O Uso Do Geoprocessamento
Trabalho Universitário: O Uso Do Geoprocessamento. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: MarciadePaula • 9/10/2013 • 1.291 Palavras (6 Páginas) • 413 Visualizações
O USO DO GEOPROCESSAMENTO
O termo geoprocessamento denota a disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica e que vem influenciando de maneira crescente as áreas de Cartografia, Análise de Recursos Naturais, Transportes, Comunicações, Energia e Planejamento Urbano e Regional.
As ferramentas computacionais para geoprocessamento, chamadas de Sistemas de Informação Geográfica GIS - sigla em Inglês para SIG -, permitem realizar análises complexas, ao integrar dados de diversas fontes e ao criar bancos de dados geo-referenciados. Tornam ainda possível automatizar a produção de documentos cartográficos.
Num país de grande dimensão como o Brasil, com uma grande carência de informações adequadas para a tomada de decisões sobre os problemas urbanos, rurais e ambientais, o Geoprocessamento apresenta um enorme potencial, principalmente se baseado em tecnologias de custo relativamente baixo, em que o conhecimento seja adquirido localmente.
Muitos pesquisadores e especialistas na área preferem o termo "Geoinformática", que é mais geral que o termo "Geoprocessamento", e corresponde a uma analogia ao termo "Bioinformática". A Sociedade Brasileira de Computação (SBC) prefere este termo. A SBC possui uma comissão especial de Geoinformática e organiza anualmente o Simpósio Brasileiro de Geoinformática (GeoInfo). Mais facilmente falando são informações relacionadas a recursos naturais, cartografias, transportes, comunicações, e outros; por meio da informática.
Após o surgimento do Google Maps, do Google Earth e do WikiMapia uma verdadeira revolução está acontecendo. Pessoas que até então não tinham qualquer contato com ferramentas GIS, de uma hora para outra podem ter acesso à qualquer parte do planeta por meio de aplicações que misturam imagens de satélite, modelos 3D e GPS, sendo que o usuário necessita apenas ter conexão à internet.
A Microsoft possui também a sua solução de visualização do Globo terrestre em 3D, chamado de Virtual Earth (hoje Bing Maps). A NASA oferece o NASA World Wind um globo virtual destinado ao segmento de pesquisadores, programável por um SDK Java. Outra aplicação existente é o Arc Globe da Environmental Systems Research Institute (ESRI) com o Arc Globe, um visualizador de dados em 3D.
Fabricantes de aparelhos de celular já estão lançando telefones equipados com GPS e mapas. Montadoras já fabricam carros com sistemas de rastreamento por satélite.
A cada dia fica mais comum estar em contato com o Geoprocessamento, mesmo que não saibamos que ele está de alguma forma sendo usado.
O uso de ferramentas de geoprocessamento é fundamental nestes estudos de grande abrangência geográfica, sendo importante que o sistema de informações geográficas (SIG) - conjunto de dados vetoriais, imagens, tabelas de atributos e banco de dados organizados – seja utilizado na avaliação ambiental do projeto. Um SIG integrado ao sensoriamento remoto permite associar objetos à sua posição real sobre a terra, designar-lhes atributos e visualizá-los juntamente a outros objetos, com simplicidade e rapidez (Barbosa, 1997).
Conforme Ferreira e Santos (2010), para se gerenciar projetos como os de distribuição elétrica é preciso ter acesso rápido a informações corretas, confiáveis, atualizadas e disponíveis com rapidez e agilidade para auxiliar a tomada de decisão antes da execução dos serviços.
O geoprocessamento constitui uma ferramenta muito valiosa a ser utilizada em estudos de impacto ambiental de empreendimentos lineares. O diagnóstico de recursos hídricos em SIG contribui significativamente para diminuir e aperfeiçoar o trabalho de campo, uma vez que esta ferramenta permite observar as feições geográficas de forma holística.
É um conjunto de conceitos, métodos e técnicas criados em torno do processamento eletrônico de dados que opera sobre registros de ocorrência geo-referenciados, analisando suas características e relações geotopológicas para produzir informação geográfica.
Um SIG tem os seguintes componentes:
• Interface com usuário;
• Entrada e integração de dados;
• Funções de consulta e análise espacial;
• Visualização e plotagem;
• Armazenamento e recuperação de dado (organizados sob forma de um banco de dados geográficos).
A conversão de dados para SIG consiste na preparação de arquivos para o processamento e análise especial, atribuindo aos elementos um padrão quanto a sua representação e, principalmente, sua consistência.
Outro aspecto que deve ser abordado numa análise de impacto ambiental é o fato das fundações das torres serem efetuados apenas em solos que possuam
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