OBRE OS EFEITOS DA PRÁTICA DE DANÇA DO VENTRE
Artigo: OBRE OS EFEITOS DA PRÁTICA DE DANÇA DO VENTRE. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: betaniaalencar • 12/11/2013 • 3.688 Palavras (15 Páginas) • 291 Visualizações
MARIA BETÂNIA ALENCAR MOURA
A AUTOPERCEPÇÃO DE MULHERES ADULTAS SOBRE OS EFEITOS DA PRÁTICA DE DANÇA DO VENTRE
Artigo apresentado à Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharelado em Educação Física.
Orientadora Prof.ª Msc. Nilza Maria do V. P. Martinovic
Brasília
2013
Artigo de autoria de Maria Betânia Alencar Moura, intitulado “A AUTOPERCEPÇÃO DE MULHERES ADULTAS SOBRE OS EFEITOS DA PRÁTICA DE DANÇA DO VENTRE” apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de bacharelado em Educação Física da Universidade Católica de Brasília, em 21/06/2013, defendida e aprovada pela banca examinadora abaixo assinada:
___________________________________________________________________
Prof.ª Msc. Nilza Maria do V. P. Martinovic
Orientadora
Educação Física/UCB
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Prof.ª Msc. Mônica Vieira de Souza
Avaliadora
Educação Física/UCB
Brasília
2013
Aos meus pais, que me propiciaram uma vida digna onde eu pudesse crescer, acreditando que tudo é possível, com honestidade.
Às minhas irmãs e sobrinhos que sempre me incentivaram nas minhas decisões.
À minha orientadora, por sua paciência, dedicação e incentivo constante.
“A dança é uma das raras atividades humanas em que o ser humano se encontra totalmente engajado: corpo, espírito e coração”.
Maurice Bèjart
A AUTOPERCEPÇÃO DE MULHERES ADULTAS SOBRE OS EFEITOS DA PRÁTICA DE DANÇA DO VENTRE
Maria Betânia Alencar Moura
Msc. Nilza Maria do V. P. Martinovic
RESUMO: A Dança do Ventre promove benefícios tanto para o corpo quanto para a mente, acessível a qualquer pessoa independente da faixa etária, melhora a postura, proporciona maior flexibilidade, equilíbrio, leveza nos movimentos e melhora a coordenação motora, ajuda também na sensibilidade de pensar, agir e sentir. Estimula o autoconhecimento e melhora a timidez, a criatividade e a imaginação. Além de proporcionar alegria, prazer, bem estar, paz e tranquilidade. O objetivo deste estudo foi analisar a autopercepção de mulheres adultas sobre os efeitos da prática da dança do ventre. Este estudo caracterizou-se como pesquisa descritiva e do tipo qualitativa. A amostra foi composta de forma aleatória por 60 mulheres com faixa etária de 18 a 40 anos que praticam a dança do ventre com mínimo de três meses. Para a coleta de dados foi utilizado como instrumento de medida um questionário composto por cinco questões fechadas e elaborado pela própria pesquisadora, em anexo. Os resultados revelaram que para a maioria das entrevistadas, ao iniciar com a Dança do Ventre o objetivo era aprender a dançar. Ao vivenciar a prática, a mulher percebe que os benefícios e os motivos mudam. Conclui-se que a autopercepção destas praticantes de Dança do Ventre apresentou de forma positiva os verdadeiros benefícios que são apontados na literatura sobre a prática deste estilo de dança. Os benefícios mais citados foram: aumento da autoestima, aumento da feminilidade, consciência corporal, prazer e bem estar, definição do corpo, melhora da flexibilidade, postural corporal.
Palavras-chave: autopercepção, autoestima, benefícios.
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos a dança do ventre vem sendo praticada pelas mulheres brasileiras com o objetivo de conhecer, aprender e usufruir de todos os benefícios que a mesma proporciona. Sendo assim, ela começou a ser vista com um olhar mais acadêmico tendo em vista que seus movimentos trazem vários benefícios para a mulher.
Segundo Moro (2004), a dança do ventre é uma arte milenar que surgiu no antigo Egito; era considerada uma arte sagrada praticada exclusivamente pelas sacerdotisas. Somente elas sabiam praticar os movimentos e expressar sentimentos através do corpo, que entrava em sincronia com a música. Dançar era permitir o alívio das tensões, o relaxamento e a abertura para sentimentos. Prieto (2001) relata que as celebrações sagradas eram presididas por mulheres, pois as sociedades antigas as consideravam Sacerdotisas, em templos erguidos somente para as Deusas como Ishtar, Ísis, Brigit, Artêmis e Diana.
A dança faz parte do inconsciente, do instinto do ser humano. É uma necessidade natural, pois a criança é capaz de seguir ritmos movimentando-se, antes mesmo de falar ou andar, a capacidade de dançar é inata ao homem, mesmo que limitada pela coordenação imatura, utiliza as possibilidades de movimentos com liberdade, apenas sentindo a cadência do ritmo. Por meio da movimentação da dança é possível transformar um estado emocional. A dança surgiu antes do canto e da música, ela acompanhou a evolução do ser humano e foi a forma primitiva de se expressar e manifestar emocionalmente (MARTINS, 2005).
A dança, de um modo geral, é extremamente importante como meio de diálogo, de reflexão e de possibilidades de revisão de conceitos, pois o respeito a si próprio e ao outro está presente em sua prática, que traz aprendizados que podem levar a transformações, reafirmações, concepções e princípios, na busca de uma construção mais significativa de nosso código de valores (BRASIL, 2006).
Para Silva e Damiani (2005) a dança traz benefícios ímpares como a sensibilidade e percepção do corpo, para emancipá-lo no “cuidar de si”,
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