O Que é Serviço Social- Ana Maria Estevão
Artigo: O Que é Serviço Social- Ana Maria Estevão. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: britosilva • 26/10/2014 • 855 Palavras (4 Páginas) • 1.756 Visualizações
Resumo do primeiro capítulo do livro( O QUE É SERVIÇO SOCIAL)
Das Damas de Caridade a Mary Richmond e a Infância do Serviço Social
De acordo com a autora Ana Maria Ramos Estevão, com o fortalecimento do capitalismo e a divisão de poder para controlar a massa de pessoas que migravam para as cidades, estabeleceu-se que o Estado iria impor a paz usando de violência e as igrejas cuidariam das questões sociais, ou seja, da caridade. Assim a burguesia, mas precisamente as “damas de caridade” praticariam o bem e resolveriam os problemas sociais através da reforma dos costumes de cada um. Para tanto, as “damas de caridade” acreditavam que situação dos pobres era causada por eles mesmos e que apenas uns bons conselhos e uma ajuda inicial seriam o suficiente para melhorar sua vida.
Mas o fato era que a assistência social não era realizada de modo adequado naquela época. Somente depois o século XIX é que começaram a aparecer os primeiros resumo de técnicas e de organizações. O primeiro passo foi dado pelas paróquias e depois se expandindo por pequenos bairros até conquistar um espaço na cidade inteira. A partir desse momento, as “damas de caridade” passaram a conhecer as verdadeiras necessidades de cada um, estudando cada necessidade. Mas foi em 1869 que se deu o primeiro grande passo, pois fundou-se a Sociedade de Organização da Caridade em Londres, onde se dizia que cada caso deveria ser pesquisado e feito um relatório, que por sua vez, seria estudado por uma comissão, para ,assim, decidir sobre o plano de ação a ser executado. A ajuda deveria ser sistematizada e o beneficiado seria responsável por sua própria readaptação, também seria providenciado ajuda em instituições. Os agentes receberiam orientações e seria feito um cadastro central buscando evitar abusos e repetição de pesquisa sem contar com a lista de obras de beneficência que permitia organizá-las adequadamente.
Este modelo se espalhou por todos os países capitalistas. É a partir desse momento que começa o processo de institucionalização do Serviço Social, surgindo assim uma nova profissão. Levando a criação da primeira escola de Serviço Social, em Amsterdã no ano de 1899. Neste meio tempo, mudou-se a forma de avaliar os casos, substituindo os argumentos fornecidos pela Igreja por explicações cientificas que passam a se adaptar a realidade de cada país. Os conselhos e ajuda material que as damas de caridade davam agora são substituídas por um trabalho não só com o beneficiado, mas com sua família.
Com o desenvolvimento da sociedade capitalista, os problemas sociais começaram a aumentar e foi nesse momento que Mary Richmond, que era assistente social, começa a pensar e escrever como o Serviço Social deveria ser exercido. Usando as experiências de colegas e aluna, ela diferencia “assistência social” de Serviço Social e mostra que é necessário ter bases técnicas para se exerce essa profissão. Que com a crise em que viviam estavam perdendo seu caráter voluntario passando para uma profissão dentro da divisão social de trabalho.
No livro Caso Social Individual, publicado em 1917 por Mary Richmond, mostra que a assistente social primeiro deveria procurar saber o histórico socioeconômico de cada individuo que buscasse ajuda não só conversando com ele, mas com todos que o rodeavam. Através
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