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ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

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Por:   •  11/9/2014  •  2.582 Palavras (11 Páginas)  •  323 Visualizações

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BRASÍLIA – DF

24 DE ABRIL DE 2014

O SISTEMA DE EDUCAÇÃO INFANTIL BRASIL

Hoje a escola básica brasileira encontra-se em nova etapa. Depois de passados 21 anos da promulgação da Constituição Federal, e 14 anos de aprovação da LDB, vivemos ao mesmo tempo um momento apresenta novos desafios para os educadores, mas que ainda não conseguiram superar muitos dos velhos problemas que sempre atingiram a educação no país.

As mudanças, como a expansão da educação infantil, a inclusão das crianças de seis anos na escola obrigatória, a extensão do ensino fundamental para nove anos, soma-se a desafios não superados, heranças de tempos passados, as taxas de repetências mais alta da América Latina, as alfabetizações mal sucedidas de alunos com acesso á escola, mas sem acesso a aprendizagem, a falta de integração entre a pré-escola e as primeiras séries, a formação inadequada dos professores, as condições desiguais de funcionamento das escolas públicas e muitas outras.

Nas estatísticas do ministério da educação de 2007 mostram que existem, no Brasil seis milhões e meio de crianças matriculadas na educação infantil, um milhão e meio em creches, e cerca de cinco milhões nas pré-escolas e no ensino fundamental cerca de 18 milhões. Esse número mostra a realidade. Hoje as matriculas na educação infantil já representam mais de um terço daquelas no primeiro segmentos do ensino fundamental.

Durante muito tempo, lamentou-se no país, a grande proporção de crianças da escola pública que nunca tinham frequentado a pré-escola.

Pois esta realidade mudou, hoje os professores têm melhores condições para levar um bom ensino para a educação infantil.

As propostas curriculares da educação infantil e das primeiras séries foram pensadas e propostas de forma independente, existem poucas experiências no país de integração curriculares entre estas duas etapas da educação básica.

Os primeiros anos de vida são importantes no ponto de vista da aprendizagem e da socialização das crianças pequenas. O desenvolvimento da linguagem oral, o amadurecimento motor amplo e fino, as interações entre pares e entre crianças e adultos, a noção de identidade, e reconhecimento próprio.

Nas palavras de Emília Ferreiro: “assim como os objetivos da alfabetização do início da escola primária necessitam redefinir-se, também necessitam redefinir-se os objetivos da pré-escola com respeito á alfabetização. Não se trata de adotar as praticas ruins da escola primária, seguindo este ou aquele método de ensinar a ler e escrever, nem de manter as crianças afastadas de todo o contato com a língua escrita. Na pré-escola não se deve ensinar porem permitir que a criança aprenda”

Ao propor diferentes formas de proporcionar as crianças uma aproximação e uma maior familiaridade com a escrita e a leitura desde a pré-escola e também nas primeiras séries a autora mostra como converter a alfabetização e recriá-la em objeto de ação e não de contemplação dentro da escola, preparando a criança para a escola.

Neste modelo, a escola obrigatória é claramente o parceiro dominante e o papel da educação infantil é preparar a criança para que esteja pronta a atender os requisitos exigidos pelo ensino fundamental. A palavra chave é a “prontidão”, entendida como o ajustamento da criança ás exigências do sistema escolar.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS.

Como vantagens destacam-se:

 Oferecer maiores oportunidade de aprendizagem no período de escolarização obrigatória;

 Assegurar que ingressando mais cedo no sistema de ensino às crianças prossigam nos estudos alcançando assim mais nível de escolaridade;

 Aumento do número de crianças incluídas no Sistema de Educação beneficiando os setores populares;

 Escolarização mais construtiva;

 Contribui para mudanças na estrutura e na cultura escolar

 Concebe nova estrutura de organização dos conteúdos considerando o perfil dos alunos;

 A nível internacional crianças são alfabetizadas até mesmo antes dos 6 anos. Aprender a ler e escrever são desafios, mas esta fase é favorável ao desenvolvimento cognitivo das crianças aprenderem de forma lúdica, na contação de histórias e acessos aos livros infantis. Introduzir e estimular a criança no mundo social valorizando oportunidade de interação para que ela construa conhecimentos.

Da mesma forma que existem muitas vantagens temos alguns pontos de desvantagens também nesta ampliação do Ensino Fundamental principalmente com as crianças de 6 anos que devem ser observados.

De acordo com a Psicopedagoga Nelba Pisacco ler e escrever mais cedo não garante mais vantagens, destacando que aos cinco, seis e sete anos as crianças estão passando por uma fase de transição entre o período pré-operatório e operatório concreto da forma de raciocínio, ou seja, nesta fase ela entende o mundo de forma diferente. Do ponto de vista de equiparação segundo pesquisas internacionais lendo aos cinco, seis ou sete anos chegam ao mesmo parâmetro de desenvolvimento mais tarde:

“É como a criança que aprende andar aos dez meses e outro depois de um ano de idade. Andar mais cedo não garante que essa criança será um atleta.”

Muitas vezes o trabalho de alfabetização é feito de forma inadequada, fazendo com que ela não sinta prazer no aprendizado.

Deve se respeitar o tempo de cada uma para o aprendizado.

Outro ponto é que a infância não pode ser abolida. Nesta idade entre 05 e 06 anos a crianças estão prontas a aprender, mas não estão prontas pra responsabilidades como prova por exemplo.

O importante conforme a Psicóloga Mylen Laidan é adaptar o ensino de uma forma não tão rigorosa, mas utilizando o lúdico, diminuindo o impacto de tanta responsabilidade e evitando que a criança seja sobrecarregada e desencadeie transtornos que podem levar até mesmo uma depressão.

Daniel Cara, Coordenador da Campanha Nacional pelo Direito a Educação diz que a criança de cinco e seis anos esta sendo pressionada a terminar o primeiro ano do Ensino Fundamental já lendo e escrevendo e nessa idade o fundamental é estimular o contato com o mundo social,

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