possível, então haverá uma perspectiva mais ampla que demonstrara como o tipo de solo de natal conjunto a falta de planejamento e estrutura de mãe luiza leva a desabamentos e ainda oferece risco a população. Além disso será exposto o resultado do questionário base da pesquisa, os gráficos e a vivencia direta dos moradores do bairro

  Segundo Nunes, (Apud, BRASIL, 1971) os solos presentes na base de Natal, Rio Grande do Norte, são areias quartzosas marinhas (areia de dunas), solo aluvial (solo de várzea), solo glei (solo de paúl), e solo de mangue, os latossolos amarelos (solo de tabuleiro), areias quartzosas distróficas (solo de arisco), e podzólicos vermelho-amarelo (solo de tabuleiro) com essas informações é possível começar a identificar os fatores que levaram a tragédia a acontecer, por ser um bairro que não teve um planejamento criterioso, houve um crescimento exorbitante muito maior que a área suportava, junto a isto, a região tem uma proximidade considerável da praia, ou seja predominância de dunas e áreas quartzosas, este tipo de material são consideravelmente suscetíveis a erosão, conforme é explicado por Spera (et al. 1999)  que diz que as áreas quartzosas são solos de textura arenosa, constituídas essencialmente de Quartzo que conferem a esses solos elevada suscetibilidade à erosão, drenagem excessiva (favorecendo a lixiviação de nutrientes, especialmente de nitratos), alta porosidade (predomínio de de macroporos) baixos valores de retenção de água, elevadas permeabilidade e taxa de infiltração, sendo assim, infelizmente todos os indicativos já alertavam que deslizamentos iriam acontecer, a população que inicialmente começou a ocupação não tinham como imaginar os riscos a qual estavam sendo expostos, então cabia a prefeitura da cidade iniciar projetos de relocação daqueles moradores em regiões mais seguras e não utilizar disto para cobrar impostos, luz, água, favorecendo apenas os próprios órgãos governamentais e não a segurança dos habitantes, estas ameaças não foram controladas pela construção da escadaria, em períodos de chuvas os moradores ficam em apuros, e tem de conviver com o medo de tragédias acontecerem por ser uma zona de risco.

    No questionário feito com moradores do bairro, focamos em descobrir como são feitas contenções de desastres, quais problemas ambientais enfrentados e como os afetam, com as respostas foram gerados gráficos para que tornar mais clara a visualização dos resultados, sendo este o apurado:

GRÁFICO 1:

[pic 1]

No primeiro gráfico a pesquisa foi direcionada a saber quais problemas socioambientais mais afetam os moradores do bairro, e foram apresentadas as seguintes alternativas; lixo, limpeza, planejamento urbano, solo, desmatamento e saneamento, em disparada os mais votados foram solos e saneamento. a pesquisa foi respondida por um pequeno grupo de 9 pessoas, porém com vivencias reais do que é a realidade de morar naquela região. Entendesse que saneamento há de ter sido um dos mais votados por ser uma das maiores ameaças a saúde pública, expondo a população a vírus, bactérias parasitas, proporcionado doenças como leptospirose, cólera, hepatite B, esquistossomose, diarreia, entre outros. O segundo mais votado são os solos, por ser uma situação constante e estar em alerta o tempo todo, a qual para os moradores uma das mais difíceis de contornar com gambiarras no “jeitinho brasileiro”.

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