O PROCEDIMENTO PARA AFERIÇÃO DE MAQUINA DE SOLDA

Sigma	CLIENTE: PETROBRAS	FOLHA /6	REV. 0
CONSTRUÇÕES E MONTAGENS	OBRA: SERVIÇOS DE CALDEIRARIA CONTRATO: 0802.0015413.05.2	PE-10	DATA 07/10/05
TÍTULO: PROCEDIMENTO PARA AFERIÇÃO DE MAQUINA DE SOLDA

PROCEDIMENTO PARA AFERIÇÃO DE MAQUINA DE SOLDA 0 07/10/05 FOP JFC FVRL EMISSÃO INICIAL REV. DATA EXEC. VERIF. APROV. DESCRIÇÃO [pic 1][pic 2][pic 3] SUMÁRIO OBJETIVO NORMAS DE REFERÊNCIA PESSOAL ENVOLVIDO MATERIAIS E EQUIPAMENTOS RECEBIMENTO DE MATERIAIS PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE APLICAÇÃO DA MANTA RAYCHEM INSPEÇÃO VISUAL TESTE DE CONTINUIDADE  TESTE DE ADERÊNCIA   PROTEÇÃO AMBIENTAL   SEGURANÇA         1    -   OBJETIVO Este procedimento tem por objetivo estabelecer regras e métodos utilizados no preparo de superfície, colocação e inspeção de mantas termocontráteis para temperatura de operação de até 80 °C. -   NORMAS DE REFERÊNCIA N 5 - Limpeza de Superfície de Aço com Solventes N 6 - Limpeza de Superfície de Aço com Ferramentas Manuais N 2328 – Revestimento de juntas de campo para duto. SIS-055900-1988 – Pictorial Surface Preparation Standards for Painting Steel Surfaces -   PESSOAL ENVOLVIDO Revestidor (Treinado pelo Técnico representante da RAYCHEM) Ajudante        4    -   MATERIAIS E EQUIPAMENTO Tamanho adequado da manta Raychem HTLP/WPC 80, primer S1301 e mata junta. Luvas e equipamentos normais de segurança tais como óculos, capacete e etc. Faca, escova Manual e Elétrica Rolo de silicone manual Botijão de Gás (Propano) Regulador de gatilho de propano Mangueira de Propano Tocha Pirômetro de Contato ou indicador de mínima temperatura RAYCHEM - RM TEMP. IN STICK 80ºC Hollyday Detector         5    -   RECEBIMENTO DE MATERIAIS         5.1- Todos os materiais serão inspecionados no recebimento por pessoal com conhecimento técnico.                           6    -   PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 6.1- Limpar a área a ser revestida com folha de lixa ou escova rotativa. 6.2- A superfície deve estar isenta de carepa, oxidação, areias, óleos e graxas ou qualquer outro contaminante que possa prejudicar a perfeita aderência da manta termo contrátil.   6.3- O grau de preparação mecânico ou manual mínimo é o ST3 da norma SIS 055900. 6.4- A extremidade do revestimento original deve ser chanfrada com ângulo inferior a 45° referente a geratriz do tubo. 6.5-  Misturar os dois componentes do primer até se conseguir uma massa homogênea (seguir o manual de instruções que acompanha o primer). 6.6- Pré aquecer a área de aço exposto e revestimentos adjacentes até uma temperatura mínima de 80°C. 6.7- Aplicar a mistura de primer epóxi por toda a superfície de aço exposto e nos chanfros dos revestimentos adjacentes.         OBS: Quando a manta for aplicada diretamente sobre o revestimento de FBE, limpar a superfície         conforme 6.2; lixar para tirar o brilho e seguir a seqüência normal de aplicação.         7    -   APLICAÇÃO DA MANTA RAYCHEM 7.1- Duas pessoas devem trabalhar em conjunto para aplicação da manta devendo as mesmas estar em lados opostos. 7.2- Pré aquecer o metal de base até uma temperatura mínima de 80º C. 7.3-         A manta deve estar sobreposta na posição uma e duas horas do relógio, e com uma sobreposição sobre si mesma de no mínimo 50 mm. A manta deve ser colocada na junta, deixando um espaço mínimo entre a manta e a base do tubo de 20 mm. 7.4-         As extremidades da manta devem estender no mínimo 2” ( 50 mm ) sobre o revestimento adjacente. 7.5- A sobreposição da extremidade da manta deve estar totalmente alinhada. 7.6- Aquecer o mata junta e uma polegada, máximo de manta, para os dois lados do mata junta, até que toda tinta termocromática do mata junta desapareça. 7.7- Aplicar o mata junta na sobreposição da manta, comprimindo-o contra o tubo a fim de se eliminar rugosidades e bolhas de ar e deixar a superfície lisa. 7.8- Usando uma tocha com chama ajustada para o comprimento de 50 cm até produzir uma chama de cor amarela. 7.9- A chama não deve estar perpendicular à manta, mas deve estar no sentido de contração da mesma. 7.10- O aquecimento deve partir do centro e aquecendo no sentido da outra extremidade da manta até que a manta esteja instalada. 7.11- Assegure-se que toda a manta foi aquecida por igual e comprimida ao redor do tubo. 7.12-         Pode-se reduzir ao máximo possível o número de bolhas de ar por baixo da manta, utilizando-se um rolo de silicone ou similar. 7.13- Imediatamente após a contração da manta e enquanto a mesma  ainda estiver quente e o adesivo mole, deve-se rolar por sobre a manta com um rolo manual de silicone ou similar, começando rolando do cordão de solda para os lados, forçando uma possível bolha de ar para fora da manta         8    -   INSPEÇÃO VISUAL 8.1- A manta deve apresentar superfície lisa e a tinta termocromática deve ter desaparecido. 8.2- Não devem existir pontos frios, ondas, furos, buracos queimados ou qualquer sinal de falhas na superfície da manta. 8.3- O perfil do cordão de solda pode ser visto através da manta. 8.4- Após o resfriamento, o fluxo de mastique deve estar evidente nas extremidades. 8.5- A manta deve estar totalmente conformada no tubo e no revestimento adjacente. 8.6- A manta não deve apresentar pontas elevadas. 8.7- A manta não deve apresentar sinais de bolhas de ar ou materiais estranhos na área de aderência. 8.8- A manta deve estar sobreposta a revestimento adjacente em pelo menos 50mm de cada lado. –   TESTEDE CONTINUIDADE   9.1- Inspeção com Holliday Detector (12Kv) conforme especificação do fabricante. 9.2- Se qualquer descontinuidade for detectada pelo Hollyday Detector, a junta deverá ser destruída, refeita e retestada. 10    -   TESTE DE ADERÊNCIA      O teste deverá ser feito em uma das dez primeiras juntas e a cada cem juntas subseqüentes.      O teste de aderência deverá ser feito pelo menos 24 H depois da manta ter sido aplicada. A      temperatura normal da superfície do revestimento deve estar entre 20º C e 25º C medido por um      termômetro de contato de leitura direta. Métodos de resfriamento ou aquecimento deverão ser      usados para se conseguir a temperatura requerida.      O teste consiste em verificar a aderência em 2 pontos da junta (um na área do revestimento      original sem proteção mecânica e outro no substrato metálico).      O teste de aderência deverá ser feito de acordo com a N 2328 “ Revestimento de junta de campo      para duto enterrado”, descrito a seguir: Marcar a superfície da manta na área de sobreposição ao revestimento do tubo, com tiras de 25 mm de largura e 125 mm de comprimento, no sentido transversal ao eixo do tubo; Cortar as tiras demarcadas com 25 mm de largura; Levantar uma ponta da tira na parte superior do tubo, para fixação da garra do dinamômetro; Iniciar o arrancamento da tira da manta a uma taxa de carregamento constante de 100 gf/s até atingir 2,2 Kgf mantendo esta carga de 2,2 Kgf por 60 segundos, sempre no sentido ortogonal do tubo; A velocidade de arrancamento máximo deve ser de 100 mm por minuto; Se o tempo de deslocamento da tira for menor do que 60 segundos, a manta não oferece aderência satisfatória e dois outros testes deverão ser efetuados em áreas diferentes da mesma junta, sendo uma na outra extremidade e uma no meio da junta; Se os dois testes adicionais citados no item anterior forem satisfatórios, as juntas devem ser aprovadas;  Caso qualquer um destes dois testes adicionais falhar, testar as duas juntas adjacentes àquela que apresentou falta de aderência, que, caso apresentem aderência satisfatória, o problema é localizado e as juntas devem ser aprovadas; Caso qualquer uma destas juntas apresente falta de aderência, repetir o teste nas demais juntas adjacentes até localizar a origem do problema; As juntas ensaiadas devem ser destruídas e refeitas.                      11   -    PROTREÇÃO AMBIENTAL              11.1- Os resíduos, não perigosos inertes (Classe III), Resultado do processo de revestimento              devem ser acondicionados em sacos de lixo, sendo que, os mesmos serão descartados,              posteriormente.       12    -   SEGURANÇA             12.1- Os revestidores devem estar devidamente protegidos com capacete, óculos de segurança,              calças e camisa de mangas compridas de brim, luvas de cano curto e avental de raspa.

SUMÁRIO OBJETIVO NORMAS DE REFERÊNCIA RESPONSABILIDADES UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS EXECUÇÃO REGISTRO DA AFERIÇÃO CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO PERIODICIDADE DE AFERIÇÃO SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE         1    -   OBJETIVO Este procedimento tem por objetivo estabelecer os critérios que deverão ser seguidos para a aferição das máquinas de solda, que serão utilizadas no processo de soldagem.         2    -   NORMAS DE REFERENCIA N – 133 - Soldagem Manual de Instruções do Fabricante         3    -   RESPONSABILIDADES 3.1- Será responsabilidade do Controle da Qualidade (Inspetor de Soldagem), proceder as aferições, emitir os relatórios e  certificados e controlar as máquinas aferidas. 3.2- Será responsabilidade da Produção, tomar todas as atitudes cabíveis para manter em perfeito estado de uso, todas as máquinas de solda, conservando a numeração e as etiquetas de aferição, acionando o Controle da Qualidade ou a manutenção, sempre que houver alguma suspeita ou espire o prazo da aferição.         4    -   UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS 4.1- Todos os instrumentos utilizados na aferição das máquinas de solda, devem estar devidamente calibrados por Laboratórios credenciados e reconhecidos pelo INMETRO e dentro do seu prazo de validade. -   EXECUÇÃO Por se tratar de um equipamento em que os ajustes de tensão e corrente são feitos de acordo com o diâmetro dos eletrodos utilizados, a aferição será executada através de uma ação conjunta desenvolvida entre o inspetor de Solda, e soldador qualificado e o eletricista de manutenção. Antes de ser iniciada a aferição, será necessário que se observe os seguintes itens: 5.1- Medir a tensão em vazio. Com o reostato da máquina na posição “O”, colocar os terminais do Multi-Testes nos terminais positivo (+) e negativa (-) da máquina e efetuar a leitura, comparando com o valor fornecido pelo Fabricante, a tensão de alimentação deve estar indicada na placa de ligação da máquina. 5.2- A máquina de solda deve estar perfeitamente aterrada. 5.3- Os cabos: positivo (+) e negativo (-) devem estar bem apertados aos terminais, que por sua vez devem estar bem limpos e isentos de óxidos e respingos de solda. 5.4- Os cabos devem estar em perfeitas condições e não devem apresentar avarias na camada de isolamento. Após satisfazer os critérios acima, inicia-se a aferição, utilizando-se um Alicate amperímetro aferido. Liga-se a máquina e ajusta-se o reostato para a amperagem desejada e de acordo com o diâmetro do eletrodo a ser consumido durante o teste. A verificação será feita no ponto mais próximo da saída da máquina de solda e seguinte a planilha abaixo: ELETRODO E - 7018 CORRENTE (AMP) MIN MED MAX 2,50 mm 65 85 105 3,25 mm 110 130 150 4,00 mm 140 167,5 195 -   REGISTRO DA AFERIÇÃO Os valores encontrados serão registrados em uma Tabela de equivalência para aquela máquina e emitida uma etiqueta que será afixada na máquina, contendo estes valores. (Ver Anexo I). 6.1- Verificar periodicamente a tensão de alimentação da máquina. 6.2- Verificar as condições de aterramento da máquina e cabo negativo. 6.3- Verificar as condições de fixação e limpeza dos terminais. 6.4- Verificar a existência de avarias na camada de isolamento do cabo. 6.5- A máquina deve ser instalada em local isento de poeira, atmosfera corrosiva e excesso de umidade. 6.6- O inspetor de solda deverá, freqüentemente, conferir a máquina de solda com Alicate amperímetro durante a operação e caso encontre alguma divergência com a tabela fixada à máquina, deverá tomar providências de acordo com critérios de avaliação estabelecidos.         7    -   CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Serão adotados os seguintes percentuais, dentro da faixa de tolerância: -  0 a 5%  -  Não se aplica a tabela - 5 a 20% -  Aplica-se a tabela com valores corrigidos. -    20%    -  Retira-se a máquina de operação e envia-se para a manutenção         8    -   PERIODICIDADE DE AFERIÇÃO A cada 4 (quatro) meses será efetuada uma nova aferição ou quando for detectado algum problema operacional antes desse prazo.                       9    -   SEGURANÇA  E MEIO AMBIENTE 9.1- Os procedimentos de segurança do trabalho, saúde ocupacional e preservação do meio ambiente são estabelecidos e transmitidos aos funcionários através do Técnico de Segurança do Trabalho. 9.2- Cabe ao Encarregado, conhecer e fazer cumprir por toda a equipe envolvida todos os procedimentos estabelecidos, incluindo as seguintes regras: 9.2.1- Utilizar todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), conforme orientação do Técnico de Segurança. 9.2.2- Respeitar toda e qualquer legislação ambiental vigente no local de execução dos serviços, de forma a minimizar os impactos ambientais negativos. 9.2.3- Na ocorrência de qualquer incidente que implique em dano ou risco de comprometimento da qualidade da fauna e flora, da água, do solo ou do ar, ou mesmo com relação às comunidades vizinhas, comunicar o mais rápido possível para adoção de medidas de contenção e ações corretivas. 9.2.4- Após a conclusão da jornada de trabalho, recolher as ferramentas, equipamentos e materiais utilizados.            Anexo 1 AFERIDO TAG.:  __________________________ DATA DE AFERIÇÃO  ___/___/___  PRÓXIMA AFERIÇÃO: ___/___/____ ÓRGÃO DE AFERIÇÃO_____________    RESPONSÁVEL: _________________ TABELA DE EQUIVALÊNCIA VALOR INDICADO                    VALOR REAL                  60 A                              _____________                 105 A                              _____________                 110 A                              _____________                 140 A                              _____________                 150 A                              _____________                 195 A                              _____________ INSTRUMENTO UTILIZADO ALICATE VOLT-AMPERÍMETRO: TAG: ___________________________ CERTIF.: ________________________ CALIBRAÇÃO: __________________

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