O EFEITO NA DIETA, NA FERMENTAÇÃO RUMINALE NA PRODUÇÃO DE LEITE ATRAVÉS DO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS
Ensaios: O EFEITO NA DIETA, NA FERMENTAÇÃO RUMINALE NA PRODUÇÃO DE LEITE ATRAVÉS DO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: xaaque • 17/9/2014 • 854 Palavras (4 Páginas) • 537 Visualizações
O EFEITO NA DIETA, NA FERMENTAÇÃO RUMINAL E NA PRODUÇÃO DE LEITE ATRAVÉS DO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS
O EFEITO NA DIETA, NA FERMENTAÇÃO RUMINALE NA PRODUÇÃO DE LEITE ATRAVÉS DO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS
OBJETIVO GERAL: Identificar qual a melhor dieta para o bovino leiteiro, observando que deve-se utilizar carboidrato fibroso que é essencial na ruminação e também o carboidrato não fibroso que torna-se necessário para a formação de energia por ser digeridamais rapidamente pelo rúmen.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Desenvolver uma dieta para bovinos de leite que aumente a produção de leite com um bom teor de gordura.
• Elaborar uma pesquisa com os produtores de leite para selecionar uma dieta adequada com o bom custo/benefício.
• Observar se a dieta utilizada pelos produtores brasileiros não afeta a ruminação dos animais ou se está causando obesidade nas vacas leiteiras.
Conhecendo os carboidratos fibrosos e os não fibrosos
Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes da terra e podem ser divididos em monossacarídeos, dissacarídeos (que fazem parte dos oligossacarídeos) e polissacarídeos. Um dos monossacarídeos mais comuns é a glicose, encontrada na cadeia da celulose que é um dos principais constituintes das paredes celulares das plantas,onde estas são fontes de alimento para o ruminante. Além disso, a lactose encontrada no leite produzido pelos bovinos leiteiros é também um oligossacarídeo importante que será comentado futuramente.
Levando em consideração a presença de microorganismos que habitam o primeiro compartimento do estômago dos ruminantes (rúmen), é possível dizer que esses animais obtêm energia utilizando carboidratos fibrosos (celulose e hemicelulose) que estão ligados à lignina que está presente na parede celular das plantas. Esses carboidratos fibrosos são essenciais para o estímulo da ruminação, uma vez que a ruminação aumenta a quebra e fermentação das fibras. Além disso, a presença de fibras, favorece o fluxo de saliva no rúmen favorecendo com que o pH ruminal fique próximo à normalidade;
Ainda convém lembrar que, os carboidratos não fibrosos (amidos e açúcares simples) são rapidamente fermentados no rúmen, fazendo com que ocorra o aumento da densidade da dieta dos animais, ocasionando um suplemento de energia que acaba determinando a quantidade de microorganismos presentes no rúmen. Entretanto, esses carboidratos não fibrosos não estimulam a ruminação e a produção de saliva, além de poder impedir a fermentação das fibras se consumidos em excesso.
Dessa forma, é necessário haver o balanceamento do consumo de carboidratos fibrosos e não fibrosos para que a produção de leite não seja prejudicada pois se o animal consumir em excesso/escassez os carboidratos fibrosos, a sua produção de leite será comprometida e seu organismo, no caso o rúmen, estará correndo risco de sofrer distúrbios digestivos.
Dieta recomendada para bovinos leiteiros
Sabendo-se que é necessário haver carboidratos fibrosos e não fibrosos na alimentação dos ruminantes, uma forma de obter esses carboidratos ocorre se o animal pastejar plantas herbáceas que possuem grande quantidade de celulose no talo, como é o caso do capim, cana-de-açúcar, trigo, aveia, cevada e centeio. Além disso, diversas gramíneas
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