O Monge E O Executivo
Artigo: O Monge E O Executivo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: frubia • 6/10/2013 • 1.048 Palavras (5 Páginas) • 296 Visualizações
Este livro na realidade é uma continuidade do: O Monge e o Executivo também de James Hunter.
O primeiro mencionava princípios práticos da Liderança Servidora, já este é enfatiza as aplicações práticas deste conceito ,através de muitos ensinamentos e experiências adquiridas ao longo de sua vivência profissional, o autor que é consultor chefe de uma consultoria na área de Recursos Humanos e Treinamento.
È muito interessante a maneira que o autor destaca a Liderança Servidora, de uma forma clara e simplista, e o resultado maravilhoso obtido quando o líder comprometido em conquistar a habilidade de amar não somente o que faz,mas a maneira de como lida com este amor,com a conseqüência transformadora em sua vida e também daqueles que estão em seu convívio,de um modo geral.
James menciona que para alcançar tais resultados,apenas suas práticas destacadas são insuficientes,porém, quando as mesmas são aplicadas no cotidiano, é possível a pessoa se tornar um líder servidor,segue abaixo alguns trechos que comprovam tal afirmação:
“Você deve estar disposto a explorar antigos comportamentos, identificando e mudando o que for necessário e começando a aprender novos hábitos quanto for o caso” ( Pág.12).
Na parte introdutória do livro, o autor destaca que “ O desenvolvimento da liderança e a construção do caráter são a mesma coisa”. (Pág. 13).
A liderança é definida por ele como :“a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força do caráter” (Pág. 18).
Em nove capítulos, o autor trata sobre: liderança, poder e autoridade, desenvolvimento da autoridade, liderança e amor, gentileza e responsabilidade, natureza humana, caráter e a mudança humana, inteligência emocional e liderança, e sobre motivação e outras características.
Os capítulos são pontuados com as inúmeras situações para configurar e constatar suas teorias,fazendo correlação com a liderança.
O livro é composto de diversas citações tanto de alguns líderes famosos, como: Jesus, Gandhi, Churchill, Madre Teresa, Franklin Roosevelt, Ronald Reagan, Marthin Luter King entre outros; como também experiências de consultores e escritores famosos na área de liderança e gestão de recursos humanos.
O autor é emblemático no livro todo que quando se trata de liderança, ao dizer que ela não é gerência, pois há diferença entre os dois elementos: “gerência é o que fazemos, e liderança é quem somos”, enfim, ele diz que não gerenciamos pessoas, lideramos (Pág.19).
Alega também que liderança não é chefia, pois para ser chefe basta ter um cargo e seguir uma hierarquia, e é preciso mais do que isso para poder envolver seus colaboradores e fazerem com que eles atuem com qualidade e repassem isso para seus clientes, gerando produtividade e satisfação.
É importante a preocupação de Hunter em correlatar os conceitos e valores que intercalam em nosso cotidiano como forma de contextualizar e proteger a idéia defendida a respeito de liderança.
Para ele, poder e autoridade não são elementos sinônimos, ao contrário, são antônimos: “poder é a capacidade de obrigar, por causa de sua posição ou força, os outros a obedecerem à sua vontade [...] e autoridade é muito diferente de poder, pois ela envolve habilidade de levar outros a fazerem, de bom grado, sua vontade” (Pág. 32).
E dessa percepção Hunter afirma que a liderança legítima deve ser baseada na autoridade e não no poder.
Intermeando por diversas sugestões de como agir diante de diferentes situações, ele gera fórmulas para que se possa ter uma liderança servidora, sugestões que surgiram a partir de vivências e percepções do cotidiano das pessoas e de seu trabalho.
Por conta disso, a partir da Pág. 47, Hunter desenvolve especialmente a respeito do Amor, quando busca na passagem clássica da Bíblia, em Coríntios 13, a referência para incluir a tese defendida por ele a respeito de liderança e como ela é feito com amor. Dá uma conotação diferente para o significado de amor que comumente as pessoas entendem, mas sem, contudo, fugir do que é concebido por todos sobre esse termo.
Advoga o amor, que ele compreende como amor
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