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O USO DAS REDES SOCIAIS COMO DEMOCRATIZAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO.

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Por:   •  25/2/2015  •  1.986 Palavras (8 Páginas)  •  1.941 Visualizações

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INTRODUÇÃO

As redes sociais surgiram tendo como principal objetivo a criação de espaços para possibilitar a discussão de temas pessoais e profissionais e o enriquecimento de conhecimentos, favorecendo a comunicação entre as pessoas, que compartilhando ideias com outros grupos trocam informações entre inúmeros utilizadores. Assim, cresceram e modificaram a forma de fazer e receber informação, pois nelas qualquer usuário pode compartilhar uma matéria e ainda comentar sobre determinado assunto.

Mas até que ponto a democratização da informação trás consequências positivas? O processo de checagem e rechecagem da notícia, regra primordial do jornalismo, faz parte dos costumes do usuário das redes sociais? Será que as informações são jogadas aleatoriamente e disseminadas na velocidade da internet?

As simplicidades que acompanham as redes sociais impulsionaram um novo cenário na produção de notícias: o usuário produtor de informação. Vemos atualmente uma grande quantidade de blogs e sites informativos que não apenas são assinados por jornalistas, mas também por usuários que decidiram migrar para a produção da informação independente.

Se analisarmos a possibilidade de democratizar as notícias que as grandes mídias deixam passar, fazendo da internet um espaço alternativo de informação, podemos enxergar o fato como um aspecto positivo. Porém, deve- se discutir até que ponto essa produção pode ser positivamente eficiente, pois a alta demanda de informação pode confundir os usuários, que nem sempre identificam quais notícias são verdadeiras, completas e apuradas ou quais são falsas ou incompletas.

A solução seria apurar cada informação compartilhada, precisando o internauta estar atento e não consultar apenas uma fonte de informação. Aos jornalistas, cabe a filtragem da informação, bem como a manutenção da boa qualidade de notícias divulgadas na web.

OBJETIVO

Este projeto integrado tem como objetivo mostrar o uso das redes sociais como forma de transmitir e democratizar o acesso à notícia. Veremos que qualquer usuário pode divulgar e compartilhar uma matéria e até mesmo comentar sobre qualquer assunto.

Há um tempo era normal se ter em mente que a criação das redes sociais se dava apenas para a relação superficial das pessoas. Porém a internet se desenvolveu de tal maneira a fazer com que significativa parte da população do globo tenha acesso a diversas informações das mais variadas esferas e assim possam compartilha-las com milhões de pessoas ao redor do mundo.

O contato desse mecanismo nada mais é do que o chamado IMAGINÁRIO COLETIVO, onde se compartilham informações e opiniões com pessoas de seu relacionamento em tempo real e de forma LIVRE.

O que está em jogo acima de interesses financeiros e por poder da grande indústria cultural é o cerceamento da LIBERDADE DE EXPRESSÃO, cuja extensão nunca antes foi vista em nenhum outro momento da história, com o advento global da internet e a passagem da Era Industrial para a Era da Informação em Rede.

Assim cabe ao jornalista, principal guardião dos fatos verídicos, filtrar as informações, averiguando-as para que se possa transmitir apenas o real. É de extrema importância sua participação nas redes sociais, até mesmo para a melhora de seu trabalho e criação de pautas que sejam de interesse da população.

A internet e o mundo virtual das mais importantes e frequentadas redes sociais se tornou um instrumento que se usado de maneira correta torna-se de grande valia ao jornalista e ao público geral, transmitindo a informação em tempo real e de maneira simplificada.

O USO DAS REDES SOCIAIS COMO DEMOCRATIZAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO.

O papel do jornalista

O papel do jornalista hoje é severamente diferente do que era há anos atrás. Antigamente o profissional de jornalismo exercia uma função crucial na sociedade. Ele era o único a propagar informação. Atualmente, com a presença da internet e das Redes Sociais, a sociedade sobrevive sem o jornalista porque tem toda a informação a seu redor. Sua função passa a ser a melhora da informação, no sentido de filtrar o que é verdadeiro do que é falso; o que é importante do que não é.

Temos no jornalismo digital a participação dos usuários que contribuem para a utilização de fontes independentes, as incorporando ao circuito de produção de conteúdo.

Os jornalistas ao utilizarem as Redes Sociais também aumentam consideravelmente a qualidade de informações que circula na internet. Esse aumento apresenta a ele novas fontes e novas informações.

As redes são a ferramenta necessária para nutrir o jornalista das organizações convencionais com conteúdos complementares aos angariados pelos métodos tradicionais e trazem um ambiente diferenciado com capacidade de fundar uma modalidade distinta de jornalismo em que todas as etapas do sistema de produção de conteúdos jornalísticos permanecem circunscritas aos limites do virtual.

As redes sociais existem para proporcionar meios diferentes de interação, assim o jornalismo tem que seguir o avanço dessa ferramenta para desempenhar melhor o seu papel no meio social.

Faz-se necessária a participação do profissional numa Rede Social como o Facebook, por exemplo. Ele pode fazer parte de um grupo específico da comunidade (ex: os moradores de sua rua ou o clube de futebol de seu bairro) e assim vai ter acesso aos acontecimentos, aos comentários, problemas e insatisfações que afetam esse grupo mais comunidade. Além de interagir muito mais com o público ou com a organização jornalística.

Num espaço tão ilimitado como é a Internet, a função do jornalista de validar e verificar a informação acentuou-se. Ele tem que filtrar a grande quantidade de informação que lhe chega, vinda de um simples cidadão ou de um especialista. Ele não pode “pegar” a informação que recebe via Rede Social e copiá-la. Nenhuma notícia deve ser colocada, exposta ou transmitida sem antes ser validada.

Existe ainda o perigo de o jornalista perder-se no meio de tanta informação. Ele tem que ter a capacidade de discernir se uma informação é falsa ou verdadeira. Para isso, o jornalista tem que selecionar e verificar a informação. Esta regra também se aplica quando ele necessita saber se está falando verdadeiramente com a pessoa que pensa. Há páginas nas Redes Sociais que são fictícias, como por exemplo, as páginas no Twitter que a Presidente da República tem. Como sabemos qual delas é realmente da Presidente da República? Temos que recorrer a fontes

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