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O Inglês etec Segurança do trabalho

Por:   •  12/9/2021  •  Resenha  •  14.334 Palavras (58 Páginas)  •  77 Visualizações

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Contents

CAPÍTULO 1        3

1.0 O QUE É INGLÊS INSTRUMENTAL?        3

1.2 Como funciona o inglês instrumental        4

CAPÍTULO 2        5

  1. Falsos Cognatos (False Friends)        5

Exercises        8

  1. Ambigüidade Lexical        9

Exercises        11

CAPÍTULO 3        12

  1. Técnicas de Leitura        12
  2. Instrumental Prediction        12
  3. Typographical Evidences        13

Exercises        14

  1. Dictionary        16
  1. Como usar um dicionário        16

Verbos        17

  1. Repeated Words        18

CAPÍTULO 4        21

  1. Estratégias de Leitura        21
  2. Skimming        21
  3. Scanning        26
  1. Keywords (palavras-chave)        26
  2. Mapa Mental        26
  3. Anotações        26
  1. Buscando informações específicas        27

Exercise        28

CAPÍTULO 1

  1. O QUE É INGLÊS INSTRUMENTAL?

O inglês instrumental consiste, como a própria palavra denota, no treinamento instrumental dessa língua. É tam- bém conhecido como Inglês para Fins Específicos e tem como objetivo principal capacitar o aluno, num período relativamente curto, a ler e compreender o essencial para o desempenho de determinada atividade. O arcabouço metodológico no qual o ensino de inglês instrumental está fundamentado é em boa parte resultado de mais de vin- te anos de pesquisas realizadas pelo Conselho Britânico com apoio do Ministério da Educação e colaboração de lingüistas ingleses e brasileiros, principalmente da Universidade de São Paulo (USP) e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Como destaca o Professor Décio Torres Cruz no seu artigo intitulado “Ensino/aprendizagem de inglês instrumen- tal na universidade”, publicado na Revista New Routes, número 15, de outubro de 2001, é indiscutível a impor- tância do conhecimento da língua inglesa nos cursos universitários atuais. Considerando a competitividade do mercado e a necessidade de atualização constante de informações científicas e tecnológicas e as dificuldades das traduções de artigos, livros e outras publicações em tempo hábil, ou seja, com a mesma velocidade em que são escritas, as universidades resolveram mudar o enfoque do ensino de inglês como língua estrangeira, passando do estudo sistemático de vocabulário e regras gramaticais para um estudo mais abrangente de textos autênticos retira- dos das próprias fontes de informação. Essa nova forma de ler textos em inglês envolve estratégias de leitura, tais como: fazer previsões do conteúdo do texto a partir da análise de títulos, gráficos e ilustrações e do acionamento do conhecimento de mundo e conhecimento prévio do assunto pelo leitor, concentrar a atenção nas palavras cog- natas e deduzir o significado de palavras desconhecidas a partir do contexto, procurar informações específicas ou fazer uma leitura rápida para verificar a idéia central do texto sem se preocupar com o conhecimento isolado de cada palavra ou com vocábulos desconhecidos, etc. Denominado de inglês instrumental, essa nova abordagem geralmente não inclui o estudo da língua falada, somente a escrita, já que o seu objetivo primordial é preparar  os alunos para a habilidade da leitura e não para a comunicação oral. Os resultados têm sido eficazes onde esta metodologia tem sido empregada.

  1. Breve história do ensino do inglês instrumental no Brasil

Segundo o Professor Décio Torres Cruz, historicamente o enfoque dado à leitura dentro do processo de ensino- aprendizagem de língua estrangeira tem variado de acordo com a corrente metodológica em voga. Até o final da década de 40, esse processo estava centrado na leitura e tinha por base o método do ensino da gramática e da tradução. A partir e por causa da Segunda Guerra Mundial, desenvolveu-se o método audio-lingual baseado nas teorias behavioristas em voga na época, com o propósito de ensinar línguas européias aos soldados americanos que partiam para o campo de batalha.

Com o desenvolvimento desse método, a leitura foi praticamente ignorada, tendo sido, inclusive, considerada prejudicial à aquisição de uma boa pronúncia quando apresentada ao aprendiz antes que este tivesse adquirido fluência oral. O objetivo da leitura era o domínio de habilidades e fatos isolados através da decodificação me- cânica de palavras e da memorização pela repetição. O aprendiz possuía um papel passivo, de um instrumento receptor de conhecimentos vindo de fontes externas. Com o desenvolvimento das ciências cognitivas, essa idéia foi aos poucos sendo reavaliada. Os objetivos da leitura passam a ser a construção de significados e o aprendizado auto-regulado. O processo de leitura é concebido como uma interação entre o leitor, o texto, e o contexto; o leitor passa a ser visto como um sujeito ativo, um bom usuário de estratégias e um aprendiz cognitivo. Com base nesses pressupostos, os pesquisadores de leitura acreditam que o significado não está contido nas palavras na página.  O leitor constrói significados, fazendo inferências e interpretações. A informação é armazenada na memória de longo-prazo em estruturas de conhecimento organizadas. A essência da aprendizagem constitui em ligar novas

informações ao conhecimento prévio sobre o tópico, a estrutura ou o gênero textual e as estratégias de aprendi- zagem. A construção de significados depende, em parte, da metacognição, da habilidade do leitor de refletir e controlar o processo de aprendizagem (planejar, monitorar a compreensão, e revisar os usos das estratégias e da compreensão); e das suas crenças sobre desempenho, esforço e responsabilidade. A leitura vem, justificadamente, readquirindo posição de destaque no ensino de línguas: ela é fonte de diversos tipos de informação sobre a língua estrangeira, o povo que a fala e sua cultura, além de ser o contexto ideal para a apreensão de vocabulário e sintaxe em contextos significativos, permitindo ao aprendiz mais tempo para a resolução de problemas e a assimilação das novas informações apresentadas. A leitura, portanto, é fundamental ao aperfeiçoamento das demais habilidades e à expansão do conhecimento. Assim, o número de estudos sobre a leitura e os seus múltiplos aspectos cresceu muito nas últimas décadas, principalmente após os desenvolvimentos da análise do discurso. Nessa linha, desta- cam-se os estudos centrados na aquisição e no processamento da leitura, na teoria de esquemas e nas estratégias de leitura para o uso instrumental da língua.

O Inglês Instrumental surgiu no final da década de 70 a partir da demanda feita aos departamentos de Letras Anglo-Germânicas ou de Línguas Modernas por cursos de inglês especializados para vários departamentos de ci- ências pura e aplicada. Originalmente, o Inglês Instrumental foi concebido e conhecido internacionalmente como “ESP” (English for Specific Purposes, ou seja, “Inglês para Propósitos Específicos”), onde a finalidade da leitura era direcionada para as diferentes áreas de atuação do aluno, e era geralmente voltada para ciência e tecnologia. Em algumas universidades, essa disciplina era oferecida como Inglês Técnico. O objetivo era a leitura, interpre- tação e compreensão de textos e não a conversação ou tradução integral dos textos estudados. Com o passar do tempo, a técnica ESP passou a ser denominada de Inglês Instrumental e adquiriu um enfoque mais geral naquilo que se refere à escolha dos textos por área específica. Vem sendo utilizado não só em universidades, mas também em escolas técnicas, em cursos preparatórios para leitura de textos de vestibular, de concursos públicos, em algu- mas escolas de primeiro e segundo graus e também em cursos preparatórios para candidatos à seleção aos cursos de Mestrado e Doutorado.

  1. Como funciona o inglês instrumental

A metodologia do inglês instrumental tem como premissa básica levar o aluno a descobrir suas necessidades acadêmicas e profissionais dentro de um contexto autêntico, oriundo do mundo real. Portanto, o curso típico de inglês instrumental é elaborado a partir do levantamento de situações em que o conhecimento específico da língua inglesa permite ao aluno desempenhar melhor uma função lingüística específica.

No caso do funcionário que lida com clientes estrangeiros, para poder orientá-los devidamente, esse funcionário necessitará conhecer suficientemente ou o idioma nativo do cliente ou um terceiro idioma (geralmente uma lingua franca de projeção mundial como o inglês ou o espanhol) que o cliente também fale. Com o conhecimento básico dessa língua e a prática do vocabulário específico, o funcionário poderá se comunicar e fazer um atendimento significantemente melhor do que se o mesmo não tivesse esse conhecimento lingüístico.

Profissionais que trabalham com relatórios, pareceres, manuais, artigos e textos em língua estrangeira aprendem estratégias para facilitar a leitura e compreensão, sem que seja necessária a tradução na íntegra.

Pesquisas demonstram que o ensino de uma língua estrangeira orientada para o desenvolvimento de habilidades específicas tem apresentado excelentes resultados. Aumenta a motivação do aluno pelo rápido aprendizado, tor- nando-o auto-suficiente para o desempenho de suas funções e incentivando-o a buscar o seu próprio desenvolvi- mento e aperfeiçoamento.

CAPÍTULO 2

2.0 Falsos Cognatos (False Friends)

Também chamados de falsos amigos, os falsos cognatos são palavras normalmente derivadas do latim, aparecen- do em diferentes idiomas com ortografia semelhante, mas que ao longo dos tempos acabaram adquirindo signi- ficados diferentes. Essas palavras causam confusão nos estudantes de qualquer língua estrangeira, fazendo com que os mesmos façam analogias com palavras parecidas em língua portuguesa, induzindo ao erro.

Mas não existe nenhum motivo real para se preocupar com os falsos cognatos. Eles correspondem a uma parcela mínima das palavras em inglês. Contudo, procure não acreditar em “fórmulas mágicas” para se aprender as pala- vras via cognatos. A seguir, uma tabela para facilitar o reconhecimento dos falsos cognatos.

EM INGLÊS

SIGNIFICA EM PORTU-

GUÊS

MAS PARECE SER

QUE EM IN-

GLÊS É

ACTUAL

REAL

ATUAL

PRESENT

ACTUALLY

NA VERDADE

ATUALMENTE

NOWADAYS,

TODAY

ADVERTISE

ANÚNCIO

ADVERTIR

WARN

ALUMNUS

EX-ALUNO

ALUNO

PUPIL

AMASS

ACUMULAR

AMASSAR

WRINKLE,

DENT, CRUSH

APPLICATION

INSCRIÇÃO

APLICAÇÃO

INVESTMENT

APPOINTMENT

HORA MARCADA

APONTAMENTO

NOTE

ARGUMENT

DISCUSSÃO

ARGUMENTO

REASONING

ASSIST

AJUDAR

ASSISTIR

ATTEND

ATTEND

FREQUENTAR

ATENDER

ANSWER, SER-

VE

AUDIENCE

PLATÉIA, PÚBLICO

AUDIÊNCIA

COURT APPEA-

RENCE

AVAILABLE

DISPONÍVEL

AVALIAR

EVALUATE

BALCONY

SACADA

BALCÃO

COUNTER

BARRACS

QUARTEL

BARRACA

HUT, TENT

BATON

BATUTA, CACETETE

BATOM

LIPSTICK

BEEF

CARNE DE GADO

BIFE

STEAK

BOND

LAÇO, LIGAÇÃO

BUNDE

STREERCAR,

TRAM

CAFETERIA

REFEITÓRIO

CAFETERIA

COFFEE SHOP

CAMERA

MÁQ. FOTOGRÁFICA

CÂMARA

CHAMBER,

TUBE

CARTON

CAIXA DE PAPELÃO

CARTÃO

CARD

CASUALTY

FATALIDADE

CASUALIDADE

CASUALLNESS

CIGAR

CHARUTO

CIGARRO

CIGARETTE

COLLAR

GOLA, COLARINHO

COLAR

NECKLACE

COLLEGE

FACULDADE

COLÉGIO

HIGH SCHOOL

COMMODITY

ARTIGO, MERCADORIA

COMODIDADE

COMFORT

COMPASS

BÚSSOLA

COMPASSO

A PAIR OF COM-

PASSES

COMPETITION

CONCORRÊNCIA

COMPETIÇÃO

CONTEST

COMPREHENSIVE

COMPLETO, TOTAL

COMPREENSIVO

UNDERSTAN-

DING

CONDUCTOR

COBRADOR

CONDUTOR

DRIVER

CONTEST

COMPETIÇÃO, CONCUR-

SO

CONTEXTO

CONTEXT

CONVENIENT

PRÁTICO

CONVENIENTE

APPROPRIATE

CONVICT

CONDENADO

CONVICTO

CERTAIN

COSTUME

ROUPA, FANTASIA

COSTUME

CUSTOM, HABIT

DATA

DADOS, INFORMAÇÕES

DATA

DATE

DECEPTION

LOGRO, FRAUDE

DECEPÇÃO

DISAPPOINT-

MENT

...

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