O mercado não sabe a satisfação do consumidor de idade
Seminário: O mercado não sabe a satisfação do consumidor de idade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MarceloMeireles • 13/11/2013 • Seminário • 5.569 Palavras (23 Páginas) • 199 Visualizações
Mercado não sabe atender consumidor idoso
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Com o aumento da população idosa, surge um novo perfil de consumidor incompreendido nas suas necessidades pelo mercado varejista. 03/10/2011 - por Redação Portal na categoria 'Consumo'
Pesquisa realizada pela consultoria internacional A. T. Kearney aponta que o mercado varejista de todo mundo não entende a demanda deste idoso dos dias atuais. Um indivíduo que sabe exatamente o que quer e tem muito claro quais são suas necessidades e fragilidades. Assim nasce um novo consumidor, numeroso, exigente e desconhecido para um mercado voltado exclusivamente para o público jovem.
Esta pesquisa contemplou cerca de 2.500 mil pessoas entre 60 e 80 anos, de diversas faixas de renda e residentes de grandes cidades, vilas e áreas rurais de 23 países do mundo, representando 60% da população global. E foi notícia no Uol no dia 28 de setembro e tema de diversos comentários. Entre eles o de Guilherme Al Chaves, eu seu blog (Eu administrador).
Com o aumento da expectativa de vida da população, este cenário torna-se sério e preocupante. Muitas empresas não se deram conta de que um importante segmento está aberto, não se sente atendido e o pior, muitas vezes se vê enganado diante de novidades tecnológicas não compreendidas, como exemplo o uso adequado do e-mail ou uma linguagem complexa por parte do lojista.
Segundo a notícia, dentre os entrevistados, as principais reclamações são: a dificuldade de circulação nas grandes lojas ou alcançar os produtos nas prateleiras - estas consideradas altas ou baixas demais. A maioria também se queixou da dificuldade para ler os rótulos dos produtos e os preços.
O atendimento inadequado é outra questão em evidência: "De acordo com a maioria, não apenas falta pessoal nas empresas, mas também um treinamento adequado para os profissionais que atuam no setor", diz o estudo.
Outro ponto considerado foi a localização dos estabelecimentos comerciais: quanto mais próximo o estabelecimento estiver da residência do idoso, melhor.
As promoções também fizeram parte do estudo: o resultado parece surpreendente, mas preço não representa um problema para os idosos, o que conta é a qualidade do produto adquirido não importando as campanhas de marketing. Sobre o quesito quantidade, uma brasileira consultada pela pesquisa, informa: "No meu caso, as promoções não são tão interessantes. A quantidade de produtos é grande e, além do peso de trazê-los para casa, podem estragar muito rápido".
Fica, então, um alerta aos executivos: a população envelhece e nada acontece para atender as necessidades de um novo perfil de consumidor que surge e que tem demanda clara e precisa. Os novos tempos exigem outros olhares, uma escuta atenta e, acima de tudo, criatividade.
Sensibilização
Ainda em setembro, para melhorar o atendimento de idosos em supermercados, um deles, em São Paulo, fez um treinamento com jovens comerciantes para que eles sentissem na pele como é ser idoso. Esse tipo de ação educativa, comum nos Estados Unidos há alguns anos, está apenas chegando por aqui. Veja o vídeo que foi notícia na tevê Globo.
Mais da metade dos idosos querem viajar
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Pesquisa aponta que idosos representam uma parte significativa de consumidores ativos no mercado brasileiro. 11/06/2012 - por Redação Portal na categoria “Turismo” na categoria 'Turismo'
Com o aumento da população idosa, passam a ser frequentes as pesquisas encomendadas pelas empresas para avaliar o perfil e o potencial de compra desse segmento. Pensando nas perspectivas desse novo nicho de mercado, até então, pouco explorado, a Quorun Brasil, empresa especializada em pesquisa de mercado, realizou um estudo com homens e mulheres de 60 a 75 anos. Os resultados não surpreendem: Mais da metade dos brasileiros na terceira idade têm planos de conhecer as cidades e regiões mais famosas do Brasil, isto quer dizer que 58% dos entrevistados desejam viajar pelo País.
Na verdade o que parece interessante nos números é a avaliação do imenso potencial de consumo que a turma, considerada, da terceira idade, apresenta. Um campo vasto que pode ser trabalhado de acordo com o poder aquisitivo e condições de cada indivíduo.
A pesquisa aponta um dado importante: esses idosos são considerados ativos, visto que representam 14% da população brasileira e são responsáveis por cerca de R$ 2,4 bilhões de renda própria. Cláudio Silveira, economista e sócio-diretor da Quorum Brasil, justifica o resultado: “São consumidores que se tornaram mais velhos, mas que os hábitos continuam os mesmos”.
Parece o óbvio. Não é porque envelhecemos que mudamos nossos gostos e hábitos. Ao contrário, é justamente nesse momento da vida que queremos desfrutar, aproveitar, viver a vida, que em anos passados, por força das obrigações e trabalho, não conseguimos.
Os entrevistados também mostraram que ainda têm o gosto pela aventura, pelo inusitado, aquele forte desejo de sentir “um certo friozinho na espinha”. Os números parecem não mentir: 33% desejam andar de moto, saltar de paraquedas, passear de balão, andar de lancha e pilotar de avião. Outros 9% têm planos de comprar um carro, uma casa na praia, uma casa no campo, encontrar um namorado novo ou gravar um CD.
Em função dos resultados encontrados, a pesquisa concluiu que é preciso reavaliar os critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para considerar uma pessoa de 60 anos de idade como idosa. Podemos perceber que, neste caso, nem precisaríamos de pesquisas para um dado como esse.
Desejo versus realidade
Temos muitos desejos, mas a realidade financeira se apresenta bem diferente: apenas 4% do dinheiro que os idosos recebem é dedicado ao lazer. De acordo com a pesquisa, um total de 34%, ou seja, a maioria da renda, é gasta com moradia, água, luz, telefone e gás. Os remédios vêm em segundo lugar, à frente da alimentação, que aparecem com 24% e 22% dos investimentos, respectivamente.
Apesar disso, Cláudio Silveira avalia que, mesmo com as dificuldades, o público representa mais que um grande potencial: “Eles não viajam mais por outra razão. Eles têm uma despesa muito grande e sobra pouco para o lazer. Se a gente tivesse planos mais econômicos para esse tipo de segmento de mercado, eles viajariam muito mais”.
De acordo com o economista, algumas mudanças devem ser feitas, entre elas podemos falar de planos diferenciados para a terceira idade, custos
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