Operadores logísticos
Tese: Operadores logísticos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: brunafreitasr • 16/10/2014 • Tese • 1.107 Palavras (5 Páginas) • 374 Visualizações
Operadores logísticos
Operadores logísticos envolvem o uso de companhias externas para realizar funções logísticas que anteriormente eram realizadas dentro da empresa (Robeson et al., 1994, p. 20).
O que são e que funções desempenham
As atividades logísticas requerem uma aplicação intensiva de capital. Para mover e armazenar materiais e distribuir produtos é necessário muito espaço de armazenamento, equipamentos, mão-de-obra e cada vez mais são necessários também computadores com hardware e software específico (Robeson et al., 1994, p. 508). Os operadores logísticos são companhias externas que são contratadas para realizar funções de gestão e distribuição dos materiais de determinada empresa. No típico contrato logístico, o fornecedor do serviço integra mais que uma funcionalidade dentro da cadeia de abastecimento. Uma diversa área de atividades é fornecida, como por exemplo (Robeson et al., 1994, p. 509):
• Consolidação da carga de diversos locais; Gestão do transporte de materiais entre diversos armazéns; Desconsolidação ou reconsolidação de produtos no armazém central para entrega em remessas nas lojas; e Gestão das cargas de transporte para as lojas.
Canal logístico.
Os operadores logísticos também fornecem suportes físicos e infra-estruturas, tais como (Robeson et al., 1994, p. 510): Caminhões; Armazéns; Serviços de mão-de-obra e gestão; e Serviços específicos (em alguns casos) incluindo:
• Gestão do inventário;
• Preparação da produção;
• Planejamento estratégico da distribuição;
• Aquisição de locais;
• Disposição do armazém.
Quando recorrer a operadores logísticos
No clima atual de recursos seriamente limitados, é necessário para sobreviver conseguir uma produtividade competitiva. Como tal, cada vez mais os gestores colocam questões fundamentais nas áreas da logística. Questões como:
• O que se está, precisamente, disposto a pagar por cada atividade logística?;
• É realmente preciso o controle direto das atividades logísticas da empresa?;
• Pode-se suportar uma organização interna na empresa focada apenas na logística?;
• É possível a redução de custos com a contratação de atividades logísticas a um operador logístico?
Embora de extrema relevância os custos representam apenas metade do importante. A outra metade é o serviço. O canal logístico forma um dos interfaces chave de um negócio, conectando a empresa com os seus fornecedores num dos lados e os seus clientes no outro.
Uma quebra ao longo deste canal, seja ela devido a uma falta de comunicação relativamente a uma encomenda, a falta de material ou componentes, um atraso ou danificação nas entregas podem ter efeitos devastadores na relação entre o cliente e o fornecedor.
Como as cadeias de abastecimento e de distribuição na logística têm vindo a ficar cada vez mais complexas, as oportunidades para falhas em qualquer uma delas tem vindo a aumentar também. Os gestores, face a estas situações e à elevada competitividade com altos níveis de qualidade, têm que colocar outro conjunto de questões fundamentais:
• Consegue-se manter a qualidade sem o controle direto das atividades logísticas da empresa?;
• É prudente abandonar o desenvolvimento do conhecimento interno da empresa na área da logística?;
• Se subcontratarmos o controle das atividades logísticas da empresa não estaremos a lidar só com uma redução nos custos, mas com uma perda de contato direto com os clientes a um período curto de tempo?.
A sub-contratação de atividades logísticas a uma empresa externa representa uma grande oportunidade em alguns casos mas, representa também riscos em outros. A incerteza inerente na subcontratação, é de fato uma das maiores razões de existirem muito poucos contratos logísticos. No fundo, é sempre mais fácil manter o status quo mas, ignorar o potencial adjacente a um contrato logístico é talvez o caminho com mais riscos deles todos. Apenas um olhar mais experiente e uma análise profunda dos custos e benefícios podem ajudar uma empresa a reconhecer se a subcontratação é ou não uma alternativa melhor que a enfrentam atualmente (Robeson et al., 1994, p. 508).
Benefícios com o ambiente competitivo dos dias de hoje as empresas estão constantemente em busca de uma maneira de melhorarem a sua eficácia operativa alcançando vantagem competitiva. Um número de fatores ambientais tem vindo recentemente a dificultar essa busca, criando desafios particularmente nas funções logísticas:
• O abrandamento da economia mundial aumentou a pressão para reduzir os custos totais tentando aumentar a margem de lucro;
• A globalização da produção e distribuição tem vindo a aumentar a complexidade e os custos das funções logísticas;
• A competição tem forçado muitas companhias a expandir a diversidade de produtos para se manterem competitivas, aumentando assim a sua responsabilidade perante o cliente, reduzindo o tempo de vida dos produtos, mas adicionando complexidade e custos logísticos;
• A restrição de capital que muitas companhias enfrentam, significa que em alguns casos o referido capital apenas está disponível para ser empregue em atividades essenciais como a produção e desenvolvimento de novos produtos. O capital para renovar bens logísticos e melhorar os sistemas de informação logísticos é reduzido.
Quando corretamente implementados, os operadores logísticos podem ajudar a cumprir estes desafios. O potencial na redução de custos da subcontratação tem sido provado a nível mundial, onde muitas empresas tem conseguido reduções substanciais nos gastos logísticos.
Nomeando apenas algumas vantagens de utilização, os operadores logísticos podem permitir à empresa a redução na realização de transportes em economias de escala
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