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O Papel Da Escola

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Por:   •  15/11/2013  •  720 Palavras (3 Páginas)  •  686 Visualizações

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Estudos Independentes

O capítulo nove do livro Psicologia e Trabalho Pedagógico nos fazem refletir o papel do profissional da educação. O professor deve priorizar o ponto de vista da criança, o papel principal do professor é possibilitar á criança o acesso a conceitos sistematizados, procurando induzir nela formas de raciocínio e significados. A criança deve entender não memorizar.

Piaget considera a construção do conhecimento um processo individual, prioriza o ponto de vista da criança. Ele diz que, Quando ensinamos alguma coisa à criança, a impedimos de realizar uma descoberta por si mesma. Vygostky enfatiza a participação do outro no processo de conhecimento, que define como “internalização das formas culturais de pensamento”, e, de acordo com o conceito de zona de desenvolvimento proximal, que elaborou, afirma que a criança fará sozinha amanhã o que hoje faz com cooperação.

Escola é lugar de aprender a aprender, lugar de aprender pensando...

O foco do ensino, passa a ser a criança, em vez do professor, e o processo de elaboração ativa do conhecimento, no lugar da acumulação de informação pronta.

Piaget considera que os conceitos não se ensinam. Tudo o que se pode fazer é criar situações para que a criança possa formulá-los (Dienes-Golding, 1972). Essas situações deverão possibilitar-lhe atuar sobre os objetos de conhecimento, e, pela atividade cognitiva, levá-la a estabelecer as relações de análise e de generalização, por meio das quais irá elaborar a palavra.

Apesar dos esforços que os professores fazem para explicar os conceitos, a criança recebe as informações e atividades e as transforma. “O processo de aprendizagem não é conduzido pelo professor, mas pela criança” (Ferreiro, 1982:131).

Possibilitar à criança situações em que ela possa agir e ouvi-la expressar suas elaborações passam a ser princípios básicos da atuação do professor.

Deixando de dar prioridade às funções informativa e instrucional, o ensino tem sua função social redefinida: contribuir para o desenvolvimento dos indivíduos, possibilitando-lhes vivenciar modos de construir conhecimentos por si mesmos, modos de aprender pensando.

Cabe ao adulto, no papel de professor possibilitar a criança o acesso aos conceitos sistematizados, procurando induzir nela formas de raciocínio e significados. Cabe à criança, no papel de aluno, realizar as atividades propostas, seguindo as indicações e explicações dadas.

No entanto, destaca Vygostky, o papel do professo não implica ensinar ou explicar diretamente o significado de uma palavra à criança. Isso é impossível, assegura ele, porque “quando se explica qualquer palavra, colocamos em seu lugar outra palavra igualmente incompreensível, ou toda uma série de palavras, sendo a conexão delas tão ininteligível quanto a própria palavra”(Tolstoi. Apud Vygostky, 1987:72). “Uma repetição de palavras pela criança, semelhante a um papagaio, que simula um conhecimento dos conceitos correspondentes, mas que na realidade oculta uma vácuo” (idem, ibidem).

O que a criança necessita, aponta Vygostky, é de oportunidades para adquirir novos conceitos e palavras na dinâmica das interações verbais, mediadas pelo professor.

Destaca, recorta informações e significados em circulação

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