O Laboratório de Física
Por: Juraci Sousa • 26/4/2019 • Relatório de pesquisa • 1.941 Palavras (8 Páginas) • 136 Visualizações
ooSUMÁRIO
- Introdução ---------------------------------------------------------------------------------02
- Objetivos
- Geral--------------------------------------------------------------------------------02
- Específicos ------------------------------------------------------------------------02
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ----------------------------------------------------03
- MATÉRIAS UTILIZADOS-----------------------------------------------------------05
- Procedimento experimentais-----------------------------------------------------------06
- Conclusão ----------------------------------------------------------------------------------10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- INTRODUÇÃO
Os movimentos periódicos ou oscilatórios são aqueles que se repetem em intervalos regulares ou indefinidamente. Em nosso dia-a-dia estamos cercados destes movimentos: barcos oscilando no cais, movimento dos pistões nos motores dos carros, vibrações sonoras produzidas por um clarinete, por exemplo, entre outros. E é por, isso que as oscilações desempenham um papel fundamental em todos os ramos da física (mecânica, óptica, acústica, etc.).
Um tipo importante desses movimentos é o pêndulo simples, que consiste em um sistema idealizado composto por um fio leve e inextensível de comprimento L (como é mostrado na figura 1). Sua extremidade superior fica fixada a um ponto que permite sua livre oscilação, na extremidade inferior uma massa m é presa.
Quando esse corpo é retirado de sua posição de equilíbrio e depois largado, passa a oscilar em um plano vertical, a força restauradora acontece sob a ação da gravidade. O esquema das forças em um pêndulo simples pode ser observado na figura 1, a seguir:
[pic 1]Figura 1 – Esquematização de um pêndulo simples e as forças atuantes em seu movimento.
Como pôde ser observado, além da ação da força da gravidade em decorrência do peso massa, também existe a força tração T do fio. A equação que representa a força restauradora se dá por:
[pic 2] (1) Onde m é a massa, g é a aceleração da gravidade e F é a força restauradora, lembrando que o sinal negativo indica a restauração.
Além disso, temos ainda que o período de uma oscilação depende apenas do comprimento do fio e da aceleração da gravidade, como pode ser observado na equação a seguir:
- [pic 3] (2) Onde L é o comprimento do fio, g é a aceleração da gravidade e T é o período.
2. OBJETIVO
2.1 Geral:
O objetivo do presente experimento foi realizar medidas de período de um pêndulo simples e verificar sua dependência com a massa, com o comprimento do fio. Além disso, calcular o valor da aceleração da gravidade local, ou seja, do laboratório.
2.2 Específicos:
- Descrever o que ocorre com um pêndulo simples quando deslocado da posição de equilíbrio;
- Conhecer as grandezas físicas período (T) e frequência (f);
- Determinar e comparar os períodos variando-se o comprimento do pêndulo;
- Construir o gráfico do período versus comprimento do pêndulo;
- Analisar os gráficos e descrever as relações entre as grandezas físicas envolvidas;
- Identificar os fatores que influenciam no período de um pêndulo simples;
- Calcular o valor da aceleração da gravidade do laboratório.
3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
O pêndulo simples consiste de um pequeno corpo de massa m suspenso em um ponto fixo por um fio inextensível e de peso desprezível. Quando afastado de sua posição de equilíbrio e abandonado, o corpo oscila em torno desta posição. Na figura abaixo, desprezando-se a resistência do ar, estão representadas as forças que atuam sobre a massa: a tração T do fio e peso P.
[pic 4]
Na figura temos os seguintes elementos:
- é o comprimento do fio.
- x é a projeção do movimento da massa sobre o eixo horizontal.
- é o ângulo formado entre a posição de equilíbrio e o ponto de máxima extensão, medido em radianos.
- T é a força tração na corda.
- P é a força peso.
- Pt é a força restauradora.
- m é a massa pendular
A componente tangencial do peso, Pt, é a força restauradora do movimento oscilatório do pêndulo e sua intensidade é dada por:
[pic 5]
Desta equação vemos que o pêndulo simples não é rigorosamente um movimento harmônico simples, pois Pt não é diretamente proporcional a elongação x. Lembre-se, o M.H.S é caracterizado por uma força restauradora cujo módulo é diretamente proporcional a elongação x, como para o oscilador massa – mola, onde a força restauradora é dada pela Lei de Hooke: [pic 6] .
Por outro lado, para pequenas amplitudes de oscilação ( < 10o ) , o valor do arco BC na figura 1 é praticamente igual a projeção do movimento da massa sobre o eixo horizontal x , sendo o triângulo ABC praticamente retângulo, e consequentemente sen () x/. Substituindo este resultado na equação (1) temos a seguinte equação para a componente tangencial da força na condição de pequenas oscilações: (considerando o ângulo < 10o )
[pic 7]
Daqui, aplicando a Segunda Lei de Newton à equação acima e fazendo uma analogia com o M.H.S do sistema massa-mola, temos as seguintes equações que descrevem o movimento da massa pendular:
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