O Trabalho Estatítica
Por: juliaCSantos • 25/4/2022 • Trabalho acadêmico • 1.741 Palavras (7 Páginas) • 64 Visualizações
Centro Universitário FMU
Pedro Lucas Silva de Sousa RA: 2404011
Carlos Alberto da Silva Marcelino RA: 2115207
Julia Costa RA: 2662502
Ingrid Gonçalves RA: 2308584
Hiago Silva da Hora RA: 2075410
Ana Carolina Bianchini Alves RA: 3293494
ESTATÍSTICA DESCRITIVA: MAPEAMENTO DA PANDEMIA
iFood, Adidas e Avianca
São Paulo
2021
- Introdução
Em meio à crise humanitária e sanitária da COVID-19, desenvolvemos um mapeamento da pandemia para ampliar nossa visão e análise sobre as principais dificuldades e superações de empresas de diferentes ramos de mercado. O conteúdo incluso nesse mapeamento conta com 3 empresas, sendo elas: IFood uma empresa que teve um crescimento considerável durante a pandemia; Adidas que foi um dos exemplos que conseguiram se manter “no verde” durante esse período e a Avianca, uma das maiores empresas aéreas da América Latina, que já estava em um extenso processo de recuperação judicial, contudo, declarou falência no período de quarentena. A seguir, você encontrará uma breve introdução sobre as empresas e suas situações pré e pós pandemia, para identificar como as empresas lideram com essa crise global – além de seus planos de reinvenção para seus respectivos nichos.
- iFood
2.1 História
A empresa foi fundada em 15 de maio de 2011 pelos sócios Patrick Sigrist, Eduardo Baer, Guilherme Bonifácio e Felipe Fioravante. A ideia surgiu como um meio de revolucionar o delivery de comida, que já ocorre desde a Roma Antiga. Em apenas seis meses, o aplicativo já contava com cardápios de 650 restaurantes em São Paulo, o que proporcionou a abertura de novos negócios e a facilidade para distribuição em diferentes bairros.
Subsidiária da Just Eat e Movile, a companhia disponibiliza aos seus usuários do aplicativo cardápios, preços e formas de pagamento de milhares de estabelecimentos, o que ajuda no momento da realização do pedido de comida, que é feito totalmente online. Com um diferencial inovador, o aplicativo trabalha com geolocalização, permitindo o mapeamento dos restaurantes mais próximos ao endereço registrado para a entrega.
De acordo com a própria empresa, em 2015, foi alcançada a marca do primeiro milhão de pedidos. No ano seguinte, este recorde foi triplicado, impulsionado pela fusão com a empresa de aplicativo Spoon Rocket. Atualmente, o IFood recebe o título de FoodTech referência na América Latina, estando presente também na Bolívia.
2.2 Histórico de crescimento da empresa durante a pandemia
A pandemia ocasionou em uma verdadeira mudança nos hábitos alimentares de todos os brasileiros, uma vez que o distanciamento social se tornou uma ferramenta importante no combate da propagação da COVID-19. Deste modo, tornou- se prático (e vantajoso) realizar os pedidos de comida por meio dos aplicativos de entrega. Sendo assim, o iFood acabou saindo na frente, especialmente por ser um conhecido de longa data de muitas pessoas e pela variedade do seu catálogo (dependendo da localidade de seu usuário).
Segundo dados fornecidos pela própria empresa sobre o seu funcionamento interno durante o período de pandemia, até março de 2021, existiam 5 mil mercados em 400 cidades; cobertura para mais de 1.200 cidades em todo o Brasil; 60 milhões de pedidos entregues todo mês; mais de 1.5 milhões de downloads do no aplicativo por mês; 270 mil restaurantes parceiros; mais de 160 mil entregadores ativos na plataforma e mais de 4 mil funcionários.
Somente no mês de agosto, a partir de informações disponibilizadas pelo jornal Estadão, foram registrados mais de 45 milhões de pedidos na plataforma, além do crescimento de 160 mil para 236 mil novos restaurantes cadastrados. Conforme uma pesquisa realizada pela Prosus, holding investidora no iFood, em 2020, o faturamento da companhia no primeiro semestre aumentou 234% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a US$ 323 milhões.
De acordo com uma entrevista cedida em março para a CNN, Diego Barreto, vice-presidente Financeiro e de Estratégia da empresa, informou que as taxas de comissão do iFood caíram de 23% para 18% (até o fim de março). Além disso, eles anteciparam R$ 4 bilhões em recebíveis desde o início da pandemia, em mais de R$ 12 bilhões. Além disso, o iFood ofereceu R$ 500 milhões em linhas de crédito. No total, a companhia esperava impactar 200 mil estabelecimentos. Todos estes dados foram estudados a partir do conhecimento adquirido no começo da pandemia, quando houve um aumento de 10% nos pedidos, antes do lockdown ter sido oficialmente imposto.
Outro fator que está influenciando nos planos de expansão do iFood se encontra nos supermercados, uma área na qual a empresa já estava focada desde 2020. Um outro ponto tocado por Barreto nesta entrevista, diz respeito ao modelo de negócio da empresa: segundo ele, não é economicamente viável apresentar um serviço que cobre assinatura em troca de frete grátis, assim como serviços concorrentes como Uber Eats e Rappi.
Apesar disto, foi iniciado um novo modelo de captação de recursos e uma nova forma de engajar clientes: o Clube iFood. O seu funcionamento consiste no pagamento de um valor por um número de entregas grátis ou por uma série de cupons de desconto. As opções são diversas e podem variar de acordo com o seu perfil de consumo dentro do aplicativo.
- Adidas
3.1 A História da Adidas
O início da empresa se deu após a Primeira Guerra Mundial, quando o então sapateiro e empresário alemão Adolf Dassler desenvolveu um sapato de pano para atletas. Hoje, a companhia é a segunda maior do mundo (em volume de negócios) voltado aos artigos desportivos.
Também conhecido como Adi, o fundados da Adidas tinha apenas 20 anos quando desenvolveu em 1920, com poucos recursos disponíveis por conta da guerra, sapatos de pano especiais para corredores, levado pela ideia que o guiou durante toda sua vida: a de que cada atleta tivesse o sapato adequado para o desporto que praticava. Assim, o sucesso do modelo serviu de incentivo para a criação de calçados para outras disciplinas do atletismo e botas para futebolistas.
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