ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Trabalho Universitário: ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: dsilvasantos • 3/6/2014 • 2.449 Palavras (10 Páginas) • 311 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Nome: RA:
Ana Maria Rodrigues 5735130561
Laena da Silva 5528989410
Marlene Peneda 5393117752
Daniela Santos 5726989181
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina Organização e Metodologia do Ensino Fundamental , 5º semestre, sob orientação da professora-tutora à distância Adalgisa Berganin Diples
Introdução
O Presente desafio nos propõe à refletir e entender o Ensino Fundamental ampliado para nove anos,duração esta que estava previsto na lei de Diretrizes e bases 9.394/96 e no Plano Nacional de Educação,objetivando matricular as crianças de 6 anos neste nível de ensino. Destacando a questão das metas e objetivos propostos pelo plano atual, atingindo diretamente outras metas desse atendimento da Educação Infantil e a extinção das classes de alfabetização que ainda existirem na educação infantil. De forma indireta, várias outras metas e objetivos propostos para a Educação Infantil e ensino fundamental serão atingidos,embora,a Lei Federal nº 10.114 estabelece que o primeiro ano de ensino Fundamental deverá ter as características semelhantes às dos últimos anos da Educação infantil.
Campinas
MARÇO/2014
ETAPA 1
ORGANIZAÇÃO E A ESTRUTURA DO SISTEMA DE ENSINO BRASILEIRO
O que se espera do professor atual, é que não restrinja o seu trabalho a execução de tarefas já pensadas e elaboradas, pois isso agrega pouco valor ao aluno. Acredita-se que deva resgatar a sua capacidade de pensar, organizar e incentivar o uso de ferramentas para o ensino-aprendizagem, através de tecnologia e recursos audiovisuais.
É fundamental que o professor rompa com a sua resistência à produção cientifica e tecnológica, resgatando a sua responsabilidade junto à sociedade, entendendo que o ensino e aprendizagem escolar funcionam como um processo produtivo onde não é apenas ensinar, mas também estabelecer relações sociais fortalecendo a instituição onde atuam.
Vale lembrar que o papel do professor é disciplinar e contribuir para o grande projeto que é a educação, efetivando melhorias nas condições de vida da população, especialmente da parcela mais marginalizada e sem oportunidade, que não é possível para todos e é estreitamente vinculada ao poder de compra. As classes populares têm uma única escolha: a das escolas públicas municipais ou estaduais, que nem sempre estão disponíveis.
O olhar reflexivo e crítico do professor são fundamentais para o sistema de ensino, porém não é o suficiente já que a realidade da educação brasileira tem sido bem diferente da desejada nos princípios definidos pelo art. 2º da LDB/96 e definidos pelo art. 206 da Constituição Federal de 1988.
Segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2009), após 10 anos da promulgação da Constituição Federal de 1988 pouca coisa havia mudado na educação no Brasil; o analfabetismo não foi erradicado e não ocorreu a universalização do ensino fundamental conforme previa o art. 60 das Disposições Transitórias da Constituição (revogado pela Emenda Constitucional nº 53, de 19 de dezembro de 2006).
O poder de controle do sistema está no planejamento, processo este, que questiona o envolvimento e participação do Magistério e da sociedade civil no conjunto de responsabilidades para com a educação, e também no fornecimento de recursos para os alunos.
De um lado a luta da sociedade por melhorias na educação brasileira, que pede mais qualidade e condições de aprendizagem, e do outro o MEC que é o órgão responsável por proporcionar a educação escolar brasileira a todos os cidadãos, seja do infantil ao superior que não tem executado seu papel de forma transparente e eficiente.
O ministério da educação tem a responsabilidade de definir e executar políticas nacionais de inclusão como, por exemplo, a educação indígena e pessoas com necessidades especiais ou até mesmo aos moradores de zonas rurais.
Diante de tantas atribuições, o MEC está dividido em vários órgãos subordinados como, por exemplo, o Conselho Nacional de Educação, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anésio Junqueira.
Com uma estrutura organizacional definida, o MEC deveria articular-se bem com os órgãos e entidades federais, oferecendo apoio técnico ao Fundef junto a estados e municípios, porém tem deixado a desejar já que nem todas as suas políticas educacionais tem sido aplicadas a rede de ensino no país. A falta de investimento nas construções de novas escolas e a manutenção das já existentes faz com que milhares de crianças na idade de creche e pré-escolas fiquem de fora.
Por outro lado, a falta de capacitação e os baixos salários dos funcionários e professores somados à situação social e financeira que o país enfrenta, tem transformado as instituições de ensino em depósitos de crianças, onde pais e responsáveis deixam seus filhos sem se preocupar na qualidade do serviço que está sendo prestado.
Outro problema enfrentado pela educação é a crescente falta de interesse dos alunos pela escola devido a um sistema precário e ineficiente.
Falta investimento para atualizar e inovar as práticas pedagógicas, melhorar a capacitação dos profissionais da educação e a obrigatoriedade de um currículo defasado que torna o sistema inerte e impossibilita a
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