O papel das partes interessadas na sustentabilidade da empresa

O Papel dos Stakeholders na Sustentabilidade da Empresa

O objetivo do artigo foi de analisar a empresa Alfa e seus stakeholders e mostrar que uma gestão adequada dos mesmos pode ser positivo para o processo de sustentabilidade da empresa.

A expansão da consciência coletiva com relação ao meio ambiente e á complexidade das atuais demandas ambientais que a sociedade repassa ás organizações induz a um novo posicionamento por parte das organizações em face de tais questões. Nesse sentido, a busca de procedimentos, mecanismos, arranjos e padrões comportamentais desenvolvidos pelas empresas, delimitam aquelas que são mais ou menos capazes de responder aos anseios da sociedade.

As empresas contemporâneas precisam atrelar seus objetivos financeiros e econômicos às questões relacionadas com a cidadania, ética nos negócios e preservação do meio ambiente. Aos olhos da sociedade essa conduta vem sendo decisiva para definir prognóstico de sucesso ou fracasso empresarial. A característica da RSC é verificar o relacionamento ético que uma empresa tem com diversos grupos da sociedade conhecidos como stakeholders, que são aqueles indivíduos, grupos e outras organizações que tem interesse nas ações de uma empresa e que tem habilidade para influencia-la. Ao negligenciarem esses grupos algumas empresas já foram devastadas ou destruídas.

Os principais objetivos nas pesquisas de stakeholders têm sido identificar quem são os stakeholders da empresa e determinar quais tipos de influencia que eles exercem. Várias classes de stakeholders devem ser identificadas com base na possessão atribuída a um ou a combinação desses atributos, poder, legitimidade e urgência. A partir dessa definição, Mitchell identificou que a combinação desses atributos gera sete tipos diferentes de stakeholders.

Stakeholders Adormecidos – tem poder para impor sua vontade na organização, porém não tem legitimidade ou urgência. A empresa deve conhecê-lo para monitorar seu potencial.

Stakeholders Arbitrário – possui legitimidade, mas não tem poder de influenciar empresa nem alega urgência.

Stakeholders Reivindicador – o atributo mais importante dele na administração é a urgência.

Stakeholders Dominante – tem sua influência na empresa assegurada pelo poder e pela legitimidade, espera e recebe muita atenção da empresa.

Stakeholders Perigoso – Quando há poder e urgência, porém não existe legitimidade, o que existe é um Stakeholder coercivo e possivelmente violento; Para a organização pode ser um perigo literalmente.

Stakeholder Dependente – Tem alegações com urgência e legitimidade, porém depende do poder de outro Stakeholder para ver suas revindicações sendo levadas em consideração.

Stakeholder Definitivos – Quando possui poder e legitimidade, já praticamente se configura como definitivo. Quando, além disso, alega urgência, deve-se dar atenção imediata ao mesmo.

Para satisfazer os Stakeholders Chave, deve-se primeiro identificar aqueles que influenciam a organização; Deve avaliar o potencial desses Stakeholders em ameaçar a organização e o potencial desses Stakeholders em cooperar com a organização.

Stakeholders Dispostos a Apoiar – Possuem baixo potencial em ameaçar e alto potencial em cooperar.

Stakeholders Marginais – Não são nem altamente ameaçadores, nem especialmente cooperadores.

Stakeholders Indispostos a Cooperar – Possuem alto potencial de ameaça, mas baixo potencial em cooperação.

Stakeholders Ambíguos – Tem alto potencial em ameaçar, assim como em cooperar.

O potencial do stakeholder em cooperar, às vezes é ignorado, por que a análise geralmente enfatiza tipos e magnitudes de ameaças.

A pesquisa foi desenvolvida durante