O Relatório Antropológico
Por: marcxsveira • 12/2/2020 • Relatório de pesquisa • 845 Palavras (4 Páginas) • 158 Visualizações
No dia 26 de Setembro de 2019 (quinta-feira) um grupo de acadêmicos do primeiro período de produção cultural do IFRJ campus Nilópolis realizou uma visita ao município de Paracambi no Rio de Janeiro. O objetivo da visita foi realizar uma pesquisa de campo como solicitado pela professora de antropologia Fernanda.
Na data do ocorrido o dia amanheceu chuvoso e já havia chovido durante praticamente toda a noite anterior. Para chegar ao destino foi necessário pegar dois trens, um até Japeri e então lá pegar um para Paracambi, que fica a duas estações do terminal Japeri. Sai de casa rumo a estação de trem de Madureira, o bairro em que moro por volta de 08:20 da manhã. Durante o percurso até a estação observo homens e mulheres, jovens e adultos quase sempre apressados indo para os seus afazeres de rotina, como trabalho, escola, faculdade e etc. Já dentro da estação, é perceptível que o maior fluxo de pessoas é em direção a Central do Brasil, embora na plataforma em direção aos ramais Santa Cruz e Japeri não estivessem tão vazias quanto eu esperava.
No trajeto de Madureira até Japeri fui observando a paisagem pela janela do trem. A partir da baixada fluminense a paisagem natural é bastante predominantemente e quanto mais próximo de Japeri vai chegando, mais densa ela fica. Com exceção de Nova Iguaçu, onde se pode observar que ouve um processo bruto de verticalização em relação às demais cidades da baixada fluminense por onde o ramal Japeri passa. As 09:52 chegamos a estação de Japeri. A paisagem natural é bastante predominante ao redor da estação como mostra a figura abaixo.
[pic 1]
Figura 1 Estação Terminal Japeri
Confirmamos com um funcionário da supervia a respeito de quando e onde partiria o próximo trem para Paracambi. O mesmo nos mostrou a plataforma e nos orientou verificar o hórario no espaço em que tem uma tela com os horários dos proximos trens. Quando o trem chegou a grande maioria desembarcou para realizar a troca de trens e seguir em direção a central, e poucas pessoas sairam da estação para transitar por Japeri mesmo. No trem sentido a Paracambi percebi a predominancia de um público mais velho, como senhores e senhoras. Por volta das 10:30 da manhã cheguei a Paracambi e caminhamos pela pracinha onde se encontrava uma senhora bastante alterada discutindo com uns mototaxistas locais, coisa corriqueiras do dia a dia de qualquer lugar. Seguimos em direção a [1]Fabrica de Conhecimentos e nesse trajeto pude perceber que não há semáforos, ainda assim o transito funciona normalmente e os motoristas param para os pedetres circularem. Ainda no trajeto passamos pelo Clube Municipal Cassino, que é um centro cultural de Paracambi, que fica pouco antes do bosque de pau-brasil que da acesso a Fabrica de Conhecimentos, mas não foi possivel visitá-lo pois estava fechado.
Já dentro da Fabrica de Conhecimentos, passamos pela Escola de Música Villa-Lobos onde aconteciam algumas aulas que se podia ouvir um pouco proximo do local. Logo conhecemos uma senhora extremamente simpatica que nos contou que a cidade é calma e que quase todo mundo se conhece, e que nos dias de eventos que se vê mais movimento, e em relação a Fabrica de Conhecimentos a mesma coisa, porém em dias de prova na instituição e no final nos convidou para um evento anual da cidade chamado o reencontro, onde antigos moradores retornam a cidade e se unem com os novos e os que sempre moraram lá. O evento ocorre praticamente durante todo o dia com apresentações culturais e artisticas, almoço, algumas oficinas e durante a noite ocorre o baile tradição da cidade.
...