PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E TEORIAS DA APRENDIZAGEM; REDES SOCIAIS, COMUNICAÇÃO DIDADICA LINGUA DE SINAIS BRASILEIRAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE
Por: Dany Abimael • 8/12/2016 • Trabalho acadêmico • 1.987 Palavras (8 Páginas) • 603 Visualizações
Universidade Anhanguera UNIDERP
Curso: Pedagogia-Licenciatura-WEB
Disciplinas: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E TEORIAS DA
APRENDIZAGEM; REDES SOCIAIS, COMUNICAÇÃO DIDADICA LINGUA DE SINAIS BRASILEIRAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE
Tutora: Tatiane Duarte Conte
Nome do aluno: Daniela de Assumpção Ferraz
RA:4003260632
Sorocaba,01 de Setembro de 2016
Índice
• resenha critica
• proposta de mudança de comportamento
• principais diferenças metodológicas entre crianças surdas
e ouvintes
• Orientações para o Professor
• conclusão final
Resenha critica
A figura do profissional tradutor e intérprete de Libras está ganhando mais espaço no cenário educacional brasileiro, principalmente depois do dia 22 de Dezembro de 2005, data em que que regularizaram a Língua Brasileira de Sinais como a segunda língua oficial do país através do Decreto nº 5.626, assim ajudando na inclusão de deficientes auditivos e o uso e difusão da Libras em todas as esferas sociais.
Essas leis deram ênfase ao papel do profissional intérprete de Libras como meio legal de garantir as propostas de inclusão do surdo previstas nas leis. Assim, a atuação do profissional intérprete é de grande importância nesse novo contexto de inclusão da pessoa surda em nossa sociedade.
No entanto, essas novas perspectivas de inclusão para o surdo apontaram novas necessidades indo muito além de apenas difundir a Língua Brasileira de Sinais e formar intérpretes. Pois a oficialização da Libras em 2002 tornou definitivamente o sujeito surdo ativo e participativo na sociedade com direitos e deveres específicos defendidos por lei e foi onde ouve o surgimento de um novo mercado de trabalho carente de mão-de-obra a nível nacional, a de tradutor e intérprete de Libras.
Mais antes da oficialização da profissão já havia esforços de promover a inclusão de surdos no Brasil, se sabe que nos anos 80 havia intérpretes em trabalhos religiosos.
Com as comunidades surdas interagindo cada vez mais com as comunidades ouvintes, atuação do intérprete de Libras vem crescendo, mas mesmo assim acho que de uma forma lenta pois mesmo sendo o direito de ter a presença obrigatória do profissional intérprete nas instituições públicas federais e estaduais e privadas de ensino superior a fim de assegurar aos alunos surdos o acesso à comunicação, à informação e à educação, falta um suporte para atender uma criança surda em sala de aula no início do ciclo de
Alfabetização, atrapalhando o aprendizado e a socialização com os colega em sala de aula.
E ainda existe desafios que estão fora do sujeito intérprete e do sujeito surdo, são as barreiras encontradas nos discursos a serem interpretados.
Como por exemplo, digamos que uma surda de determinada comunidade seja a primeira a ingressar em um curso superior de química. Embora ela já tenha estudado determinados sinais de química básica e aprendido juntamente com os demais surdos, no entanto, sendo ela a primeira de sua comunidade a cursar química no ensino superior, em determinado momento ela vai se deparar com signos e conceitos de química bastante complexos e totalmente desconhecidos por ela e por todos os outros surdos de suas comunidade, incluindo os ouvintes pois àquele discurso ou vocabulário até então não fazia parte do convívio cultural daquela comunidade, assim ela terá que criar soluções para resolver essa barreira talvez criando um novo vocabulário de sinais para a sua nova realidade.
Por fim, a profissão de intérprete de Libras, agora oficializada por lei, fascina e instiga àqueles que querem seguir essa carreira, trazendo junto muitas inquietações, desafios e dificuldades próprias e específicas com perspectivas de buscar novos conhecimentos.
E além de ser uma profissão linda vem ajudando muito tanto na socialização quanto na aprendizagem dos deficientes auditivos.
Proposta de mudança de comportamento
Primeiramente sabemos que iremos atender um aluno surdo com problemas comportamentais o primeiro passo será a presença de um intérprete de libras para mediar a comunicação em sala de aula. No entanto, não é possível incluir o aluno surdo em uma sala de aula regular apenas com a presença do intérprete.
Iremos precisar de um suporte pedagógico e psicológico para este aluno, além da inclusão do aluno com os professores e colegas de sala.
Alguma proposta para ser trabalhada em sala de aula são:
• não manifestar conduta de superproteção
• tratar o aluno normalmente, como qualquer aluno, sem discriminação ou distinção
• preparar os colegas para recebê-lo naturalmente, estimulando-os para que sempre falem com ele pois o aluno precisa se sentir incluído em sala de aula
• colocar o aluno nas primeiras carteiras da fila central ou colocar a turma, ou o
Grupo em círculo ou semicírculo, para que ele possa ver todos os colegas, e para que seus colegas laterais possam servir-lhe de apoio
• utilizar todos os recursos que facilitem sua compreensão (dramatizações, mímicas, materiais visuais)
• dar-lhes oportunidades para ler, escrever no quadro, levar recado para outros
Professores, como os demais colegas
• ficar atento para que participem das atividades extraclasse
• ler a frase ou a redação dos alunos junto com eles, para que possam
Complementar com sinais, dramatizações, mímicas sinais e desenhos etc
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