O Comportamento Organizacional
Por: RIVALDO2 • 24/4/2018 • Abstract • 1.626 Palavras (7 Páginas) • 174 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA - EAD
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
ESTUDO DE CASO
Docente responsável: Prof. Dr.
Acadêmico :
RA n.º
, de janeiro de 201
Resposta n.º 01 – pelo fato de serem mal vistos por grande parte da sociedade, os policiais em sua maioria, não encontram motivações para o trabalho diário.
Isto porque suas decisões são tomadas a nível de rua, envolvendo subjetividades, pois são “funcionários públicos”, e mantendo contato direto com a sociedade.
Embora existam setores que não querem os policiais por perto, mas somente em casos esporádicos e a pedido, outros os preferem próximos e sempre presentes, mas não o suficiente para que surja a motivação destes agentes públicos.
Sabemos das influências presentes sobre a motivação humana, sendo diversas, tais como as limitações culturais, influências do meio ambiente, crenças e valores, o que leva muitas vezes a perda de autoestima e falta de motivação.
Muitos são impelidos pela crescente graduação na hierarquia militar, progredindo e almejando melhores salários, com patentes superiores ao grau em que se encontram, de forma que mostram o melhor de si, buscando demonstrar um bom caráter para a sociedade, mas isto não é o suficiente para que a maioria da corporação de rua ajam motivados.
A motivação deveria vir do trabalho em si, da realização, do reconhecimento, do progresso e responsabilidade, além das condições de trabalho, administração, salário, do supervisor e dos benefícios e incentivos que os fizessem progredir, mas em linhas gerais, muitas vezes e no decorrer da carreira, perdem a autoestima e a motivação, que muitas vezes nunca existiu, desaparecendo por completo.
Resposta n.º 02 – se existem, não ficaram muito esclarecidas no estudo do caso.
Embora os policiais não sejam, em grande parte, reconhecidos pela sociedade como um todo, o deveriam ser dentro de sua corporação.
Os superiores deveriam valorizam seus soldados, possuindo inclusive um controle interno de revisão de conduta eficiente, que os afastariam das ruas quando fosse necessário, de forma que não os mantivessem na mesma quando agissem de forma inadequada.
Os grupos fiscalizadores, como as corregedorias, deveriam estar presentes nas ruas, fazendo com que o trabalho fosse aprimorado, de forma a reconhecer os melhores agentes, e graduando-os em patentes superiores, além das pesquisas diretas com os cidadãos envolvidos e das queixas maiores contra uns policiais em detrimento de outros.
Os que sobem de graduação, deixando de serem soldados, deveriam alcançar melhor remuneração dentro da corporação, além de promoções, local de trabalho e tipos de tarefas a serem executadas, podendo ser em locais mais ou menos difíceis.
A profissionalização dos agentes e os incentivos seletivos, com busca de melhores patentes, seja por mérito ou esmero no desempenho das tarefas diárias, deveria ser melhor fiscalizada, mas as corregedorias só se fazem presentes após a ocorrência do fato, ou do desvio das normas e das condutas, o que se leva a crer que não exista de fato um reconhecimento ao agente que atua na rua.
Resposta n.º 03 – quanto à visão de Merton, temos que significa a estrutura formal e o que ocorre realmente entre as pessoas e a organização formal.
Quanto a internalização e o elevado apego às normas, sabe-se que o servidor não deverá erguer obstáculos quando ocorrerem mudanças, podendo estas serem alteradas.
O que ocorre na prática é a de que o agente atua na rua, devendo tomar decisões rápidas e imediatas, ocorrendo decisões que nem sempre correspondem às normas vigentes e cogentes, estando afetas aos burocratas que atuam na linha de frente e para determinados casos concretos, pois é o policial de rua que irá decidir naquele determinado momento. Sabe-se que a escassez de recursos é presente, bem como a de tempo, influenciando decisivamente na atuação dos servidores públicos.
Quanto ao excesso de formalização, de rotinas e de registros, devendo não existirem abundâncias de escrituração nos procedimentos no dia a dia.
O que se observa na prática é que até fatos importantes não são registrados, fazendo-se “vista grossa” até mesmo por parte dos superiores hierárquicos, evitando-se punições aos que merecidamente deveriam sofrê-las.
Outro aspecto seria a resistência às mudanças, o que levaria a um apego extremado às normas e regulamentos ou medo por perturbação às conquistas já consolidadas.
Existem policiais que evitam mudanças para não serem penalizados, de modo que se agirem amparados por normas e regulamentos, em caso de procedimentos administrativos, estariam acobertados legalmente para realizarem suas defesas a contento.
Sobre a despersonalização dos relacionamentos, qual seja, quando organizações possuem dimensões tais que reflitam na falta de individualização das pessoas que as compõem.
As corporações militares de forma geral, e em face de superiores e corregedorias, quase sempre são distanciadas do trabalho diário e de rua. A uma, pois não estão presentes no momento do fato, e outra pois existem fatos imprevisíveis e que não poderiam estarem descritos quanto à melhor atitude a ser tomada. Não há tempo para se consultarem regulamentos ou códigos no dia a dia, e a atitude tomada nem sempre corresponde ao que poderia ser melhor para os cidadãos, sejam do bem ou do mal. As corregedorias são órgãos distantes das ruas, fiscalizando após a ocorrência do fato, o que não é louvável e digno.
Sobre a ausência de inovação e conformidade com as rotinas, isso que faz com que indivíduos procurem se manter confortáveis em determinados procedimentos.
Acredita-se que não fugindo muito dos padrões estabelecidos pelos quartéis ou até pela sociedade, não ocorra um desconforto na linha de tiro, ou de rua. Os policiais operantes procuram manter uma norma de regularidade, o que nem sempre corresponde à burocracia ditada dentro dos quartéis.
Sobre a exibição de sinais de autoridade, criando-se feudos ou ilhas de atuação.
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