OTIMIZAÇÃO DO GARGALO PRODUTIVO

UNINGÁ – UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ

FACULDADE INGÁ

EDSON LUIZ GIROLDO

OTIMIZAÇÃO DO GARGALO PRODUTIVO: DO LEVANTAMENTO À IMPLEMENTAÇÃO DAS MELHORIAS

MARINGÁ

2013

EDSON LUIZ GIROLDO

OTIMIZAÇÃO DO GARGALO PRODUTIVO: DO LEVANTAMENTO À IMPLEMENTAÇÃO DAS MELHORIAS

MARINGÀ

2013

SUMÁRIO

1 - RESUMO …......................................................................................................... 4

2 - INTRODUÇÃO …............................................................................................... 4

3 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA …....................................................................... 4

4 - A EMPRESA …................................................................................................... 5

4.1 - WORKSHOP PARA GERENCIA …................................................................ 6

4.2 - LEVANTAMENTO DEDOS …......................................................................... 6

4.3 - ANÁLISE DE DADOS …................................................................................... 7

4.4 - IMLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS …........................................................ 8

5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS …......................................................................... 8

6 - REFERENCIAS ….............................................................................................. 8

1- Resumo

Este artigo descreve um projeto universidade-empresa envolvendo a identificação e a melhoria dos gargalos de produção em uma empresa do setor elétrico. O trabalho se restringira ao setor de bobinagem (SET2), um dos gargalos produtivos da empresa. Inicialmente serão coletados dados sobre o processo e as operações realizadas. Através da análise e comparação destes dados, serão priorizadas as atividades que despendam mais tempo sem agregar valor ao produto. Juntamente com os grupos, constituídos por operadores do setor, serão propostas melhorias, para eliminar ou reduzir o tempo e a forma de realizar as tarefas.

Palavras-chave: Otimização de Gargalo, Produção Enxuta, Setor Elétrico.

2 - Introdução

Este artigo apresenta um projeto para uma empresa fabricante de transformadores elétricos, onde serão aplicados parcialmente os conceitos da Produção Enxuta, os conceitos da Teoria das Restrições e o estudo de tempos e movimentos.

O modelo de organização industrial japonês (Produção Enxuta) é largamente difundido entre as empresas do Japão e do mundo. A maioria das empresas geralmente “compra estas técnicas”, desconsiderando a visão global e sistêmica, não conseguindo vislumbrar suas implicações mais amplas na estrutura da organização, (MÜLLER, 1996).

Apesar da Produção Enxuta estar bem difundida, tanto no meio acadêmico quanto na mídia, poucas empresas, no Brasil, obtiveram sucesso em reproduzi-la. Isto se deve ao fato de que cada empresa possui uma realidade específica e que a aplicação de qualquer modelo de organização industrial deve ser adaptada à particularidade de cada uma. A realidade brasileira impõe vários obstáculos para a adoção de mudanças organizacionais, dentre as quais, destacam-se: a constante mutação nos cenários político, econômico e social do Brasil, o baixo nível educacional da população, o baixo dinamismo tecnológico e a característica predatória das condições e relações de trabalho tradicionais, (FLEURY apud MÜLLER, 1996).

Inicialmente, os conceitos teóricos envolvidos na aplicação prática serão expostos. Em um segundo momento, a empresa auxiliada será descrita. Ao final serão apresentados os passos do levantamento dos dados, as possibilidades de melhoria levantadas, as ações que serão implantadas e as ações que serão postergadas para um segundo momento.

3 - Revisão Bibliográfica

O método de trabalho a ser utilizado na empresa irá abordar a utilização conjunta de técnicas de Produção Enxuta, da Teoria das Restrições e do estudo de tempos e movimentos.

De acordo com Monden (1984), a Produção Enxuta é um método racional de fabricar produtos pela eliminação de elementos desnecessários na produção, com o propósito de reduzir custos. Na lógica da Produção Enxuta, as melhorias no posto de trabalho devem ser executadas a partir das operações que restringem a correta operação do sistema de produção tanto em termos qualitativos, quanto em termos quantitativos, (KLIPPEL, 2003).

A Teoria das Restrições relaciona-se à análise e ao balanceamento do fluxo do processo e o saneamento dos gargalos num sistema de produção. De acordo com Goldratt (1997), a seguinte seqüência de atividades é estabelecida: i) identificar as restrições do sistema; ii) explorar a restrição para então subordinar todos os demais recursos a ela; iii) elevar a sua capacidade e; iv) se a atual restrição não for mais um gargalo, encontrar a próxima retornando ao passo inicial. A identificação