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OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Por:   •  5/11/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.518 Palavras (15 Páginas)  •  181 Visualizações

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ESTADO DE RORAIMA

ACADEMIA DE POLÍCIA INTEGRADA CORONEL SANTIAGO

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE RORAIMA

DIRETORIA DE ENSINO, INSTRUÇÃO E PESQUISA

CENTRO DE ENSINO E INSTRUÇÃO BOMBEIRO MILITAR

OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

BOA VISTA - RR

2018


AL CHO BM SÉRGIO AULER

AL CHO BM OLIVEIRA

AL CHO BM CRISPIM

AL CHO BM LEMOS

AL CHO BM FRANÇA

AL CHO BM PATRÍCIA

AL CHO BM GAUGER

OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Trabalho apresentado à Diretoria de Ensino Instrução e Pesquisa, como requisito parcial para a obtenção de nota na disciplina de Planejamento e Gestão de Riscos e Desastres.

Instrutor: Emerson Gouveia – 1º TEN QOCBM 

BOA VISTA - RR

2018



SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 DESENVOLVIMENTO        6

3 CONCLUSÃO        12

REFERÊNCIAS        147


INTRODUÇÃO

        Desde o início do século XX, quando ocorreu a consolidação do termo desenvolvimento econômico, muito tem se debatido sobre significado e o alcance deste conceito.

        Em detrimento das diversas abordagens efetuadas sobre desenvolvimento econômico, novas características foram sendo auferidas a esse conceito fornecendo-lhe um caráter mais complexo e amplo. A princípio o desenvolvimento, que tratava somente de aspectos puramente econômicos, aos poucos passou a inserir também o aspecto social ao considerar também o bem-estar social como parte de seus objetivos. Com a preocupação atual em relação ao meio ambiente o conceito de desenvolvimento, de forma mais recente, incluiu também a questão da sustentabilidade dando origem ao conceito desenvolvimento sustentável que engloba três aspectos: econômico, social e ambiental. O desenvolvimento econômico sustentável é hoje um dos temas mais debatidos no campo das ciências econômicas. Este debate se dá no sentido de criar uma nova teoria de desenvolvimento econômico que sirva de alternativa para os modelos tradicionais de desenvolvimento. Com esta nova teoria se busca abordar o conjunto de problemas econômicos, sociais e ambientais da atualidade.

O tema do desenvolvimento sustentável vem sendo constantemente abordado internacionalmente, principalmente nos espaços do sistema ONU (Organização das Nações Unidas), buscando o desenvolvimento de ações voltadas para a redução da pobreza, atendimento das necessidades básicas e melhores condições de vida à população. Os desastres ambientais ocasionados ou acelerados pela ação humana atingiram proporções antes não vistas, ocasionando morte de centenas de pessoas e considerável perda da biodiversidade, fazendo com que países do mundo todo começassem a refletir, trazendo aos encontros diplomáticos a discussão de tais preocupações de forma mais efetiva, construindo e adotando o modelo de desenvolvimento que vem sendo praticado.

Apesar dos países apresentarem diferenças significativas quanto ao seu modelo político-econômico interno, demonstram semelhanças quanto ao objetivo de alcançarem altos níveis de riqueza onde o crescimento econômico aparece como alvo a ser atingido, com a pretensão de trazer benefícios e bem-estar à população. Diante desse contexto, o atual modelo de “desenvolvimento” que engloba as desigualdades sociais, destruição dos recursos naturais, crescimento demográfico desmedido e sobreposição de culturas deixarão consequências graves ao futuro do planeta. Os “avanços” como a tecnologia, crescimento econômico, aumento da expectativa de vida interferem diretamente na sociedade moderna, exigindo um modelo de desenvolvimento que consiga equilibrar os “avanços” com as respectivas consequências humanas, econômicas, sociais e ambientais.

                Em termos econômicos, o principal problema, sem dúvida, é a aceleração da exploração dos recursos naturais, desconsiderando: a capacidade de recuperação dos ecossistemas, os problemas sociais gerados e os problemas propriamente econômicos que o atual ritmo econômico impõe. O debate atual sobre este assunto gira em torno da necessidade de estabelecimento de níveis de crescimento econômico compatíveis com a recuperação de recursos e a sustentabilidade dos mesmos para as próximas gerações.



DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

                A preocupação da economia com a natureza e o papel que a mesma desempenha dentro do processo produtivo não é um assunto tratado apenas nos últimos anos. Já em meados do século XVIII autores da economia clássica como David Ricardo, François Quesnay, Thomas Malthus e Stuart Mill, entre outros, mostraram preocupação com a natureza. Os autores da escola clássica demonstraram preocupação em relação à natureza ou os recursos por ela fornecidos. Esta preocupação, contudo, pode ser justificada pelo contexto histórico destes autores. Durante os séculos XVIII e XIX, ocorreu a transição do eixo da economia baseado na agricultura para a produção industrial a partir da revolução industrial. O conjunto de inovações tecnológicas tanto na indústria como no campo permitiram novos patamares de produção. A fome e a explosão demográfica relatados por Malthus nessa época fruto deste processo implicaram no surgimento de questionamentos relacionados com a correta utilização da terra, principalmente, para os teóricos pertencentes à escola fisiocrata.

                A escola neoclássica, ao contrário da clássica não deu relevância, como alguns teóricos clássicos, a questões como: a importância dos bens naturais no processo produtivo, a sustentabilidade e a escassez e os limites do crescimento da economia. Contudo, a escola neoclássica através dos modelos de Pigou e Coase, principalmente, deu os primeiros passos para o início da inserção dos problemas ambientais dentro da mesma. Segundo Montibeller (2004, p. 85), a problemática ambiental é abordada pelo pensamentoneoclássico através do conceito de externalidade. A utilização do instrumental neoclássico para o tratamento das externalidades ambientais começou a ser feita, segundo informa Montibeller (2004, p. 85-6), a partir da década de 1960. Este autor argumenta que o desinteresse anterior à década de 1960 se deve a consideração da inesgotabilidade dos recursos materiais e de energia empregados pelo processo produtivo.

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