ORGANIZAÇÃO DE FORMAÇÃO: PERSPECTIVA EDUCATIVA
Projeto de pesquisa: ORGANIZAÇÃO DE FORMAÇÃO: PERSPECTIVA EDUCATIVA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Liliansamp • 6/11/2014 • Projeto de pesquisa • 658 Palavras (3 Páginas) • 244 Visualizações
ORGANIZAÇÃO DE APRENDIZAGEM: UMA PERSPECTIVA EDUCACIONAL
Resumo
Com o mercado globalizado a concorrência entre as empresas está acirrada e a qualidade é o mínimo exigido para que as organizações sobrevivam. Teorias e modelos de aprendizagem são disseminados por toda a organização e os recursos humanos são envolvidos nos processos de tomada de decisões. As organizações são obrigadas a reaprender a aprender, priorizando-se o todo e a aprendizagem em grupo, na busca de soluções para os problemas.
Descrição do assunto
Segundo Garvin, (1993) "uma organização de aprendizagem é aquela que tem a habilidade de criar, adquirir e transferir conhecimento e de modificar seu comportamento para refletir sobre novos conhecimentos e insights (p. 04)."
Nas organizações de aprendizagem as pessoas não são treinadas para exercer suas funções, mas sim educadas a desempenhar com satisfação suas atividades, desenvolvendo o espírito de equipe e a criatividade. Nesse sentido, os estudos de Paulo Freire têm contribuído significativamente para a aprendizagem organizacional.
Paulo Freire (1997) aborda a diferença entre treinar e educar, descrevendo que treinar é aprender as técnicas e habilidades necessárias para determinado fim, enquanto que educar é muito mais do que isso, "não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção" (p. 25).
Paulo Freire também aponta a importância do professor respeitar a individualidade do educando e aproveitar suas vivências e experiências no ato de educar. Assim, é possível fazer a ponte entre os conhecimentos que o educando adquiriu no decorrer de sua vida e os conhecimentos técnicos e acadêmicos.
Ao analisar a maneira como está se desenvolvendo a aprendizagem nas organizações, percebe-se que o ser humano está sendo valorizado e reconhecido. Também, seus sentimentos, emoções e experiências são considerados fatores vitais para o comprometimento do indivíduo com seu trabalho e com a organização.
A interação entre as pessoas também é um ponto importante para favorecer a aprendizagem organizacional. Paulo Freire considera essa questão ao descrever que entre aluno e professor há uma troca mútua de conhecimentos e questionamentos, onde quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.
Na organização de aprendizagem o ambiente favorece a criação de objetivos compartilhados, gerando um sentimento de coletividade que permeia a organização e dá coerência às diferentes atividades, contribuindo para o engajamento e participação das pessoas e auxiliando-as a resolver os problemas juntas e com maior eficiência do que se fossem resolver isoladamente.
Paulo Freire considera que o professor precisa respeitar a autonomia dos educandos, favorecendo a participação na resolução de problemas e questões que lhes envolvam; além de tomar decisões pertinentes ao modo como está acontecendo a aprendizagem e a troca de conhecimentos. O trabalho do professor se dá com os alunos e não sobre eles ou do professor consigo mesmo.
O professor também deve possuir bom senso, respeitar a dignidade do educando, sua identidade, seu modo de pensamento e sua história de vida; já que são fatores essenciais
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