O papel da escola na sociedade relativamente lidar com o preconceito

O papel da escola na sociedade tem ainda um caminho longo a percorrer em relação ao combate ao preconceito.

O Brasil é um país de pluralidade, e a escola precisa construir uma cultura de respeito e valorização da diversidade, onde a mesma é um princípio fundamental, um fato da vida.

Uma educação que trabalha a prática da diversidade na escola, é uma educação que reconhece as diferenças fundamentais na formação de pessoas tolerantes.

A escola precisa ter como seu principal papel, formar professores, acompanhar e avaliar o processo escolar, aconselhar a família do aluno em sua trajetória educacional, e para tanto deve criar uma cultura de resposta a diferença, onde cada um, educadores, pais e alunos, devem assumir seu papel, ou seja, educadores devem observar as diferenças entre os alunos, detectar preconceitos e estabelecer ações e orientar a família e o aluno. A família precisa acompanhar de perto todo o processo a fim de avaliar, acompanhar e identificar mudanças favoráveis ou não aos seus filhos e informar a equipe pedagógica para juntos encontrarem uma solução.

Nesse processo a escola precisa compreender que seu principal objetivo seja que cada aluno aprenda dentro de suas limitações e possibilidades, não só o aprendizado acadêmico, mas também a socialização desses alunos, ajudando-os a supera seus limites e ganharem mais independência, mas para quebrar a barreira no processo de inclusão, é necessária a conscientização de todos os educadores, principalmente aquele que resistem a presença da diversidade e recusam-se a alterar seus métodos de ensino.

É fundamental construir o caráter do cidadão com uma política de educação inclusiva para todos, e não somente aos deficientes, mas também aos não deficientes, pois esse contato entre as diferenças cria uma relação mutua de respeito à diversidade, onde enquanto os alunos “comuns” aprendem a conviver com a diversidade, os alunos com deficiência se socializam, contribuindo para uma melhor formação do sujeito culturalmente em nossa sociedade.