O MEMORIAL DO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL
Por: sandralage • 3/5/2015 • Monografia • 1.854 Palavras (8 Páginas) • 168 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
SANDRA LAGE DA SILVA |
MEMORIAL DO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL.
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Itabira
2014
SANDRA LAGE DA SILVA |
MEMORIAL DO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL
Trabalho Interdisciplinar individual apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito para avaliação interdisciplinar.
Professores: Maria Angela Santini, Paulo Sérgio Aragão, Rodrigo Eduardo Zambon.
Itabira
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................03
2 O PROJETO ÉTICO-POLÍTICO NO SERVIÇO SOCIAL.......................................04
3 DAS ATIVIDADES DO ASSISTENTE SOCIAL......................................................06
4 DA ASSIMILAÇÃO DO PROJETO ÉTICO-POLÍTICO..........................................08
5 CONCLUSÃO.........................................................................................................09
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10
ANEXOS....................................................................................................................11
1 INTRODUÇÃO
O Projeto Ético-Político é um marco para o profissional do Serviço Social. Apesar de seu pouco tempo, vem se consolidando no enfrentamento das realidades sociais diversas. Traz em seu bojo um comprometimento peculiar no combate às diferenças sociais galopantes, consequência de uma política neoliberal capitalista.
Por essa razão, consubstancialmente ligado à realidade que o circunda, o Assistente Social torna-se o precursor no que concerne à defesa da vida e da liberdade, como fundamentos principais no desempenho de suas funções.
De outro modo, o projeto ético-político vem ser um marco divisor, direcionando a atuação do profissional no campo das mudanças. Não basta para isso apenas a prática do senso comum, mas um embasamento teórico e bem fundamentado, no combate aos delitos que afligem inúmeras e milhares de pessoas, socialmente falando.
Esse conhecimento fortalece e efetiva o profissional como aquele que realmente pode conduzir os desfavorecidos no caminho dos direitos e deveres, importando na sua concretização.
Certamente, o que impulsiona o profissional do Serviço Social são os desafios que, a cada instante, se lhe apresentam à frente. Não há nada estanque, tudo é dinâmico. Essa dinamicidade implica na busca de soluções, pois é isso que espera o usuário dos serviços por ele prestados.
O meio político é o ponto central dessa busca e conquista. É impossível abster-se do campo político, objetivando alguma mudança social. Tudo é essencialmente político, começando por nossas relações cotidianas.
Redimensionando, a sociedade só pode vencer os seus desafios, pela política. Uma política que busque a dignidade da pessoa humana em todos os aspectos, do inter-relacional ao político partidário, que seria a instância em que se alcançam os meios transformadores.
Somente o assistente social possui as ferramentas adequadas que para programar o alcance dos objetivos de uma sociedade plural, que não despreza as minorias e nem os despossuídos das riquezas e de bens, para uma sobrevivência salutar.
2 O PROJETO ÉTICO-POLÍTICO NO SERVIÇO SOCIAL
Toda atividade humana tem suas implicações políticas. Nesse universo, incluindo todas as profissões, não se exclui a do Serviço Social. E qual a finalidade desse envolvimento político? Outra não seria a resposta: todas as transformações passam, necessariamente, pelo viés da política. Afinal, é a ciência do bem comum.
Outrossim, de forma desgastada como está no contexto social, a política deve reencontrar sua origem, e o Assistente Social, como aquele que diretamente se defronta com as adversidades da realidade humana, torna-se essencial na busca desse novo perfil.
Apesar de sua histórica e recente trajetória profissional, o Serviço Social tem muito a contribuir no desenvolvimento de uma sociedade, de fato e verdadeiramente, mais elevada no que diz respeito à aplicação de políticas públicas com focos abrangentes, sem exclusões de qualquer natureza. Por isso, o Projeto Ético-Político ainda não é muito assimilado por parte da categoria, porque faz uma leitura crítica do sistema capitalista e do projeto neoliberal.
Como destacam Teixeira e Braz (apud NETTO, 2006), quanto
mais se desenvolve o ser social, mais as suas objetivações transcendem o espaço ligado diretamente ao trabalho. No ser social desenvolvido, verificamos a existência de esferas de objetivação que se autonomizaram das exigências imediatas do trabalho – a ciência, a filosofia, a arte etc.
Diante disso, o ser vai crescendo e ampliando sua forma de atuação no âmbito da convivência humana. Por conseguinte, os desdobramentos naturais dessas inter-relações se acotovelam, provocando divergências e surgimento das problemáticas sociais.
O Projeto Ético-Político, que salvaguarda a atuação do profissional do serviço social, traz em si compromissos indeléveis, dentre os quais o da liberdade. Aliás, bem clarificam Teixeira e Braz (apud NETTO, 2006), que esse Projeto.
Tem em seu núcleo o reconhecimento da liberdade como valor ético central – a liberdade concebida historicamente, como possibilidade de escolher entre alternativas concretas; daí um compromisso com a autonomia, a emancipação e a plena expansão dos indivíduos sociais. Consequentemente, o projeto profissional vincula-se a um projeto societário que propõe a construção de uma nova ordem social, sem dominação e/ou exploração de classe, etnia e gênero.
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