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O Território e Segurança

Por:   •  20/2/2017  •  Resenha  •  352 Palavras (2 Páginas)  •  131 Visualizações

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Tecnólogo em Segurança Pública.

Análise de Políticas Públicas

Nome: Danilo do Nascimento Faustino.

Matrícula:14113150079.

Pólo: Angra dos Reis.

Aula Unidade 1 – Texto Reflexivo

Primeiramente temos que salientar que, antes da constituição dos Estados nacionais centralizadores e monopolizadores dos recursos de força, a questão da violência era encarada como um recurso indispensável à garantia da vida dos homens, uma vez que estes tinham a expetativa de guerra como experiências cotidianas, isto é, a guerra era um meio de socialização humana, onde a incivilidade, a violência e a brutalidade eram consideradas socialmente como atributos.

Partindo desse princípio, no período moderno, a explicação da legitimidade entre o poder, a política e a violência, deriva da autorização das próprias pessoas que haviam firmado uma espécie de pacto com o Estado, que lhes permitiria garantir a própria sobrevivência em sociedade.

Para o Maquiavel, não importa a maneira ou o artifício a ser empregado no propósito de se alcançar o poder político.

Segundo Hobbes, é da natureza humana a disputa permanente pelo poder, onde a violência serve como base para a defesa do homem. Contudo, "Sem a espada, os pactos não passam de palavras sem força que não dão a mínima segurança a ninguém" (HOBBES, 2000, p.123). É nesse sentido que Weber tem o conceito de que, faz-se necessário acumular ao soberano, todos os poderes e força.

Apesar de a força física, necessariamente, ser uma forma exclusiva de se obter o poder, sua manutenção não depende somente dessa condição, ou seja, a sustentação do poder pela força não tem durabilidade, sendo necessária a sua legitimação, isto é, ter o consentimento daqueles que o obedecem.

Por ser um policial militar, em muitos casos, a preservação da liberdade de alguns, depende do braço forte do Estado que são as polícias, as quais são repassadas as prerrogativas do monopólio estatal da violência, a fim de preservar tal direito, onde há a delegação de total legitimidade das ações das forças policiais.

Com esse contexto do Estado Democrático de Direito, a polícia passou ser um símbolo do poder, servindo como forma repressora do governo e tendo suas ações taxadas como “violência policial”, mesmo que sejam necessárias para a garantia e preservação da liberdade.

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