O Positivismo Sociológico
Por: Anderson de Souza • 3/9/2018 • Resenha • 478 Palavras (2 Páginas) • 121 Visualizações
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Bacharelado em Turismo
Teoria Geral do Turismo I
Prof.ª. : Nara Santana
Aluno: Anderson Santos de Souza – 1815462BTUR – 2º Período
FICHAMENTO
O Positivismo Sociológico (pp. 45-52). Terceiro capítulo.
Segundo o texto, o positivismo, de acordo com seus parâmetros teóricos que pressupunham que os códigos reguladores dos âmbitos físico e social se diferiam em duas formas: o físico seria relacionado com acontecimentos do mundo exterior ao ser humano e seus fenômenos; já o âmbito social se ligava à interação e convivência social.
Os positivistas estavam convencidos de que esses dois âmbitos eram intrínsecos – a chamada origem natural, e sendo atraídos pelos métodos científicos que revolucionavam as ciências naturais como a Física, Química e Biologia no século XIX, absorveram os métodos de investigação científicos: assim, conceberam a sociedade como um organismo integrado e coeso que deveria funcionar com harmonia e de forma organizada.
O darwinismo social serviu de base para uma concepção racista, de uma pretensa sociedade superior, que evoluiu, não levando em conta as necessidades de cada cultura entre si, e que fundamentou perante praticamente todos – cientistas sociais, antropólogos, sociólogos e juristas – uma pretensa “superioridade europeia” em relação aos demais povos, apoiando o imperialismo, pois um povo mais evoluído deveria dominar o menos evoluído, baseado na teoria da evolução das espécies.
Émile Durkheim (1858-1917) presenciou a opulência da burguesia francesa, e à tensão pela disputa de mercados pelas potências europeias, o conflito entre o capital e o trabalho na Segunda Revolução Industrial, o neocolonialismo após a Segunda Guerra Mundial e a Revolução Russa de 1917. Durkheim acreditava que os problemas sociais europeus não eram causados pela economia, mas por problemas morais.
Para Durkheim, a Sociologia deveria ser um instrumento científico de busca de soluções para os desvios sociais, explicando os códigos de funcionamento da sociedade, e intervir em seu funcionamento com “antídotos” que iriam diminuir os males da vida social, uma espécie de “medicina social”, em uma perspectiva holística, onde o todo da sociedade prevalece sobre o indivíduo.
Ainda segundo Durkheim, os fatos sociais possuiriam três características fundamentais: a coerção social (induzindo à aceitação das regras sociais, mesmo contrariando seus anseios e opções pessoais), a exterioridade e a generalidade (imposição pela maioria ou em todos os membros da sociedade). Defendeu também uma total separação (não envolvimento) do objeto de estudo sociológico: o cientista social deveria ser neutro e distante em relação aos fatos sociais, através de bases científicas.
Para Durkheim, a Sociologia deveria também comparar as diversas sociedades, e que as ciências sociais poderiam encontrar soluções para os problemas sociais de sua época. Definiu também os conceitos de solidariedade mecânica (através dos laços familiares, religiosos, tradições e costumes) que exerceria coerção sobre os indivíduos através de uma teia de relações próximas; e o conceito de solidariedade orgânica, que levava os indivíduos a serem interdependentes entre si, contrariando os antigos costumes e tradições – a consciência coletiva se afrouxaria, aumentando a autonomia dos indivíduos.
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