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O Projeto Ético-Político e Realidade local

Por:   •  5/5/2015  •  Dissertação  •  2.731 Palavras (11 Páginas)  •  249 Visualizações

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IPORÁ

2014


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO______________________________________________________6

DESENVOLVIMENTO________________________________________________7

CONCLUSÃO______________________________________________________12

REFERÊNCIAS_____________________________________________________13

ANEXOS__________________________________________________________15

INTRODUÇÃO:

        O presente trabalho pretende proporcionar aos alunos o aprofundamento e reflexão sobre o Projeto Ético-Político, suas implicações éticas teórico-metodológicos na profissão.

        Como a política de proteção social e a Assistência Social devem trabalhar junto à população carente pelo processo de produção da pobreza.

        Como a política de proteção social e a Assistência Social devem trabalhar junto à população carente pelo processo de produção da pobreza e, ou seja, junto aos cidadãos e grupos que estão “fora dos mecanismos e sistemas de segurança social obtidos pela via do trabalho, do usufruto das políticas públicas (saúde, educação, cultura, habitação, saneamento, entre outras) e da inserção em sociabilidades sócios familiares.

DESENVOLVIMENTO

Foi feita uma pesquisa no CRAS de Palestina de Goiás tendo como escolhida a seguinte assistente social, Lucimar da Silva,

A assistência social vive um momento instituíste: muitas mudanças estão ocorrendo e deverão ocorrer com a implantação do SUAS – Sistema Único da Assistência Social e regulamentações decorrentes. Tais mudanças requerem alteração de culturas e processos historicamente fundados e que apresentarão novas estruturas de atenção direta e de gestão dos serviços e programas de proteção social. Instrumento de planejamento estratégico que organiza, regula e norteia a execução da política e do SUAS. Sua elaboração é de responsabilidade do gestor que submete a apreciação do Conselho e das Comissões Inter-gestores.

A política de proteção social e a Assistência Social devem trabalhar junto à população carente pelo processo de produção da pobreza e, ou seja, junto aos cidadãos e grupos que estão “fora dos mecanismos e sistemas de segurança social obtidos pela via do trabalho, do usufruto das políticas públicas (saúde, educação, cultura, habitação, saneamento, entre outras) e da inserção em sociabilidades sócios familiares” (Carvalho, 2003). Enfim, a assistência social deve acolher os cidadãos que não estão sendo atendidos pelas redes de proteção e de inclusão social.

Seus beneficiários constituem hoje um grupo heterogêneo de famílias ou pessoas empobrecidas, em crise de sobrevivência, vivendo sem renda ou com recursos insuficientes, em situação precária de moradia, crianças e adolescentes em risco social e pessoal, moradores de rua, pessoas portadoras de deficiência sem apoio familiar e vítimas de conjunturas ou eventos que comprometem a sobrevivência digna.  

A confiabilidade foi garantida pela autorização de um código. O primeiro entrevistado foi denominado de As1. Porque cabe ao entrevistador o direito de não se expor a nenhum tipo de constrangimento e o pesquisador deve respeitar esse direito o conselho nacional de saúde que dita as normas para as pesquisas com seres humanos (Portaria 196/96). A coleta só foi feita com a autorização da instituição de ensino.

Ao questionar os entrevistados a respeito da à realidade vivenciada na Instituição, relate quais são as atribuições e as competências que foram solicitadas ao profissional?

“O Serviço Social é uma profissão inserida na divisão social e técnica do trabalho e, como qualquer outra profissão, é atravessada pela lógica do capital, do Estado e mediada pelo trabalho. Noutras palavras, os assistentes sociais são trabalhadores especializados que vivem as relações de trabalho. Eles se inserem no processo de compra e venda da força de trabalho vivenciam a relação de assalariamento. ”(As1)

Ao questionar os entrevistados a respeito da qual a concepção do (a) assistente social sobre o Projeto Ético-Político da profissão? Considera viável? Por que?

O projeto ético-político é debatido desde muito tempo sendo iniciado na transição da década de 1970 a de 1980 e este período marca um momento importante para o crescimento, fortalecimento e organização do serviço social no Brasil, marcado especialmente pelo enfrentamento e recusa ao conservadorismo profissional. A característica fundamental do mesmo é a construção de valores de seus objetivos e funções sociais, os vários conhecimentos obtidos por através de conhecimentos teóricos, métodos de intervenção, normas, práticas, para a transformação da sociedade e se compromete com a liberdade, autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos na sociedade. Pode-se dizer que este conhecimento não eliminou a incorporação do projeto entre a categoria dos assistentes sociais. Ao contrario, é inegável que traços dele estão presentes no cotidiano dos assistentes sociais que o operam nas diversas situações profissionais. Os projetos relacionam-se com as diversas particularidades que envolvem os vários interesses sociais presentes numa determinada sociedade. Remetem-se ao gênero humano uma vez que, como projeções sócio-hitóricas particulares vinculam-se aos interesses universais presentes na sociedade. Se tornando viável em outras palavras, os interesses particulares de determinados grupos sociais, como o dos assistentes sociais, não existem independentemente dos interesses mais gerais que movem a sociedade. O projeto ético-político do Serviço Social brasileiro está vinculado a um projeto de transformação da sociedade. Esta vinculação se dá pela própria exigência que a dimensão política da intervenção profissional impõe. Ao atuarmos no movimento contraditório das classes, acabemos por imprimir uma direção social as nossas ações profissionais que favorecem a um ou a outro projeto societário. Nas diversas e variadas ações que efetuamos como plantões de atendimento, salas de espera, processos de supervisão e/ou planejamento de serviços sociais, das ações mais simples às intervenções mais Complexas do cotidiano profissional, nelas mesmas, embutimos determinada direção social entrelaçada por uma ética especifica.”(As1)

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