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O Tempo E O Desenvolvimento Da Criança

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Por:   •  17/9/2013  •  422 Palavras (2 Páginas)  •  392 Visualizações

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O tempo e o desenvolvimento da criança.

Jean Piaget, a partir de observações minuciosas em várias crianças concluiu que estas, ao contrario do que se pensava na época não pensam como os adultos, certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.

Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela ira construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo de maturação, que é temporal e necessário para a criança, sendo que cada uma possui seu ciclo biológico e a partir disso pode-se dizer que esse processo de maturação tende a se adiantar.

O conhecimento espontâneo, ou seja, o que a criança aprende por si mesma com suas construções, seus esquemas, podem ser cada vez mais produtivos e obter avanços, dependendo dos estímulos que essa criança recebe.

Cabe salientar que os aspectos psico-sociais influem no processo do desenvolvimento e aprendizagem da criança e que o desenvolvimento espontâneo de que Piaget fala é primordial para o sucesso da criança na fase escolar.

Na teoria dos estágios de desenvolvimento da criança, Piaget mostra que é através de etapas sucessivas que esse desenvolvimento acontece gradativamente, mas que, no entanto, não seguem uma ordem cronológica constante e que existe, antes do pensamento e da linguagem, uma inteligência.

Para ele, as ações interiores, que consistem o pensamento, necessitam ser executadas antes e que para pensar, a criança precisa, primeiramente ordenar, classificar, dissociar e acima de tudo, precisa ser estimulada materialmente.

Em sua teoria, Piaget diz que nada é inato na criança e que as estruturas devem ser construídas aos poucos e que os símbolos tornam possíveis os pensamentos, conduzem as ações interiorizadas, que geram as operações.

Existe também uma certa variação na duração e na velocidades do desenvolvimento que envolvem a hereditariedade, a maturação externa, a ação dos objetos, a transmissão social e por fim a equilibração.

Ele trabalha com o conceito de equilíbrio positivo, ou seja, equilibração sendo a compensação por reação do sujeito a perturbações exteriores, tornando-se essa equilibração um fator fundamental do desenvolvimento, onde este pode ser acelerado, em alguns etapas da aprendizagem, mas sempre com equilíbrio, para que os limites não sejam ultrapassados, e que esse equilíbrio não seja rompido, lembrando que este fator depende do estágio de desenvolvimento em que a criança se encontra.

Na educação, o principal não é somente ir ao encontro do saber, mas aprender ao máximo, aprender a aprender, buscar o conhecimento ininterruptamente, dar prosseguimento ao aprendizado a todo instante.

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