O autor pretende responsabilizar a empresa por uma doença profissional, a razão de ser surdo
Abstract: O autor pretende responsabilizar a empresa por uma doença profissional, a razão de ser surdo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pinelic • 21/5/2014 • Abstract • 657 Palavras (3 Páginas) • 333 Visualizações
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA
CÍVEL DA COMARCA DE ITAJUBÁ (MG).
Júlia , menor impúbere rua __, nº __, bairro __,
Cidade/Estado, CEP: __, neste ato representada por seu sócio gerente TIÃO, brasileiro,
solteiro, residente e domiciliado na rua __, nº __, bairro __, Cidade/Estado, CEP: __,
por seu procurador abaixo assinado (instrumento de mandato anexo), com escritório na
Rua __, nº __, bairro __, cidade, CEP ___, no processo de número __, que lhe move
DARIO, já devidamente qualificado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, com fundamento no art. 300 e seguintes do Código de Processo Civil,
apresentar CONTESTAÇÃO à presente ação indenizatória sob o rito ordinário, pelos
motivos abaixo expostos.
PRELIMINAR – DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA
Preliminarmente, cumpre ressaltar que este juízo é absolutamente incompetente
para conhecer do feito nos termos do art. 301, inciso II, do Código de Processo Civil.
Isso porque a ação proposta versa sobre direito de família e este juízo é de competência
exclusiva criminal. A incompetência material é absoluta, não comportando derrogação
por nenhuma das partes.
DO RESUMO DOS FATOS
Pretende o autor a responsabilização da empresa ré por moléstia profissional,
fundamentado ser portador de surdez. Pleiteia pagamento de pensão mensal vitalícia no
valor equivalente ao salário anteriormente percebido, a título de compensação pela
redução de sua capacidade laborativa, além da importância não inferior a 500
(quinhentos) salários mínimos a título de danos morais. DO MÉRITO
DA MOLÉSTIA PROFISSIONAL
A função exercida pelo autor na empresa ré, qual seja, de auxiliar de escritório,
não possui qualquer relação com sua surdez. Isto é fácil de notar pelo fato de o autor ter
trabalhado no aeroporto de Congonhas por dez anos, junto à pista de pouso (doc.2).
A possibilidade de ter adquirido tal moléstia em decorrência desta atividade é
evidente, tendo em vista os elevados índices de ruído produzidos na pista de pouso de
aviões, bem como o fato de que, quando da sua admissão na empresa ré, seu exame
admissional constatou redução na sua capacidade auditiva (doc. 3).
Ademais, insta consignar que a empresa ré é totalmente salubre, conforme
comprova mediante laudo anexo (doc. 4), o que inviabiliza a aquisição de moléstia
profissional alegada. E nos termos do art. 927, do Código Civil, somente aquele
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