O PAPEL DO GESTOR DE RH NAS ORGANIZAÇÕES.

“Ser líder não quer dizer ter capacidade para resolver tudo e assumir todos os problemas á nossa volta. Os problemas sempre existirão. Se forem solucionáveis, temos de resolvê-los. Se não temos condições de resolvê-los, precisamos aceitar nossas limitações, mas jamais gravitar na órbita deles”.

Augusto Cury

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1. HISTÓRICO DA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS

2. O PAPEL DO GESTOR DE RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZAÇÕES

3. A ARTE DE GERIR PESSOAS

4.CONCLUSÃO

5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

INTRODUÇÃO

A área de gestão de Recursos Humanos de algum tempo pra cá, evoluiu de um simples departamento de pessoal para estar associada à área que administra toda a força de trabalho de uma organização e indo além, tornando-se responsável por toda infraestrutura oferecida aos colaboradores de uma organização possam desempenhar de forma satisfatória suas funções.

Falar do papel do gestor de recursos humanos nas organizações é desenvolver políticas de gestão que tenham como foco o desenvolvimento do ser humano como pessoa, profissional e cidadão.

Os contínuos desafios, consequência dos elevados níveis de competitividade com que se defrontam as organizações nos últimos anos, exigem uma nova dinâmica de gestão, onde os recursos humanos que as integram se assumem como o seu principal elemento diferenciador.

Partindo deste estudo, o presente trabalho visa abordar o papel do gestor e sua importância nas organizações, mencionar as principais ações desenvolvidas pelos gestores de RH, bem como, identificar os requisitos necessários para atuar neste campo. O Gestor de Recursos Humanos tem sido um dos elementos responsáveis pela excelência das organizações bem-sucedidas e pelo aporte de capital intelectual que simboliza, mais do que tudo, a importância do fator humano em plena Era da Informação.

1. HISTÓRICO DA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS

A escola das Relações Humanas tem origem no movimento de oposição à teoria clássica da Administração de Fayol e da Teoria da Administração Científica de Taylor. A ênfase na estrutura e nas tarefas foi substituída pela ênfase nas pessoas. Nas teorias anteriores, o homem era visto apenas como um instrumento a fim de proporcionar à organização um melhor resultado. Por isso era necessário que houvesse, por parte do homem, um bom preparo físico e mental para conseguir executar suas tarefas a contento e com a qualidade, eficiência e agilidade necessárias. Nesse aspecto, a área de RH, que nessa época em nada se assemelhava com o RH da teoria posterior, passa a exercer um papel fundamental na empresa, de autoridade e poder, bastante temido pelos trabalhadores de modo geral.

Com o surgimento da teoria das relações humanas, mudam então um pouco a visão autocrática e radical da área de RH, originada nas teorias da administração cientifica e clássica, que substitui o então homo economicus pelo homo social. Nesse aspecto, a área de RH passa a sofrer constantes pressões por mudanças, contribuindo assim para o surgimento de movimento contrário às teorias anteriores.

Esse movimento iniciou-se com os estudos desenvolvidos pelo cientista social Elton Mayo na fábrica da Western Eletric Company entre 1927 e 1932, com o propósito inicial de analisar a influência da iluminação no ambiente de trabalho na eficiência dos operários, medida pelo nível de produção dos mesmos.

Os primeiros resultados das pesquisas se estenderam para outros camp0os de atuação como e estudo da fadiga, dos acidentes de trabalho, da rotação do pessoal e do efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos operários.

As experiências de Hawthorne levaram a conclusões que colocavam em xeque as formulações da abordagem clássica e da administração científica, pois derrubavam a preponderância dos fatores fisiológicos sobre os psicológicos.

Outra questão abordada na colusão da pesquisa incluía as variáveis psicológicas como influenciadoras dos resultados. A conclusão foi que o nível de produção é determinado pela integração social e não pela capacidade física dos operários. O comportamento das pessoas se apoia totalmente no grupo e, então passam a agir como parte deste. Os conteúdos emocionais passam a ter uma maior importância e precisam de uma maior atenção.

Ressalta-se que foi a partir dessa experiência que os princípios fundamentais da Teoria das Relações Humanas foram difundidos até os dias atuais, e as principais características defendidas por Elton Mayo, que colaboraram para a consolidação dessa teoria foram:

• Nível de produção é resultante da integração social: a capacidade física não terá eficiência se o individuo sofrer desajuste social;

• Comportamento social dos indivíduos: o comportamento do individuo se apoia totalmente no grupo;

• Recompensas ou sanções sociais: o operário que produzir acima ou abaixo da média do grupo, perderia o respeito perante seus colegas.

• Grupos informais: definem suas próprias normas dentro do grupo.

• Relações humanas: ações e atitudes desenvolvidas pelo contato entre pessoas e grupos.

• Importância do conteúdo do cargo: trabalhos simples e repetitivos tornam-se monótonos e cansativos, reduzindo a eficiência.

• Ênfase nos aspectos emocionais: organização informal.

2. O PAPEL DO GESTOR DE RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZAÇÕES

Com a globalização dos negócios, o desenvolvimento tecnológico, o forte impacto da mudança e o intenso movimento pela qualidade e produtividade, surge uma eloquente constatação na maioria das organizações: o grande diferencial, a principal vantagem competitiva das empresas decorre das pessoas que nelas trabalham. São as pessoas que produzem, vendem, servem ao cliente, tomam decisões, lideram, motivam, comunicam, supervisionam, gerenciam e dirigem os negócios das empresas. E essa