ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

Instituição concedente do estágio

Nome da Instituição: Pezinho no Chão

Endereço: Avenida Alameda Gravatá, nº 01, Quadra 301, Conjunto 09, Cep: 71.904-000, Águas Claras- Taguatinga/DF.

Telefone: (61) 3049-1188

Responsável: Roberta Shauer de Souza da Silva

I – INTRODUÇÃO

Este relatório tem como objetivo documentar minha experiência no decorrer do período em que vivenciei na prática tudo que tenho aprendido na teoria. Visa apresentar a descrição do local onde foi realizado o estágio, o período de duração e as atividades desenvolvidas. A regência foi feita no período vespertino nos dias: 31 de Março e 7, 14 e 18 de Abril de 2014. Conforme combinado com a professora regente, pois no primeiro dia da semana é passado um assunto e no decorrer dos dias são feitas atividades para fixar o tema. Entretanto, nos dias 14 e 18 de Abril os temas foram datas comemorativas, por isso estão na mesma semana. A professora me passou os assuntos que os alunos estavam estudando como: os numerais, vogais e corpo humano (Higiene, cuidados com o corpo, exercícios físicos, etc.).

Através do estágio eu pude aplicar alguns conceitos adquiridos no período do curso de Pedagogia, pois foi um momento de aprendizado, um momento de tirar as dúvidas, de integrar-se ao novo ambiente em que irei trabalhar, e que a partir da observação e da atuação de outros profissionais da área, consegui traçar o perfil de professor que quero ser.

Fui apresentada às crianças, pela professora, que ficaram cheias de contentamento por contarem com uma nova integrante /Tia para interagirem, brincarem, aprenderem.

A prática em sala de aula nos leva a refletir como será nosso dia a dia como professor. Enquanto estamos estudando apenas as teorias, não temos ideia do que é estar frente a uma classe e ser o responsável pela mediação do conhecimento às crianças, a responsabilidade é grande.

A experiência vivida na sala do Pezinho no Chão – Centro de desenvolvimento Infantil me mostrou claramente o que significa ser professora na Educação Infantil. Saber como trabalhar determinado conteúdo, com paciência, amor, criatividade e alegria, para que a criançada realmente se desenvolva, aprenda com compreensão, é algo realmente gratificante e pude ver e participar de como é ser um professor de verdade, na prática.

Portanto, é no estágio prático em sala de aula, que o futuro professor tem a oportunidade de se aperfeiçoar para exercer com êxito sua profissão.

Características da Escola:

A Creche e pré-escola Pezinho no chão- Centro de desenvolvimento Infantil tem capacidade para 80 crianças. Mas, atualmente atende 60 pequenos infantes, com idade entre quatro meses e três anos. A distribuição se dá da seguinte forma: berçário I – 13 crianças de três meses a um ano; berçário II – 10 crianças de um ano a um ano e seis meses. Maternal I – 12 crianças de um ano e sete meses a dois anos; maternal II – 12 crianças de dois anos a dois anos e onze meses, maternal III – com crianças de três anos a três anos e 11 meses, com atendimento integral e parcial. A Creche ainda conta com duas salas equipadas, destinada a Psicomotricidade, música e cinema para as crianças de um a três anos. A instituição conta com 5 professores; 8 auxiliares de berçário; 5 auxiliares do maternal; 10 estagiares sendo 5 pela manhã e 5 pela tarde 2 cozinheiras; 1 secretária; 1 coordenadora pedagógica e administrativa.

Quanto à estrutura física, a creche conta, além das salas de aulas, uma secretaria equipada com um arquivo, armário de aço, três mesas com cadeira e três dois notebooks. Uma cozinha equipada com um fogão de seis bocas, uma geladeira, liquidificador, batedeira, pia, refeitório amplo com mesas e bancos e cadeirinhas adequadas para o berçário e banheiros adaptados para os pequeninos. Berçário I - equipado com, moveis e equipamentos adequados para atender as crianças conforme as suas necessidades. Ainda existe a disposição das crianças, uma área externa com parquinho (escorregador, gira-gira, balanço), caixa de areia, espaço gramado e arborizado para recreação, onde são realizadas as brincadeiras livres.

A sala de aula na qual realizei o estágio possui uma janela grande, uma porta de acesso, três lâmpadas fluorescentes, duas prateleiras, quadro negro, uma mesa do professor, três mesas com quatro cadeiras cada, proporcionais ao tamanho das crianças, um DVD e uma televisão.

A decoração das paredes é feita com desenhos em Eva, letras, números e datas de aniversários.

A rotina do Pezinho no chão é organizada, mas bastante flexível. Está repleto de afetos nas atividades como: comer, dormir, trocar fraldas, dar banho, etc. As crianças chegam por volta das sete horas da manhã, tomam café, participam das atividades recreativas com as auxiliares, tomam banho, trocam roupas, almoçam, fazem a higiene bucal e dormem. As catorze e trinta os pequenos lancham, participam das atividades didático-pedagógicas dentro e fora da sala de aula, depois tomam banho, jantam, fazem higiene bucal e juntos com seus professores, aguardam por seus pais, que chegam em horários variados.A relação professor/aluno é de atenção, carinho, cuidado, amizade, aprendizagem. As docentes as descrevem como animadas, espertas, interessadas e curiosas.

Observação e Interação.

No decorrer das observações pude ver que a professora usava a sala de aula e tudo o que há nela para explicar sobre o assunto do dia. Ela usava o calendário, vídeos infantis educativos os objetos, brincadeiras e até o lanche para dar ênfase ao assunto abordado. Desta maneira os alunos fixavam mais o tema proposto. Por se tratar de crianças de dois anos, a professora usava esta tática para atrair sua atenção e fazer com que eles identificassem no dia a dia os assuntos dados em sala de aula.

No momento de avaliar o que eles aprenderam a professora sempre dava a oportunidade para que todos mostrassem o que aprenderam, mas sempre mantendo o foco nas conquistas dos pequeninos e até mesmo comemorando esses feitos. Percebi que é muito importante o incentivo do professor ao aluno que aprende os conteúdos, porém, o incentivo deve ser ainda maior com aqueles que demonstram dificuldades; a busca por outros meios para