O QUE É UM COMA?
Tese: O QUE É UM COMA?. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Nzanfran • 25/9/2014 • Tese • 1.143 Palavras (5 Páginas) • 385 Visualizações
Alunas: Carla, Crislaine e Nara!
COMA:
O coma é uma situação cerebral delicada e que requer atenção médica e cuidados especiais.
O QUE É COMA?
O paciente que está em coma vive um estado parecido a um sono profundo, porém, ele não pode ser acordado e não demonstra nenhum conhecimento de si próprio nem do ambiente ao seu redor, caracteriza-se, principalmente, pela ausência ou extrema diminuição da consciência, e pela falta de resposta aos estímulos, tanto internos quanto externos.
Durante o coma, a pessoa mantém os olhos fechados e, se fizer algum movimento, este é involuntário. Também, os médicos não podem afirmar se o paciente está dormindo ou acordado. Como o estado de consciência está alterado, não é possível fazer essa diferenciação. No entanto, ainda que o paciente esteja com suas funções neurológicas prejudicadas, a participação e a atenção dos familiares no atendimento médico é muito importante. Tranqüilidade, compreensão, auxílio e carinho são fundamentais para uma possível recuperação.
Muitas doenças, lesões ou anomalias graves podem afetar o bom funcionamento do cérebro e provocar o coma. Entre elas: traumatismo craniano, as reações tóxicas aos medicamentos ou a ingestão voluntária de sedativos e outras substâncias tóxicas.
CLASSIFICAÇÃO DO COMA:
• Estado confusional agudo;
• Morte encefálica;
• Estado vegetativo persistente;
• Estado minimamente responsivo (com pouca resposta);
As seqüelas dependem da causa do coma e da velocidade com que essa causa é revertida (se isso for possível). Pode haver seqüelas motoras, sensitivas, intelectuais, convulsivas ou até comportamentais. O que deve ser feito para minimizar as conseqüências é evitar as complicações decorrentes do coma e combater a causa básica.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
• Colocar travesseiros apoiando alguns membros com a finalidade de evitar escaras (lesão) pela fricção da pele;
• Estar sempre atento ao conforto do paciente;
• Mudança de decúbito de 2/2 horas é algo muito importante, além disso, é preciso hidratar a pele do paciente e prevenir as úlceras de pressão (escaras, machucados);
• Limpar a boca com antisséptico bucal diluído em água 3x ao dia;
• Passar na boca e os lábios uma gaze molhada para hidratar sempre que necessário;
• Passar no mínimo 40 ml de água após cada dieta e após passar os comprimidos, pois isso evita muito o entupimento da sonda;
• Toda vez que for passar algo pela sonda deve-se erguer a cabeceira da cama, isso evita a pneumonia aspirativa.
EPILEPSIA:
É uma afecção crônica de etiologia diversa. Caracteriza-se por descargas anormais e excessivas das células nervosas (neurônios), em alguma parte do cérebro. Não é de caráter transmissível.
As crises epiléticas podem ser desencadeadas pela ansiedade, por sons repetidos, por luzes pulsantes, por leitura prolongada.
Sua etiologia pode ser de causa desconhecida (epilepsia idiopática) ou consequente de anomalias congênitas traumatismo craniano, infecções.
As crises apresentam vários tipos de crise, destacando-se as mais comuns:
1. Fase tônico-clônico, ou grande mal: é a mais dramática das manifestações epiléticas, quando ocorre a convulsão e a perda de consciência.
2. Picnoepilepsia, ou pequeno mal: é conhecida como crise de ausência: o paciente, por alguns segundos ou minutos, perde a capacidade de reagir, podendo permanecer quieto, com o olhar fixo e vazio para o alto.
O tratamento é feito com drogas anticonvulsivantes, as quais são administradas de acordo com o tipo de convulsão identificada. Outro recurso que vem sendo utilizado é o tratamento neurocirúrgico da epilepsia, com que se propõe suprimir o fogo epiléptico ou interromper uma das vias que intervém na generalização da crise. Esse procedimento só é indicado em uma epilepsia considerada rebelde e naquela em que o fogo epiléptico é seguramente identificado.
DURANTE A CRISE DO GRANDE MAL
A enfermagem deve:
* Evitar que ocorram lesões com o paciente, objetivando apoio físico e psicológico;
* Proteger o paciente de curiosos;
* Quando o paciente despertar, tranquiliza-lo;
As crises epilépticas não devem ser vistas como preconceito e medo. O paciente e sua família devem ser orientados sobre a patologia e importância do tratamento.
CONVULSÃO:
Uma crise convulsiva é uma descarga elétrica cerebral desorganizada que se propaga para todas as regiões do cérebro, levando a uma alteração de toda atividade cerebral.
Pode se manifestar como uma alteração comportamental,
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