O pastor do século 21
Por: rbconegundes • 18/3/2016 • Trabalho acadêmico • 2.004 Palavras (9 Páginas) • 459 Visualizações
Trabalho do Livro
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O Pastor do Século 21
(David Fisher)
Gislayne Borges Conegundes RA 38 - 4º Módulo
- Mencionar e explicar 08 princípios contidos no livro que devem ser aplicados na vida de um pastor no século 21. ( Descreva o Capítulo e a página em que se encontra o referido princípio e depois faça a explicação.
1º princípio – Identidade (pág.31 cap.1).
É bom recebermos orientações apenas de Deus, conforme Ele se revelou em Cristo. Embora a cultura contribua com uma parte muito significativa para a nossa formação e função como pastores, não devem vir dela as nossas principais orientações. E, embora as igrejas que servimos sejam subculturas com seus próprios estilos, formas, tradições e expectativas, elas não devem nos dar as ordens. Mesmo que a arte da administração tenha muito a oferecer à igreja e aos pastores em um mundo que se transforma rapidamente, as técnicas de gerência não podem definir a obra dos servos de Deus. Minha crise de identidade era, em parte, meu profundo anseio de significado em um mundo que não pode dar muitas orientações a um ministro de Deus.
Então, não que não precisemos uns dos outros no corpo de Cristo, mas nossa identidade tem , precisa estar centralizada no Deus vivo, sempre. Sabermos quem somos em Cristo.
Aprendi que há pouca satisfação na execução de tarefas sem uma identidade clara e fundamental (pág., cap.1).
2º princípio – Do Servir ( cap. 1, pág.34)
Também é certo que trabalhemos em um ambiente humano. Eu ainda convivo com estereótipos, papéis e expectativas. Ainda estou cheio de dúvidas e temores. Com frequência não me sinto bem como pastor. Quero a ratificação humana e o respeito da comunidade: às vezes, não gosto de ser pastor, especialmente quando existe algum abuso. Mas sei que Paulo estava certo. Sou um servo de Cristo. Esse é o fundamento de minha vida. Lá no escritório daquela igreja rural, descobri que Jesus me chamou para este trabalho com o propósito de que eu pastoreasse aquela parte de seu povo. Tudo mais no meu ministério flui dessa convicção fundamental. Quando lembro quem sou em Cristo e submeto-me a esse chamado, sinto-me livre e, desconfio, um pastor melhor.
O servir a Deus, de todo o coração, conta em fazer o que Ele ensinou aos seus discípulos. Estando em comunhão, juntos uns com os outros. Servindo no que for preciso. Compartilhando da Palavra e pão. Ainda que com lutas e dificuldades, e desafios, mas que como Ele, sou capaz de vencer, de superar e de avançar em direção ao propósito de proclamar o Reino de Deus.
3º princípio – Determinação ( cap.2 , pág.43)
Determinação a respeito do propósito do chamado, não se deixar levar por dificuldades e desafios, viver sempre pela Palavra e não pelos sentimentos, enfrenta-los da melhor maneira possível sempre na dependência do Senhor Espírito Santo. Ter o alvo fixo, caminhar em favor disso, olhando para o autor e consumador da fé. Que a Bíblia diz: seguir e prosseguir para o alvo, que é Cristo. Não desistir.
4º princípio – Respeito ( cap.2, pág. 43)
Ainda que você não concorde, não tenha idéias e pensamentos iguais, existe o limite do respeito, creio que o respeito se deve acima de tudo, crença, cor, raça, língua, cultura, lugar, respeito é sempre muito bem vindo.
5º princípio – Liderança, Governo (cap.3, pág.57)
Jerusalém, a cidade fortaleza, no meio do país, desafiava o governo de Israel. Davi era o rei, mas parte da nação não estava sob seu poder. A tarefa de Davi era imensa. Estabelecer seu governo.
Já ouvi dizer: o bom líder não é aquele que manda fazer, mas sim aquele que faz junto com você. Lado a lado, faz toda a diferença.
6º princípio – Consolidação (cap.3, pág.58)
Davi precisou consolidar um reino decente e derrotar seus inimigos, essa tarefa levou tempo, na verdade o rei tomaria Jerusalém apenas 07 anos depois, milhares deles ajudariam o novo rei a estabelecer o seu governo e soberania sobre o país. Consolidar, treinar, ensinar para que esses frutos se multipliquem. Deem frutos. Coração para o Rei, Pensamentos para o Reino.
7º princípio – Amor (cap.8 pág.208)
Não tenho certeza do que esperava ouvir, mas ouvi o que precisava. No final da palestra, o dr.Cronk advertiu : “se vocês não amam as pessoas, fiquem fora do pastorado!”. Fiquei aturdido dentro da minha alma, sabia que ele estava certo, mas minha cabeça argumentava violentamente contra esse pensamento. Eu estava apaixonado pelas ideias. Diariamente voava pela atmosfera dos conceitos sem corpo, firmemente embrulhados em livros e codificados pelos mestres. Era um mundo muito seguro. Amava cada minuto dele. Mas as pessoas! Era uma história diferente. Sabia a amarga experiência de que certas pessoas da igreja costumavam ser tão cruéis e danosas quanto as do mundo.
Pois é, tarefa árdua, de amar as pessoas condicionalmente, como Jesus o fez, amar e pronto! Amar acima de qualquer circunstância. Amar pelo simples fato de quem ela é, e não pelo que ela faz. Se eu fôr me basear no que elas fazem ou deixam de fazer...rsrs, direta ou indiretamente....talvez possa me frustrar. Sou falha a tal ponto, de não precisar apontar o dedo a ninguém. Mas Jesus deixa esse exemplo de amor de entrega, amor que se doa. Ah...assim busco, de ser o quanto mais parecida com Ele!!!
8º princípio – Igreja como Eclésia
Jamais vou esquecer minha primeira noite na “Sociedade dos pais Solteiros” na Igreja Evangélica Livre de Cristal. Eles me convidaram, como seu novo pastor, para conhecê-los . Reuniam-se todas as quintas-feiras à noite para estudos bíblicos e debates, embora muitos deles não frequentassem regularmente a nossa igreja. Muitos de seus membros conheceram a sociedade por meio de amigos. Tive conhecimento de que o grupo realizava um ministério poderoso, para atender a necessidades muitos especiais. Também soube que muitos dos pais solteiros se converteram a Cristo, por intermédio do ministério dos grupos familiares. Conhecia seus líderes e estava ansioso por conhecer seus métodos de trabalho. Quando entrei no recinto, imediatamente senti o sofrimento no ar. Nunca experimentei um sentimento semelhante. Aqueles pais solteiros, homens e mulheres, velhos e jovens, conheciam uma dor que não tem nome, tão forte que permeava o espaço. Senti-me esmagado. Eles tinham apenas uma pergunta para me fazer: ”esta igreja tem lugar para gente como nós?” “vocês nos aceitam?” etc.
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