Análise do trauma cranioencefálico e escala de coma de Glascow no prognóstico do paciente
Por: Adenivaldo Júnior • 21/10/2017 • Abstract • 277 Palavras (2 Páginas) • 370 Visualizações
Autores: Adenivaldo Lima Filgueira Junior (Discente de Medicina, UNIVASF);
Albertino José Ferreira Neto (Discente de Medicina, UNIVASF); Mateus de Sousa
Rodrigues (Discente de Medicina, UNIVASF); Rodrigo Leônidas Santos (Discente
Medicina, UNIVASF); Giovanna Pordeus Brandão Monteiro (Discente de
Jornalismo, UNEB).
Email: adenivaldo31@gmail.com
Eixo Temático II - Saúde Coletiva, Redes de Atenção ao Paciente Crítico e
Vigilância em saúde.
Introdução: Trauma Cranioencefálico (TCE) denota lesão do couro cabeludo,
crânio, meninges, encéfalo. É o maior determinante de danos, sequelas e mortes
até a quarta década de vida, com variados prognósticos e evoluções. O TCE
possui classificações relacionadas à condição neurológica do paciente, utilizando-
se da Escala de Coma de Glasgow (ECG) que avalia abertura dos olhos, resposta
motora e resposta verbal. Objetivo: correlacionar tipos de TCE, causas, ECG,
prognóstico e evolução. Materiais e Métodos: revisão de literatura a partir das
bases científicas; SCIELO, LILACS, REDALYC, utilizando-se descritores: Trauma
de crânio; Traumatismos encefálicos; Escala de Coma de Glasgow onde
selecionou-se 5 estudos importantes. Resultados: TCE pode ser classificado em:
Leve (baixo, médio, alto risco), Moderado e Grave. Principais causas são
acidentes automobilísticos relacionados ao uso abusivo de álcool, acometendo
mais homens. TCE Leves lideram com Glasgow entre 14 e 15, com bom
prognóstico evoluindo com pouca ou nenhuma sequela. Em segundo TCE Graves
com Glasgow entre 3 a 8, em último TCE Moderado com Glasgow entre 9 a 13,
ambos associados a mau prognóstico, evoluindo com sequelas e/ou morte em
30% a 70% dos casos. Conclusão: quanto maior a gravidade do TCE, menor
ECG, pior prognóstico e evolução. O atendimento a pacientes com TCE deve ser
precoce e qualificado porque as intervenções podem influenciar no prognóstico e
evolução do paciente. É importante discutir TCE, causas, sequelas e mortalidade
com a sociedade, calcado na promoção e prevenção em saúde visando reduzir as
causas evitáveis.
Descritores: Traumatismo craniocerebrais; Escala de coma de Glasgow;
Traumatologia.
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