OS MÉTODOS E TÉCNICAS ERGONÔMICAS
Por: potrancu • 4/2/2018 • Exam • 1.830 Palavras (8 Páginas) • 414 Visualizações
ERGONOMIA
Nome: Moisés Inocêncio
Anderson
Renan
METODOS E TECNICAS ERGONOMICAS
Analise Ergonômica:
De acordo com a norma reguladora a análise ergonômica deve contemplar, no mínimo, os seguintes tópicos: 1) descrição das características dos postos de trabalho; 2) avaliação da organização do trabalho; 3) relatório estatístico; 4) relatório de avaliações; 5) registro e análise; 6) recomendações ergonômicas.
Apresentação da analise ergonômica:
A análise ergonômica deve ser formalmente apresentada em documento escrito, datado, com folhas numeradas e rubricadas, contemplando obrigatoriamente as seguintes etapas de execução:
- Explicitação da demanda;
- Análise das tarefas, atividades e situações de trabalho;
- Divulgação e discussão e dos fatores com o trabalho envolvidos;
- Recomendações ergonômicas especificas para os postos avaliados;
- Avaliação e revisão das providências adotadas com a participação dos trabalhadores, supervisores e gerentes;
- Avaliação da eficiência das recomendações.
Técnica do Questionário:
Os questionários escritos para autopreenchimento são meios eficientes e baratos quando se quer consultar um grande número de pessoas em pouco tempo, principalmente quando feitos on-line.
As respostas aos questionários podem ser aberta ou fechadas. Os questionários abertos assemelham-se a entrevistas e demandam de muito tempo. Os fechados oferecem certo número de opções para as respostas e são de fácil processamento, que pode ser feito por computador.
Escala de Borg:
A escala de Borg ou Tabela de Borg foi criada pelo fisiologista sueco, para fazer a classificação da percepção subjetiva do esforço. O trabalhador utiliza a escala para apontar sua própria percepção de esforço ou desconforto.
A escala numérica de 6 a 20 pontos, variava proporcionalmente á frequência cardíaca de 60 a 200 batimentos por minutos. Posteriormente, essa escala foi ajustada para vaiar de 0 a 1ª, abrangendo 12 intensidades de esforços.
DIAGRAMA DE AREAS DOLOROSAS:
O diagrama de áreas dolorosas foi proposto Corlett e Manenica (1980). O corpo humano com vista dorsal é dividido em doze seguimentos corporais simétricos, facilitando a localização de áreas que os trabalhadores sentem dores. Munido desse diagrama o analista de trabalho entrevista os trabalhadores ao final de um dia de trabalho. A seguir pede-se que eles avaliem o grau de desconforto que eles sentem em cada um dos seguimentos indicados no diagrama. Esse desconforto é avaliado em seis níveis que variam de zero a cinco.
As principais vantagens desse diagrama são o seu fácil entendimento e a possibilidade de fazer quantificação do desconforto em doze partes do corpo.
QUESTIONÁRIO NÓRDICO:
Esse questionário apresenta um desenho do corpo humano dividido em nove partes. Para cada uma dessas partes os trabalhadores devem responder sim ou não avaliando três situações.
Você teve algum problema nos últimos 7 dias?
Você teve algum problema nos últimos 12 mese?
Você teve que deixar de trabalhar algum dia nos últimos 12 meses devido ao problema?
Em relação ao diagrama de áreas dolorosas o questionário nórdico tem a vantagem de estender o prazo de ocorrência dos problemas aos últimos doze meses.
TÉCNICAS DE CHECKLIST: É basicamente um questionário contendo itens considerados importantes para um diagnóstico rápido de uma situação. Usa-se também para conferir tarefas importantes no trabalho. Assim, objetiva reduzir esquecimentos, erros e prevenir riscos.
Essa técnica é muito aplicada nos serviços de manutenção, no setor de segurança e na aviação.
Em ergonomia existem vários checklists bastante utilizados para avalição dos fatores de riscos osteomusculares. As técnicas usuais de checklist são:
PLIBEL, CHECKLIST DE KEYSERLING,CHECKLIST DE RODGERS, QUICK EXPOSURE CHECKLIST, CHECKLIST DE MICHIGAN, STRAIN INDEX, KODAK ERGONOMICS CHECKLIST, CHECKLIST NIOSH.
OWAS: O Sistema OWAS é uma técnica prática de registro e análise de posturas, desenvolvida por três pesquisadores finlandeses. Encontraram 72 posturas típicas, que resultaram de diferentes combinações das posições do dorso, braços e pernas e a carga portada.
A postura do corpo como um todo é descrita em função destas classificações por um código de seis dígitos. Os quatro dígitos iniciais classificam a postura do dorso, dos braços, das pernas e da carga. Os dois dígitos finais indicam o tipo de atividade. As 252 combinações de posturas possíveis são classificados em quatro categorias de ação são eles:
Classe 1: postura normal, que dispensa cuidados, a não ser em casos excepcionais.
Classe 2: postura que deve ser verificada durante a próxima revisão rotineira dos métodos de trabalho.
Classe 3: postura que deve merecer atenção a curto prazo.
Classe 4: Postura que deve merecer atenção imediata.
RULA:
A técnica RULA foi desenvolvida para avaliar o trabalho de digitadores, focando a sobrecarga nos membros superiores. Avalia o trabalho muscular estático e as forças exercidas pelos seguimentos corporais.
Essa ferramenta utiliza uma planilha com diagramas para facilitar a identificação das amplitudes de movimento nas articulações de braço, antebraço, mão, pescoço, tronco, pernas e pés.
Grupo A: avalia os membros superiores e faz uma estimativa de postura e força.
Grupo B: Avalia o corpo e faz uma estimativa de postura e força.
Nível 1: pontuação 1 ou 2. A postura é aceitável,não sendo necessárias investigações.
Nível 2: pontuação 3 ou 4. São necessárias investigações a médio prazo.
Nível 3: pontuação 5 ou 6. É necessário investigar e tomar providencias a curto prazo.
Nível 4: pontuação igual ou superior a 7. É necessário investigar e tomar providencias imediatas.
REBA:
O REBA foi desenvolvido como uma evolução do RULA, visando avaliar posturas de todo o corpo de prestadores de serviços. O protocolo do REBA é aplicado para os dois lados do corpo e para todas as posturas que foram identificadas como importantes de serem avaliadas.
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