O Ser Universitário: Dores, Saberes e Sabores

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS

PROJETO INTEGRADOR

Psicologia 6AN

Orientador: Prof° Adailton de Souza

O ser universitário: dores, saberes e sabores

SALVADOR

2018

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS

PROJETO INTEGRADOR

Psicologia 6AN

Orientadora: Prof°. Adailton de Souza

O ser universitário: dores, saberes e sabores

Projeto Integrador apresentado ao colegiado do curso de Psicologia da Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC como requisito parcial para aprovação nas disciplinas do 6º semestre, no curso de Psicologia.

Orientadora: Prof°. Adailton de Souza

SALVADOR

2018

 

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        5

1.1.        A HISTÓRIA DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL        5

2.        A ESCOLHA DO CURSO DE GRADUAÇÃO: AMOR, VOCAÇÃO OU A ÚNICA OPÇÃO?        5

3.        AS AVALIAÇÕES E SEUS INCÔMODOS PARA ALÉM O MECANICISMO        13

4.        A SAÚDE DOS ESTUDANTES NO ENSINO SUPERIOR (OMS)        16

5.        OS  MOTIVOS QUE LEVAM A EVASÃO DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO        21

6.        DO SER UNIVERSITÁRIO AO TORNAR-SE PROFISSIONAL: COSTURANDO CAMINHOS                                                                                                                226.1 SUGESTÃO DE EMENTA, DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO E PLANEJAMENTO DE CARREIRA         24

7.        A IMPORTÂNCIA DO SUPORTE PSICOSSOCIAL NO ENSINO SUPERIOR        28

8. PROBLEMA                                                                                                            39.  JUSTIFICATIVA        28

10.        OBJETIVOS        29

10.1.        OBJETIVO GERAL        29

10.2.        OBJETIVOS ESPECÍFICOS        29

11.        METODOLOGIA        29

12.        CRONOGRAMA        30

13.        CONCLUSÃO        31

14.        APÊNDICES        34

14.1.QUESTIONÁRIO 01 - SAÚDE DO ESTUDANTE DE ENSINO SUPERIOR        34

14.2.QUESTIONÁRIO 02 -  MOTIVOS DE EVASÃO14.3 QUESTIONÁRIO 03 -  ESTUDANTES RECÉM-FORMADOS FTC14.4 QUESTIONÁRIO 04 -  EMPRESAS                                                               39   14.5 QUESTIONÁRIO 05 – SUPORTE AO  DISCENTE        35

REFERÊNCIAS        42

2. A ESCOLHA DO CURSO DE GRADUAÇÃO: AMOR, VOCAÇÃO OU A ÚNICA OPÇÃO?

Graduação

        Revisando o artigo de Afrânio Mendes Catani (2001), no que tange aos cursos de graduação eles começaram a ganhar importância na reforma da educação superior a partir de 1995. Dentre os principais elementos que desencadearam essa movimentação passou a vigorar a Lei no 9.131/95 que cria o Conselho Nacional de Educação (CNE).

         Dados pesquisados na Wikipédia, acesso em > 08 de novembro de 2018 as 20h00min. A graduação teve suas inspirações no modelo francês que se refere ao primeiro título universitário recebido por um indivíduo. Em geral, o termo graduação está cotidianamente associado também à idéia de formação profissional de nível superior, técnico-científico.

A escolha da graduação

        De acordo com o artigo de Letícia Cristina Chiavini de Couto Pradella, (2015) a crença na existência tangível de uma vocação oferece resguardo ante a insegurança que gera a busca de um lugar e de uma posição a ocupar no futuro, em um mundo supostamente adulto, cuja cultura regula a produção de bens mediante a aparência de uma eficiente distribuição do trabalho.

        Quando se trata de escolher um curso de graduação seja por amor, por vocação ou por opção, Sergio Antonio Lobo Moreira, cita Saldanha et al. (2008), no que concerne aos jovens cada vez mais cedo entrando na universidade, visando obter uma formação acadêmica para poderem enfrentar o mercado de trabalho, cada vez mais exigente. O que se vê, são adolescentes mental e culturalmente despreparados para abarbar o mundo adulto.

        Trazendo a lógica conceitual deste autor no que tange:

As ferramentas têm como objetivo gerar prazer, não tem sentido se não forem utilizadas e apreciadas pelos resultados. O violino só tem sentido quando é apreciado pela musica que entoa. A panela só é útil quando se aprecia o alimento cozido nela. (SOARES, 2016).

                Parafraseando os autores as circunstâncias pela busca exacerbada, na qual o céu é o limite, pode não ser agradável e levar o indivíduo a certo grau de impotência, podendo até desencadear certas patologias pelo desejo frustrado.

         A opção por uma profissão nem sempre é algo fácil e pode tornar-se uma tortura para o jovem que necessita posicionar-se diante de uma profissão. Isso ocorre porque normalmente a escolha é feita numa época de transformações e mudanças físicas e psíquicas, o que por si só já gera conflitos. (Mello, F. A. F. 2002).

Com isto, o processo da escolha pelo curso de graduação se encontra acima de uma complexa rede de fatores que comporta tanto a dimensão individual como social, envolvendo influências do meio familiar, dos grupos de pares, da formação educacional, do mundo do trabalho e mais amplamente do contexto social, político, econômico e cultural. (Bruna J. Scholier, et.al. 2015 apud Almeida & Silva, 2011).

Em vista ao artigo de Sergio Antonio Lobo Moreira e Juliana Guimarães Faria 2015, citando Oliveira 2004), ressaltam que a crescente demanda por cursos de graduação corresponde às rápidas mudanças e transformações que estão ocorrendo no cenário da economia do planeta e que a educação superior permeia todo um progresso social.