O Bacharelado Interdisciplinar em Energia e Sustentabilidade
Por: Rachel Amaral • 28/10/2022 • Abstract • 934 Palavras (4 Páginas) • 127 Visualizações
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Campus: CETENS
Curso: Bacharelado Interdisciplinar em Energia e Sustentabilidade
Componente: Gestão da Qualidade
Docente: Carolina Andrade
Discente: Rachel Amaral Souza
Atividade 1:
Modos de Organização da Produção
Taylorismo:
A administração científica ou taylorismo é o método de administração criado por Frederick Taylor, que foi um engenheiro norte-americano, sendo ele considerado o pai da administração científica e um dos pioneiros da disciplina científica na administração de empresas. O taylorismo é um sistema que tem por característica o foco nas tarefas, cujo objetivo é aumentar a eficiência operacional, que começou a ser divulgada no século XX.
Taylor constatou que muitos operários, devido a falta de técnica, gastavam muito tempo realizando movimentos desnecessários, produzindo muito abaixo de suas capacidades. Para que esse problema fosse resolvido, Taylor estabeleceu que cada operário teria apenas uma tarefa e assim evitaria a lentidão da produção, o que levou a ter um melhor custo-benefício para a operação. Porém para que isso ocorresse, era necessário que os trabalhadores operários recebessem treinamento para que pudessem realizar a função, em busca de um melhor aprimoramento possível.
O treinamento deveria ser realizado de acordo com métodos científicos e atividades planejadas na medida em que os melhores perfis para cada função específica fossem definidos, o que geraria uma padronização da tarefa a ser realizada e mais controle sobre a linha de produção. A aplicação desse método organizacional gerou uma grande mudança, pois o operador que antes estava no meio de todo o processo produtivo, agora foi fixado em uma única parte da operação, o que reduziu seu esforço produtivo e o tornando, então, alheio ao resultado.
Taylor também observou que a produtividade também possui uma relação com o máximo rendimento do operador. Assim para que esse mesmo operador tenha estímulo para produzir, é necessário que ele seja motivado, através da melhoria de salários, redução da jornada de trabalho, bonificação de acordo com a produção e descansos semanais remunerados.
Frederick também percebeu que existia a necessidade de alguém para gerenciar e planejar. Desse modo surge o conceito de gerência científica. Ao gerente cabe planejar de forma racional, baseado em métodos concretos que serão inseridos no processo produtivo. Nesse momento fica claro uma divisão do sistema produtivo, onde o saber é desapropriado do operário, ficando apenas para cargos mais altos, como a gerência.
Fordismo:
O fordismo é o modelo de produção industrial desenvolvido nos Estados Unidos por Henry Ford. Uma característica desse sistema produtivo é a linha de produção. Esse modelo foi criado para a indústria automotiva, com a finalidade de aumentar a produtividade e consequentemente reduzir os custos de produção. Devido aos benefícios trazidos pelo fordismo na produção de carros, adaptou-se o sistema para que este fosse utilizado em outros meios industriais, o que o tornou muito popular no território americano. Esse sistema produtivo teve sua origem vinculada a superação das características do modelo taylorista, junto a automatização dos processos industriais sendo esta a sua principal característica.
Ao adaptar as ideias do taylorismo, a Ford retirou do processo de fabricação todos os componentes artesanais, automatizando totalmente os processos das indústrias. Para isso, abaixo aborda algumas características desse modelo:
- Padronização da produção: Ford definiu padrões em seus automóveis de modelos T, através da utilização de máquinas que cortavam os componentes do carro e os moldavam, para que assim os possíveis erros humanos fossem reduzidos.
- Linha de montagem e esteira rolante: uma das inovações mais significativas de Ford foi a linha de montagem, que utilizava uma esteira rolante para levar o produto, que deveria ser trabalhado, até o operário. Esse mecanismo permitiu que os trabalhadores realizassem movimentos mecanizados e relativamente simples.
- Redução do tempo de produção: ao padronizar os modelos e definir os movimentos repetitivos realizados pelos operários, o sistema fordista acabou reduzindo muito o tempo de produção de um automóvel.
- Divisão Rígida de tarefas: cada operário tinha uma função específica no processo da esteira, e isso melhorou a produtividade e reduziu os custos.
- Produtos mais baratos e produção em massa: os veículos da Ford começaram a ser vendidos por preços acessíveis, já que os custos foram reduzidos.
Desse modo a maior produtividade na linha de montagem e a determinação de funções específicas para cada operário, tornaram, a aquisição de veículos, comum e popular.
Toyotismo:
O Toyotismo é um sistema de produção baseado na fabricação sob demanda. Foi criado no Japão por Taiichi Ohno, um funcionário da Toyota, com o propósito de eliminar o desperdício durante o processo e, principalmente, evitar o acúmulo de mercadorias no estoque. Esse método ficou muito conhecido e com isso passou ser utilizado em diversos países a partir das décadas de 1960 e 1970, devido ao aumento do consumo junto ao surgimento do neoliberalismo e as influências da globalização. O Toyotismo é usado até hoje em diversas empresas.
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