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Por:   •  16/10/2014  •  689 Palavras (3 Páginas)  •  315 Visualizações

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7.1 Diversos tipos de cultura

Podemos definir cultura em um sentido amplo e antropológico, conforme foi abordado anteriormente,

significando tudo que o ser humano produz ao construir sua existência. Assim, diferentes povos criam

suas próprias e diferentes culturas. Já em sentido restrito, podemos entender por cultura as diversas

produções intelectuais de um povo, expressas na arte, filosofia, ciência, religião, enfim, nas diversas

obras espirituais. Nessa acepção, falamos em cultura erudita, cultura popular, cultura de massa, cultura

popular individualizada.

A cultura erudita, segundo Aranha (2006, p. 61),

[...] é a produção elaborada, acadêmica, centrada no sistema educacional,

sobretudo na universidade, também conhecida como cultura de elite

ou alta cultura, por ser produzida por uma minoria de intelectuais das

mais diversas especialidades (escritores, artistas em geral, cientistas,

tecnólogos).

8 KANT, HANNAH ARENDT E A EDUCAÇÃO

8.1 Kant – educação para autonomia: a saída da menoridade5

Esclarecimento [Aufklärung] é a saída do homem da sua menoridade, da

qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de se servir do

entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado

dessa menoridade se a sua causa não reside na falta de entendimento, mas

na falta de decisão e de coragem em se servir de si mesmo sem a direção de

outrem. Sapere aude! Tem a coragem de fazer uso de teu próprio entendimento,

tal é o lema do esclarecimento [Aufklärung] (KANT, 2005, p. 64, grifo do autor).

Kant explica no seu texto Resposta à pergunta: que é “esclarecimento”? que liberdade corresponde à

autonomia, isto é, ser capaz de seguir as próprias leis pensadas pelo sujeito moral, e não simplesmente

seguir passivamente o que é ditado. É poder fazer uso do próprio esclarecimento, que para Kant, significa

a saída do homem da menoridade, condição esta caracterizada como a incapacidade de utilizar o próprio

entendimento, sem a orientação de outrem. Para esse filósofo, a não saída da condição de menoridade

é culpa do próprio homem, que não tem coragem de fazer uso do seu entendimento, por preguiça

e covardia. Por um lado, existe a preguiça em mudar de posicionamento e, por outro, covardia para

tomar tal atitude. “É tão cômodo ser menor!” Por isso, é mais fácil continuar sendo o que se é: menor.

Muitos preferem simplesmente não pensar, já que há aqueles que pensam por eles: o padre, o médico,

o político, entre outros. Esses tutores procuram manter os homens sob sua orientação, prevenindo‑lhes

5

O texto desse item foi extraído e adaptado de: Fernandes,

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